Estamos
numa seqüência de três textos, desenvolvendo o tema: “Os dois colegas de ministério”. O primeiro foi “Barnabé e Paulo”.
Neste texto vamos
desenvolver o segundo tempo da história destes dois ilustres obreiros, que
será: Paulo e Barnabé.
Quando
lemos o capítulo 13 de Atos, encontramos o Espírito Santo ordenando à igreja de
Antioquia que enviasse a Barnabé e Paulo para a obra missionária. No decurso da
obra missionária, percebemos o apóstolo Paulo naturalmente assumindo uma
posição de liderança nesta equipe, que tinha João Marcos como auxiliar (At
12:25 ; 13:5).
Paulo
e Barnabé trabalharam juntos durante a primeira viagem missionária. Começando
pela ilha de Chipre, onde pregaram em Salamina e Pafos, foram depois à Perge e
Antioquia da Psídia. Já nestas cidades estes colegas de ministérios passaram
por experiências sobrenaturais. Em Pafos, Paulo, cheio do Espírito Santo,
sentenciou Elimas, o encantador a ficar cego, devido a sua atitude maldosa para
com o Procônsul, tentando desviar a sua fé. Em Antioquia da Psídia Paulo e
Barnabé chegam numa sinagoga judaica (aliás era comum eles começarem pelos
judeus) e lá temos uma longa pregação de Paulo, mostrando a eles, através do
resumo da História de Israel, que em Cristo cumpre-se a promessa do Redentor.
Nesta cidade eles vivem a experiência de conversão de judeus, gentios, mas
também a rejeição de outros judeus, que os expulsaram da cidade.
Em
Icônio, Paulo e Barnabé presenciaram conversões, mas também tentativa de apedrejamento,
o que fez com que eles fossem para Listra e Derbe. Em Listra tentaram idolatrar
a Paulo e Barnabé, por causa da cura de um coxo. Depois, alguns judeus que
vieram de Antioquia e de Icônio apedrejaram a Paulo. Passado este episódio,
Paulo e Barnabé passaram pelas cidades onde tinham evangelizado e, além de
confirmarem a fé dos discípulos, deixaram obreiros lá. Por fim, voltaram à
Antioquia da Síria, de onde tinham sido enviados inicialmente.
O
que se destaca neste período é que Lucas nos deixa perceber que o Espírito
Santo tinha dado a Paulo a liderança no ministério. Confirma-se o ministério de um dos mais extraordinários
ministros do evangelho da História da Igreja. Apascentador, evangelista,
doutrinador, maior escritor de livros da Bíblia. Paulo entendeu, de forma
tremenda o valor da graça de Deus, personificada na pessoa bendita do nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo. Não apenas interpretou a graça, mas, acima de
tudo viveu a graça! Enfim, nesta fase, a liderança está com Paulo!
No
capítulo 13, no versículo 9, Paulo toma a palavra e sentencia o encantador. No
versículo 13 do mesmo capitulo, está escrito: “Tendo Paulo e seus
companheiros...”. No versículo 16 é Paulo quem pede silêncio e prega o longo
sermão aos judeus de Antioquia da Psídia. Em Listra, quando tentaram idolatrar
a Paulo e Barnabé, diz o texto que chamavam Barnabé de Júpiter e Paulo de
Mercúrio “...porque era ele o que dirigia a palavra” At 14: 12.
Quantas
experiências gloriosas viveram estes obreiros nesta viagem missionáia! Quantas
conversões, quantos milagres, mas também quantas lutas e desafios!
Houve,
contudo, um fato que não pode ser desprezado no decurso desta obra missionária.
A Bíblia relata que, quando Paulo, Barnabé e João Marcos chegaram Perge, “João,
porém, apartando-se deles, voltou para Jerusalém” At 13: 13.
Este
fato ocorrido servirá para que possamos compreender o contexto do terceiro
tempo da História destes dois colegas de ministério, que será, agora: Paulo sem Barnabé. Porém será
desenvolvido no próximo texto. Acompanhe!
Deus nos abençoe!
Pr. Cláudio César
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