sexta-feira, 5 de julho de 2013

OS DOIS COLEGAS DE MINISTÉRIO 2


            Estamos numa seqüência de três textos, desenvolvendo o tema: “Os dois colegas de ministério”. O primeiro foi “Barnabé e Paulo”.
            Neste texto vamos desenvolver o segundo tempo da história destes dois ilustres obreiros, que será: Paulo e Barnabé.
            Quando lemos o capítulo 13 de Atos, encontramos o Espírito Santo ordenando à igreja de Antioquia que enviasse a Barnabé e Paulo para a obra missionária. No decurso da obra missionária, percebemos o apóstolo Paulo naturalmente assumindo uma posição de liderança nesta equipe, que tinha João Marcos como auxiliar (At 12:25 ; 13:5). 
            Paulo e Barnabé trabalharam juntos durante a primeira viagem missionária. Começando pela ilha de Chipre, onde pregaram em Salamina e Pafos, foram depois à Perge e Antioquia da Psídia. Já nestas cidades estes colegas de ministérios passaram por experiências sobrenaturais. Em Pafos, Paulo, cheio do Espírito Santo, sentenciou Elimas, o encantador a ficar cego, devido a sua atitude maldosa para com o Procônsul, tentando desviar a sua fé. Em Antioquia da Psídia Paulo e Barnabé chegam numa sinagoga judaica (aliás era comum eles começarem pelos judeus) e lá temos uma longa pregação de Paulo, mostrando a eles, através do resumo da História de Israel, que em Cristo cumpre-se a promessa do Redentor. Nesta cidade eles vivem a experiência de conversão de judeus, gentios, mas também a rejeição de outros judeus, que os expulsaram da cidade. 
            Em Icônio, Paulo e Barnabé presenciaram conversões, mas também tentativa de apedrejamento, o que fez com que eles fossem para Listra e Derbe. Em Listra tentaram idolatrar a Paulo e Barnabé, por causa da cura de um coxo. Depois, alguns judeus que vieram de Antioquia e de Icônio apedrejaram a Paulo. Passado este episódio, Paulo e Barnabé passaram pelas cidades onde tinham evangelizado e, além de confirmarem a fé dos discípulos, deixaram obreiros lá. Por fim, voltaram à Antioquia da Síria, de onde tinham sido enviados inicialmente.
            O que se destaca neste período é que Lucas nos deixa perceber que o Espírito Santo tinha dado a Paulo a liderança no ministério. Confirma-se o  ministério de um dos mais extraordinários ministros do evangelho da História da Igreja. Apascentador, evangelista, doutrinador, maior escritor de livros da Bíblia. Paulo entendeu, de forma tremenda o valor da graça de Deus, personificada na pessoa bendita do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Não apenas interpretou a graça, mas, acima de tudo viveu a graça! Enfim, nesta fase, a liderança está com Paulo!
            No capítulo 13, no versículo 9, Paulo toma a palavra e sentencia o encantador. No versículo 13 do mesmo capitulo, está escrito: “Tendo Paulo e seus companheiros...”. No versículo 16 é Paulo quem pede silêncio e prega o longo sermão aos judeus de Antioquia da Psídia. Em Listra, quando tentaram idolatrar a Paulo e Barnabé, diz o texto que chamavam Barnabé de Júpiter e Paulo de Mercúrio “...porque era ele o que dirigia a palavra” At 14: 12.
            Quantas experiências gloriosas viveram estes obreiros nesta viagem missionáia! Quantas conversões, quantos milagres, mas também quantas lutas e desafios!
            Houve, contudo, um fato que não pode ser desprezado no decurso desta obra missionária. A Bíblia relata que, quando Paulo, Barnabé e João Marcos chegaram Perge, “João, porém, apartando-se deles, voltou para Jerusalém” At 13: 13.
            Este fato ocorrido servirá para que possamos compreender o contexto do terceiro tempo da História destes dois colegas de ministério, que será, agora: Paulo sem Barnabé. Porém será desenvolvido no próximo texto. Acompanhe!
Deus nos abençoe!

Pr. Cláudio César

Nenhum comentário:

Postar um comentário