terça-feira, 16 de julho de 2013

NÃO CONFUNDA ORAÇÃO COM OMISSÃO


            Temos vivido dias difíceis. Os valores da família e da vida tem sido relativizados. Claro que, num país laico, as pessoas tem direito de defender o que julgam certo para elas,  então, nós também temos o direito de defender o que julgamos certo para nós. Nas condições normais de crescimento, em breve seremos 40% neste país. Com vistas nisto, urge que tenhamos discernimento espiritual e maturidade. Alguns irmãos na fé, não sei se para justificar sua indiferença ou desconhecimento, tem dito apenas: “temos que só orar”, outros afirmam, “este mundo não é nosso mesmo”.
            É claro que devemos orar a Deus pelas autoridades constituídas, isto é bíblico, “ Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações,intercessões e ações da graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade” I Tm 2: 1,2. É claro, também, que devemos ser submissos às autoridades, “  Toda alma esteja sujeita às autoridades...” Rm 13:1a.
            Agora convenhamos, quando Paulo diz que devemos orar por todos os homens, não significa que devemos nos omitir quanto aos erros destes homens. Pelo contrário, quando João Batista erguia sua voz profética denunciando o pecado de Herodes, não significava que ele estava sendo insubmisso e nem desprezando a oração pela autoridade constituída!
            Temo que no Brasil nossos líderes, tanto pastores como cantores, entrem pelo mesmo caminho de muitos líderes norte-americanos, que estão “abençoando” Barack Obama, sem questionar suas atitudes anti-bíblicas. Nossa voz profética deve ser demonstrada sim, orando pelas nossas autoridades e nos submetendo ( até o ponto que não nos façam ter que ser insubmissos a Deus e Sua Palavra) a elas. Contudo ela é demonstrada, também, na defesa dos valores bíblicos e no combate ao pecado.
            O Brasil está passando por um momento delicado, no que diz respeito aos valores morais. A família tradicional está sendo ameaçada. Estamos presenciando a “desconstrução da heteronormatividade”, que é um planejamento dos direitos humanos da ONU e, no Brasil, apoiado pelo atual Governo Federal. O casamento gay foi aprovado pelo CNJ com o “silêncio aprovador” do Governo. O conceito de vida está sendo relativizado, por causa da pressão feita para a liberação do aborto irrestrito. È a chamada“descriminalização do aborto”. O pl122 está prestes a ser aprovado e tantas outras coisas que estão rondando bem de perto nosso país.
            Cada oportunidade que qualquer líder tenha, não deve servir apenas para “massagear” o ego da autoridade, mas, sim, para ser profeta de Deus, defendendo os valores absolutos estabelecidos por Ele na Sua Palavra e que devem servir de parâmetro para a sociedade! Em II Cron 7: 14, junto com o clamor, está o “se converter dos seus maus caminhos”. Deus não vai abençoar um povo que destrói os valores da família e da vida! Devemos dizer isto às autoridades!
            Defendi e conclamei a igreja onde sou um dos pastores para um clamor específico pela nossa nação. Agora, há momentos em que devemos é marchar, com coragem e defesa dos valores bíblicos. Se não for feito assim, poderá ser omissão, e isto, torcendo para que não seja coisa pior, conivência. Deus nos guarde!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

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