quarta-feira, 31 de julho de 2013

DEPOIS DO SHOW...



            Bom, passados os dias da visita do líder maior da Igreja Romana ao Brasil, um pouco mais longe do foco da mídia e das emoções associadas a isto, desejo expressar uma opinião de cristão evangélico, sim, me orgulho de ser cristão e de ser evangélico! 
            Justifico o tema por causa do foco dado por um jornal norte americano à visita do Papa ao Brasil, comparando-o a um astro de rock, por causa da recepção que teve.
            Depois de toda a “massificação” intensa e ininterrupta da mídia, tanto antes, como durante ( parecia até que quase todas as redes de TV abertas pertenciam ao Vaticano, pois não se limitavam em dar uma informação, mas sim fazer uma convocação ), esqueceram que mídia aberta até tem o direito de cobrir qualquer evento religioso, mas não o de agir como se fosse adepto de alguma delas, pois o Brasil é  um país laico!
            Depois de a Prefeitura ter dado vários dias de feriado durante o evento de uma religião ( como se não bastasse a quantidade de feriados católicos num país laico).
            Depois dos milhões gastos para esse evento. Milhões estes do dinheiro público, do imposto de quem é ou não católico, diga-se de passagem!
            Enfim, depois de tudo isso, ter a amplitude que teve em uma programação de caráter mundial era até uma questão de obrigação, pois, se nós evangélicos, sem a cobertura da mídia ( ou com uma mínima cobertura e algumas até pejorativas), associado ao fato de que nós custeamos nossos próprios eventos e também de que não temos feriados  decretados para as nossas realizações, levarmos 2 milhões às ruas ( como já teve a marcha para Jesus e um evento de um grupo evangélico)é até um ato heróico.
            Primeiro, desejo dizer que dou-me ao direito de fazer uma análise segundo o que, de fato, entendo que contribuiu ou não para o progresso do Evangelho de Cristo e para a divulgação do Reino de Deus, já que o Papa julga ser o sucessor de Pedro e o legítimo representante de Cristo na terra. A pergunta que se faz é: O que de fato Pedro diria numa oportunidade tão grande como esta? Qual seria a sua principal mensagem?
            Analisando o livro de Atos, no capítulo 4, onde está registrado um sermão do apóstolo Pedro, podemos destacar 2 versículos: 11 e 12. No versículo 11 consta: “ Ele é a Pedra que foi rejeitada pelos homens, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular”, fazendo uma referência a Jesus Cristo, ou seja, Pedro disse que Jesus e não ele era a Pedra da Igreja!
            No versículo 12 Pedro diz: “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos” , referindo-se também a Jesus.
            Comparando este sermão com outros de Pedro, podemos afirmar que, certamente o apóstolo traria uma mensagem Cristocêntrica e conclamando ao arrependimento e à salvação, como, por exemplo, no capítulo 2 de Atos.
            O Pontífice da Igreja romana foi até uma figura simpática, carismática e diplomática ( e é óbvio que o Vaticano não substituiria um Papa em plena atividade, por outro, para que ficasse na mesma!) , contudo, foi longe de ser um legítimo representante da mensagem real e cristalina do Evangelho, segundo as Escrituras!
            O Evangelho segundo as Escrituras aponta para Jesus Cristo, e só Jesus. O Papa fez, na prática, os Católicos ficarem mais “Mariocêntricos”, ou “Mariólatras” ou ainda, “Aparecidólatras”.
            O Evangelho, segundo as Escrituras, afirma que a Igreja é o canal do perdão de Deus, que é concedido mediante a obra redentora de Jesus Cristo na cruz do Calvário, porém jamais irá afirmar que Ela ( a Igreja), nem seus ministros, são os perdoadores ( neste sentido soteriológico). O Papa disse que ele e a Igreja Romana concederiam o perdão a quem participasse da JMJ.
            O Evangelho segundo as Escrituras prega a mensagem de amor ao pecador, mas não ao pecado. Meu pai,o pastor Sebastião Laurindo sempre afirma que “ Evangelho que deixa o pecador acomodado no seu pecado não é verdadeiro”. O Papa foi, no mínimo, omisso ou dúbio na questão da união gay. Era uma excelente oportunidade para dizer que devemos amar as pessoas, mas devemos, também, chamar pecado de pecado.
            O Evangelho segundo as Escrituras afirma que o verdadeiro Carisma ou dons espirituais na Igreja faz ela ficar mais Cristocêntrica e não Mariocêntrica. O Espírito Santo veio para glorificar a Cristo ( Jo 16:14)
            O Evangelho, segundo as Escrituras, afirma que a Igreja de Cristo é a “coluna e firmeza da verdade”. O Papa disse que não tinha os dados da perda de fies católicos para os evangélicos no Brasil. Pense comigo, será que o Vaticano não tem os dados de um dos maiores países católicos do mundo?
            Muitas outras coisas poderiam ser colocadas, porém estas são suficientes para afirmar que, do ponto de vista bíblico, não houve nenhuma pregação verdadeira do Evangelho de Cristo. Pelo contrário, o Brasil ficou mais idólatra!
            Preocupa-me o fato de que, alguns evangélicos não estão enxergando desta forma. Creio que não devemos confundir o respeito e a consideração que temos de ter com outros seguimentos religiosos, com ecumenismo religioso. A Igreja romana, na verdade, estava é preocupada em levantar a imagem deles no Brasil, devido à perda de fies para as igrejas evangélicas. O Data Folha publicou que os católicos desceram para 57%, enquanto os evangélicos estão na casa dos 30%. É interessante; alguns pastores que não apóiam, por exemplo, eventos como a marcha para Jesus, apoiaram e elogiaram a vinda do Papa. É triste, porém verdade. Contribuíram para o culto a Aparecida e não apóiam eventos em grande porte dos seus irmãos evangélicos! Imaginem se nos uníssemos? Levaríamos 4 milhões às ruas, dizendo: “Feliz é a nação cujo Deus é o senhor”!  
Concluo dizendo que cada um tem o direito de seguir o que quiser e a quem quiser, porém, nós evangélicos, não podemos esquecer de que os reformadores do passado tiveram a coragem de não se curvar, nem se render à imperiosa Roma religiosa. Lutero preferiu ser excomungado  e ter que se abrigar num castelo para não morrer, do que  renegar sua fé ( daí surgiu o hino Castelo forte). John Hus não foi apenas morto, mas suas cinzas jogadas no mar, por pregar contra a idolatria romana. Wycliffe, grande precursor da Reforma na Inglaterra, foi perseguido e excomungado e, depois de morrer devido a um derrame, seu corpo foi queimado, e isto porque questionava a autoridade papal, a transubstanciação, a idolatria e outras doutrinas romanas. Calvino, teólogo francês, teve que ir para a Suíça para não queimar na fogueira da inquisição. Só não deixou esfriar a  mensagem de que a salvação é pela graça e não por obras e que somente Jesus Cristo é nosso Salvador e Mediador.
            Quando leio a biografia destes homens e vejo que, através dos séculos a Igreja romana não abriu mão de nenhum desses dogmas, pelo contrário, cada vez mais afunda-se neles e comparo com a atitude ecumênica de alguns ministros evangélicos, chego a conclusão de que Deus precisa levantar mais reformadores.Teve até cantor evangélico cantando na JMJ e  “irmã” evangélica pedindo para o Papa abençoar seu filho!
Sempre afirmo que nós não vamos abençoar aos católicos, aos quais amamos, nos “catolicizando”, mas sim, evangelizando-os.
            Enquanto isto, a Babilônia religiosa segue seu caminho através dos tempos, pois a Bíblia assim o diz. Só que sempre  houve períodos na Igreja de Cristo em que o avivamento era um grande fogaréu  aceso, porém,  houve também momentos que ficou apenas uma centelha, MAS DEUS NUNCA DEIXOU APAGAR O PAVIO QUE FUMEGA !
            Qual será, meu irmão em Cristo, a sua posição neste processo?

Deus nos abençoe!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 


quarta-feira, 24 de julho de 2013

O QUE TENHO, ISSO DOU ... A APARECIDA



            Esta, de fato, deveria ter sido a frase do Papa, na visita ao Brasil. A mídia divulgou  uma  frase que ele disse, parafraseando o que Pedro disse e está registrado em Atos:  “Não tenho prata nem ouro, mas trago somente Jesus Cristo”. Questionei esta frase dias atrás. Primeiro porque, dizer que não tem prata nem ouro, só se for piada. E a cadeira papal foliada a ouro, os milhões do Vaticano, os Latifúndios da Igreja Romana, além de muito mais? Aliás, só os quase 120 milhões dos cofres públicos gastos, além de todos os aparatos, como por exemplo, helicóptero da FAB para ir para Aparecida, para que mais? Segundo porque, dizer que traz somente Jesus Cristo, foi outro engodo.
            Eu dissera, num comentário feito no facebook da minha igreja, que a idolatria no Brasil só iria aumentar, com a ida dele à Aparecida. Foi exatamente o que aconteceu!
            O Papa prestou culto à Aparecida, beijou sua imagem, mostrou-a ao Brasil e ainda disse que retornará na comemoração dos 300 anos de sua “aparição”. Pergunto-me, aos que, de fato lêem a Bíblia, será que esta seria a postura do Apóstolo Pedro? É óbvio que não!
            A idolatria e o paganismo na Igreja Romana são irreversíveis. É uma frase difícil de ser lida, porém verdadeira. Em se tratando do Brasil, que é um país sincretista, a coisa fica ainda mais difícil. Existe a relação entra são Jorge e ogum, santa Bárbara e Iansã, e aí por diante.
            O que me preocupa mais é a falta de discernimento de alguns evangélicos ( tomara que não sejam muitos). Soube de uma evangélica que ficou toda trêmula porque o papa abençoou sua filha, TENHA PACIÊNCIA! Pode ser que tenha sido jogada da mídia. Me decepcionei com um cantor evangélico que revelou que iria cantar na JMJ.
            Se por um lado, temos que respeitar a fé do próximo e entender que é um direito deles trazerem seu líder máximo, que eles consideram “infalível”, por outro, não podemos nos deixar romanizar ( tenho  um texto com este título). NÓS NÃO VAMOS ABENÇOAR AOS CATÓLICOS NOS ROMANIZANDO, MAS SIM EVANGELIZANDO-OS.
            Igreja verdadeira, segundo as Escrituras Sagradas prega que somente Jesus Cristo pode “rogar por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte”, pois somente Ele é o verbo eterno, que se fez carne ( Jo 1:14), morreu na cruz pelos nossos pecados ( I Cor 1:23), que ressuscitou ao terceiro dia( Jo 20: 1,9), que está assentado a destra de Deus intercedendo por nós ( Ef 1:20) e que breve voltará ( At 1: 11). Note, todas as frases tem, no mínimo uma referência bíblica, agora, estas referências, a Bíblia não faz a mais ninguém, nem mesmo a Maria! Isto é irrefutável! 
            Os apóstolos de Cristo anunciaram a Ele. Os líderes cristãos, que não se desviaram da fé, também anunciaram a Jesus. Paulo disse: “ nós pregamos a Cristo crucificado”, João escreveu: “ Estes, porém foram escritos para que creiais que Jesus é o cristo, O Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” , Pedro disse: “não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou, em nome de Jesus levanta e anda”
            O Papa, com toda essa romaria à Aparecida, fazendo os católicos ficarem ainda mais devotos e idólatras, bem poderia ter dito...
            O que tenho, isso dou ... a Aparecida!
            O que você prefere, meu amigo?

Deus nos abençoe!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

sábado, 20 de julho de 2013

ALONGAR O CAMINHO É, NO MÍNIMO, DESNECESSÁRIO!



            A Bíblia Sagrada, livro dos cristãos, deixa bem claro que Jesus é o único e perfeito caminho para que todo ser humano chegue até Deus. Os versículos são bem claros.
            “Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai, senão por mim” Jo 14:6
            “ Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” I Tm 2:5.
            “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” At 16: 31.
            “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu, nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” At 4:12
            “ E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho” Jo 14: 13.
            “ Porque Deus amou o mundo de tal maneira que enviou o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” Jo 3:16.
Além disso, contamos com a intercessão gloriosa do Espírito Santo. A Bíblia diz: “ E da mesma maneira o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” Rm 8: 26.
            Ora, se temos a Jesus como único e perfeito caminho e o Espírito Santo como intercessor, a conclusão a que chegamos é que, alongar mais o caminho é, no mínimo, desnecessário!
            Para que pedir ao João, Pedro, Paulo, Maria, para que peçam a Jesus, para, aí sim Jesus pedir ao Pai? A Bíblia diz que temos livre acesso, não pelos nosso méritos, mas pelos méritos do bendito sacrifício de Jesus na cruz do calvário. O seu sangue derramado nos purifica de todo pecado. A Bíblia diz em Hb 10: 19-22: “ Tendo,pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande Sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa”.
            Esta é mensagem do “Sacerdócio Universal dos crentes”, tão defendida pelos reformadores e que não pode ser esquecida por nós!
            Além do mais, a Bíblia diz que Deus é Espírito e deve ser adorado em Espírito e em verdade – Jo 4: 24. Diz, também, que devemos fugir da idolatria e muito menos construir imagens de escultura e nos curvarmos a elas – I Cor 10: 14 ; Ex 20: 3-6.
            Alguns personagens bíblicos e históricos foram homens e mulheres fiéis a Deus e, alguns deles morreram combatendo a idolatria. Tenho certeza que eles estariam afirmando esta mensagem bíblica!
            Você meu amigo, que não teve ainda um encontro PESSOAL com Jesus, pense nisso. Não alongue o caminho. Jesus é o perfeito e único caminho. Entregue sua vida hoje mesmo a Ele.
            Você, meu irmão, que sabe disso, compartilhe, divulgue para outros,  por amor a milhões que estão sendo enganados!

Deus nos abençoe!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

QUEM PODE PERDOAR PECADOS SENÃO UM SÓ QUE É DEUS?



            Esta frase faz parte do versículo 7, do capítulo 2 do Evangelho de Marcos, e retrata o questionamento dos escribas, quando Jesus disse ao paralítico: “ filho, perdoados são os teus pecados” Mc 2: 5b.
            Lendo os noticiários, como faço de forma corriqueira, acabei, querendo ou não, me deparando com o noticiário relativo à vinda do Papa ao Brasil. Lá constava que tanto o Papa, como a Igreja Romana darão perdão dos pecados aos que forem à JMJ (Jornada mundial da Juventude), evento da Igreja Romana.
            Primeiro, gostaria de apresentar a distinção entre o perdão no sentido soteriológico (relacionado à doutrina da salvação), e o perdão no sentido humano, que envolve os relacionamentos entre as pessoas nesta terra.
            O perdão no sentido soteriológico é vertical, ou seja, de Deus para com os homens. Ele significa a absolvição da culpa dos pecados. Está diretamente relacionado à graça de Deus, manifesta na pessoa e na obra benditas de Jesus Cristo, ao morrer na cruz em nosso lugar. Acerca disso, o apóstolo Paulo escreveu: “e a vós, quando estáveis mortos nos vossos delitos e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-nos todos os delitos; e havendo riscado o escrito de dívida que era contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz” Col 2: 13,14. Este perdão, só quem concede é Deus (Sl 13:4; Ex 34:7 ; Is 1: 18). Nenhum sacerdote ou Instituição pode advogar para si tal direito. Quando Cristo disse ao paralítico: “perdoados são os teus pecados”, ele estava afirmando sua própria divindade!
            O perdão no sentido humano e que envolve os relacionamentos entre as pessoas aqui nesta terra, tem uma direção horizontal, do homem (ser) para o homem(ser). Várias vezes Jesus nos advertiu que deveríamos perdoar o nosso próximo.  “ Porque se perdoardes aos homens , também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas” Mt 6: 14,15. Observe que Jesus chega a dizer que se não houver um perdão no sentido horizontal ( perdoar o próximo), isto pode comprometer o perdão no sentido vertical ( Deus nos perdoar). Claro que Jesus não está afirmando que a salvação é por obras, mas sim que o fato de eu não perdoar o próximo, pode ser um sinal de que ainda não fui, verdadeiramente, alcançado pela graça de Deus. Está afirmando, também, que Cristianismo verdadeiro não é apenas verticalista, mas também, horizontal. Sempre gosto de repetir que o mesmo salmista que diz ao Senhor: “ Tu é o meu Senhor”, diz que os santos que estão na terra são: “ilustres nos quais tenho todo o meu prazer” Sl 16:2,3.
            Pois bem, analisando a afirmação de que o Papa e a Igreja Romana vão conceder perdão aos que participarem da JMJ, é claro que isto não significa o perdão no sentido horizontal, que expressa o relacionamento de pessoas, mas sim o perdão no sentido soteriológico (absolvição de pecados). Aqui está a heresia. Heresia esta que acompanha a Igreja Romana por séculos e que ela não está disposta a corrigir (confesso que estou preocupado com a possível participação ecumênica de lideranças evangélicas, cantores e ministros). Alguém pode até querer afirmar: Ora, Jesus não disse aos apóstolos que a quem eles perdoassem seria perdoado? Pois bem, o sentido aqui é que a Igreja de Cristo tem a autoridade recebida por Ele para proclamar a salvação e o perdão dos pecados àqueles que se arrependem e crêem em Jesus. A Igreja é o legítimo canal do perdão que Deus oferece, mediante a obra redentora de Jesus. ELA ( A IGREJA) É O MEIO E NÃO O FIM.
            É óbvio, então, que a Igreja Romana proclama que a Instituição perdoa pecados.É Por isso que eles afirmam que, quem não está ligado a Igreja Católica Romana não está salvo. Eis o porquê, também, do batismo infantil, ou seja, o importante é unir o bebê logo à Instituição, para não morrer “pagão”. Lutero, mesmo sendo um monge, só descobriu anos depois que, a verdadeira Igreja será um meio e não um fim na absolvição de pecados. A salvação e o perdão são concedidos pela graça de Deus manifestos em Cristo Jesus!
            O que cabe aos homens então? A Bíblia diz: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” At 16:31. Diz , também: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” Mc 16: 16. Diz ainda: “ E em nenhum outro há salvação,porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos” At 4: 12.
            Meu amigo,queres absolvição de pecados? Não é uma instituição quem perdoa, mas sim Jesus Cristo, mediante a sua obra gloriosa na cruz do calvário. Arrependa-se e confesse a Jesus Cristo como único e suficiente Senhor e Salvador. Aí mesmo onde você está. Deus, que é Onipresente, pode te conceder o perdão. A Igreja será uma conseqüência. Ela é canal de Deus para a comunhão e doutrinação. É importante estar ligado a ela, pois é o corpo de Cristo na terra.
            Você, meu irmão, que sabe destas verdades, proclame-as, não fique passivo, frente às heresias que só vão aumentar nestes dias que se seguem. Uma das formas será compartilhando e divulgando esta mensagem ou outras que, de forma ordeira e pacífica, respeitando o direito e a fé do próximo, (inclusive o de receber seu líder) forem feitas.

Deus nos abençoe!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva

terça-feira, 16 de julho de 2013

NÃO CONFUNDA ORAÇÃO COM OMISSÃO


            Temos vivido dias difíceis. Os valores da família e da vida tem sido relativizados. Claro que, num país laico, as pessoas tem direito de defender o que julgam certo para elas,  então, nós também temos o direito de defender o que julgamos certo para nós. Nas condições normais de crescimento, em breve seremos 40% neste país. Com vistas nisto, urge que tenhamos discernimento espiritual e maturidade. Alguns irmãos na fé, não sei se para justificar sua indiferença ou desconhecimento, tem dito apenas: “temos que só orar”, outros afirmam, “este mundo não é nosso mesmo”.
            É claro que devemos orar a Deus pelas autoridades constituídas, isto é bíblico, “ Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações,intercessões e ações da graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade” I Tm 2: 1,2. É claro, também, que devemos ser submissos às autoridades, “  Toda alma esteja sujeita às autoridades...” Rm 13:1a.
            Agora convenhamos, quando Paulo diz que devemos orar por todos os homens, não significa que devemos nos omitir quanto aos erros destes homens. Pelo contrário, quando João Batista erguia sua voz profética denunciando o pecado de Herodes, não significava que ele estava sendo insubmisso e nem desprezando a oração pela autoridade constituída!
            Temo que no Brasil nossos líderes, tanto pastores como cantores, entrem pelo mesmo caminho de muitos líderes norte-americanos, que estão “abençoando” Barack Obama, sem questionar suas atitudes anti-bíblicas. Nossa voz profética deve ser demonstrada sim, orando pelas nossas autoridades e nos submetendo ( até o ponto que não nos façam ter que ser insubmissos a Deus e Sua Palavra) a elas. Contudo ela é demonstrada, também, na defesa dos valores bíblicos e no combate ao pecado.
            O Brasil está passando por um momento delicado, no que diz respeito aos valores morais. A família tradicional está sendo ameaçada. Estamos presenciando a “desconstrução da heteronormatividade”, que é um planejamento dos direitos humanos da ONU e, no Brasil, apoiado pelo atual Governo Federal. O casamento gay foi aprovado pelo CNJ com o “silêncio aprovador” do Governo. O conceito de vida está sendo relativizado, por causa da pressão feita para a liberação do aborto irrestrito. È a chamada“descriminalização do aborto”. O pl122 está prestes a ser aprovado e tantas outras coisas que estão rondando bem de perto nosso país.
            Cada oportunidade que qualquer líder tenha, não deve servir apenas para “massagear” o ego da autoridade, mas, sim, para ser profeta de Deus, defendendo os valores absolutos estabelecidos por Ele na Sua Palavra e que devem servir de parâmetro para a sociedade! Em II Cron 7: 14, junto com o clamor, está o “se converter dos seus maus caminhos”. Deus não vai abençoar um povo que destrói os valores da família e da vida! Devemos dizer isto às autoridades!
            Defendi e conclamei a igreja onde sou um dos pastores para um clamor específico pela nossa nação. Agora, há momentos em que devemos é marchar, com coragem e defesa dos valores bíblicos. Se não for feito assim, poderá ser omissão, e isto, torcendo para que não seja coisa pior, conivência. Deus nos guarde!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

FUNÇÃO E UNÇÃO



            Todo verdadeiro obreiro deseja realizar alguma obra, ou exercer alguma função no reino de Deus. OBREIRO QUE NÃO FAZ ( ou que, pelo menos não deseja fazer ) A OBRA NÃO É OBREIRO!
            Todavia, tão importante quanto fazer a obra é ter o discernimento da unção para o exercício do ministério.
            Jesus Cristo não começou Seu ministério sem receber a unção do Espírito Santo. Em Mt 3:16, O Espírito de Deus desceu como pomba sobre Ele e em Mt 4:17, lemos: “desde então começou Jesus a pregar e a dizer...”. Em Lc 4: 18 está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim porque o Senhor me ungiu...”. SE JESUS NÃO ABRIU MÃO DESTA UNÇÃO, QUE DIRÁ NÓS!
            Um certo escritor disse: “Jesus é Deus ungido por Deus como homem, mostrando que, nem Deus no homem quiz ser homem sem a unção de Deus”.
            É um perigo exercermos uma função no reino de Deus sem unção. Uma pessoa pode até ter habilidades técnicas e humanas para lidar com as pessoas, cursos superiores, capacidade de lidar com públicos, etc. Contudo, no mundo espiritual, o que vale mesmo é a autoridade espiritual! Esta não se compra, não se imita, não se manipula. Ou tem ou não tem!
            Existem alguns exemplos no A.T. que nos servem de símbolo e tipologia. Vejamos a transição de alguns governos para outros.
            O primeiro foi a transição do governo de Samuel (último juiz) para o de Saul( primeiro monarca). Samuel tinha a função e a unção. Deus mandou ele ungir a Saul como rei, pois o povo o pedira. Samuel perde a função de Juiz, contudo continua com a unção, sendo profeta de Deus. Saul recebe a unção e passa a exercer a função de rei. Porém, chegou uma época em que nós lemos; “Ora, o Espírito do Senhor retirou-se de Saul...” I Sam 16:14. Que curioso, temos agora um homem com unção e sem função e outro com função e sem unção! Como a unção é mais importante do que a função, Saul logo perdeu sua função!
            O segundo caso foi a transição do governo de Saul para o de Davi. Deus tinha mandado Samuel ungir a Davi como rei em Israel, contudo ele não recebeu logo a função! Novamente temos um homem com função e sem unção (Saul) e outro com unção e sem função (Davi). Como a unção é mais importante, seria questão de tempo Davi assumir o reinado. Durante este período, Davi sofreu ameaças e perseguições, contudo não perdeu o senso do princípio da autoridade espiritual. Quem realmente tem a unção, respeita a autoridade espiritual, não precisa rebelar-se ou utilizar-se de meios escusos para ter a função! 
            O terceiro caso foi a relação da Davi com Absalão. Por mais que Davi tenha cometido alguns erros na sua trajetória, contudo, você nunca lê na biografia deste homem: “O Espírito do Senhor se retirou de Davi”. Davi não perdeu nem a função e nem a unção! Já o seu filho Absalão, com toda a “forçassão de barra” e rebeliões, nunca teve, nem a unção e muito menos a função de rei de Israel.
            Davi, quando já tinha a unção, porém ainda sem função, foi perseguido por Saul, que estava na função, porém já sem unção. Agora, neste caso do seu filho Absalão, também foi perseguido, já como rei, por um, sem unção e que nunca teria função.
            Meus amados, que estas lições possam nos ensinar que, mais importante do que qualquer função que venhamos a pleitear ou conquistar na obra do Senhor, o mais importante, e do que não devemos abrir mão, é da gloriosa unção do Senhor. A função será conseqüência. Deus colocará no tempo e no modo Dele!

Deus nos abençoe!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva


segunda-feira, 8 de julho de 2013

NÃO NOS DEIXEMOS ROMANIZAR



            Quem acompanha e gosta de ler acerca da História da Igreja, sabe que a verdadeira igreja primitiva, a chamada “proto eclésia”, tem a ver com Jerusalém e não com Roma. Ela foi perseguida pelo Império Romano e não se tornou “Império Romano”, ao contrário, foi com a “romanização” da igreja, através da união entre Igreja e Estado que o processo de paganização da igreja desenvolveu-se. É preciso que se faça uma distinção entre Igreja Católica, no sentido de Universal, espalhada no mundo, de Católica Romana. Esta última foi subproduto do processo de paganização, com foi descrito acima. Todos os principais dogmas romanos tornaram-se oficialmente doutrina, a partir deste processo. ATRAVÉS DA HISTÓRIA ELA NÃO TEM ABERTO MÃO DE NENHUM DÓGMA, PELO CONTRÁRIO, TEM REAFIRMADO CADA VEZ MAIS!
            Mesmo antes da Reforma Protestante, Deus levantou os pré-reformadores que nunca se deixaram afastar da pureza e simplicidade do Cristianismo, que prega a Jesus Cristo como único e verdadeiro Mediador entre Deus e os homens e que Deus deve ser adorado em espírito e em verdade. Com a Reforma, tivemos como penhor o conhecido lema: Sola grátia, sola fides, sola Cristo, sola Escriptura, soli Deo glória – Somente a graça, somente a fé, somente Cristo, somente a Deus a glória.
            Pois bem, parece que alguns evangélicos ( e curioso que outros alguns nem de evangélicos gostam de ser chamados mais), e tomara que não sejam tantos assim, tem se deixado “romanizar”. Tem crente achando, por exemplo, que festa junina é coisa normal, tem até igreja fazendo! Esquecem que esta é uma festa religiosa, com relação direta aos santos da igreja católica (vide texto no blog entitulado: Digam a esta gente que é o Senhor quem concede um cônjuge e não um ídolo).
            Tenho lido entrevistas dos principais bispos católicos e, todos eles afirmam, direta ou indiretamente que a vinda do Papa é para reafirmar a fé católica, diante do crescimento das igrejas evangélicas, principalmente entre os jovens. Afirmam também, como o próprio Papa afirmou, que a única igreja verdadeira é a Católica Romana.
            Existem duas coisas a serem afirmadas neste contexto. A primeira é que, a vinda do líder da igreja Católica é um direito deles e deve ser respeitada por nós Evangélicos. Existem até valores que pensamos de forma igual, como por exemplo, a questão da família tradicional e o aborto. Só entendo que é um desrespeito o Governo Federal desenbolsar mais de 120 milhões do dinheiro público para isto. Com todo respeito, os católicos que “bancassem” a vinda do líder deles, e que não venham falar mal dos nossos dízimos, pois nós arcamos com os custos dos nossos próprios eventos. A segunda é que, se a igreja romana não abriu mão de um centavo da sua idolatria e paganismo histórico, pelo contrário, cada vez mais afunda-se nela, o que nós evangélicos temos a ver com isto! Sei que esta verdade não será fácil de ser lida por alguns, mas, a vinda do Papa ao Brasil só vai afundar mais o Brasil na idolatria, na mariolatria e no afastamento da verdadeira doutrina bíblica! NÓS NÃO VAMOS ABENÇOAR OS CATÓLICOS NOS CATOLICIZANDO, MAS SIM EVANGELIZANDO ( este é o termo original da palavra evangélico, por isso que gosto dele) OS CATÓLICOS.
            A coisa fica ainda mais grave, em se tratando do catolicismo no Brasil, que é coberto de sincretismo religioso, como por exemplo, a relação entre são Jorge e ogum, santa Bárbara e iansã, e assim por diante.  Não há dúvidas de que o culto à senhora aparecida ( que é iemanjá no sincretismo) vai aumentar mais ainda com a vinda do Papa. A Bíblia diz: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” Sl 33:12, e não uma senhora!
            Devemos ter uma atitude de respeito e tolerância com as outras religiões. Devemos, também, respeitar o fato dos católicos trazerem seu líder máximo. É um direito deles. Agora, não podemos transformar isto em ecumenismo religioso. Respeito e cidadania é uma coisa. Ecumenismo religioso é outra!
            Não nos iludamos também com movimentos “denorex” ( parece mais não é, os mais antigos lembram). Batismo com o Espírito Santo e os dons espirituais servem para nos aproximar mais de Jesus e não de Aparecida. Espírito Santo veio glorificar a Cristo!
            Não joguemos fora o preço que nossos antepassados pagaram em labutar para que o Brasil fosse livre da idolatria. Esta evangelização ainda está de pé!
            Enfim, meus irmãos, não nos deixemos romanizar!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva

            

domingo, 7 de julho de 2013

OS DOIS COLEGAS DE MINISTÉRIO 3



            Chegamos, enfim, ao terceiro texto sobre “ Os dois Colegas de Ministério”. No primeiro analisamos acerca de: “ Barnabé e Paulo”, onde vimos a influência benéfica de Barnabé no início do ministério de Paulo. No segundo texto vimos sobre: “Paulo e Barnabé”, onde percebemos que, gradativamente, O Espírito Santo dá a liderança a Paulo. Neste terceiro texto vamos analisar sobre: “Paulo sem Barnabé”.
            Como terminamos no segundo texto, uma passagem bíblica que serve para compreendermos esta terceira fase destes ministros está em At 13:13 “Tendo Paulo e seus companheiros navegado de Pafos, chegaram a Perge, na Panfília, João, porém, apartando-se deles, voltou para Jerusalém”.
            Quando Foram executar a missão da segunda viagem missionária, depois da histórica decisão doutrinária dos apóstolos e obreiros de Jerusalém relatada em At 15, Paulo e Barnabé divergiram sobre um assunto: Levar ou não João Marcos com eles?
            O texto está escrito em At 15: 36-41. Paulo não achava prudente levar a João, pelo fato dele ter retornado na primeira viagem. Em outras palavras, Paulo não via ainda maturidade nele para que os acompanhasse. Barnabé, contudo, queria levá-lo com eles. A Bíblia relata que houve tal divergência entre eles, que separaram-se um do outro. Depois de anos trabalhando juntos, agora os dois colegas de ministério separam-se!
            Isto nos mostra algumas coisas. Primeiro é que a Bíblia merece toda confiança, pois ela não esconde as limitações dos homens de Deus. Segundo, nos mostra que não somos perfeitos, somos sim aperfeiçoados e estamos crescendo, de glória em glória. Terceiro é que as limitações humanas não podem fazer parar a obra de Deus, pois o texto diz que a obra continuou, pois Barnabé foi para Chipre levando a João Marcos e Paulo foi para a Síria e Cilícia, continuando, depois sua caminhada.
Contudo, há um consenso entre os estudiosos da Bíblia de que a decisão de Barnabé não foi a melhor. Enquanto apenas se lê que Barnabé navegou para Chipre, já com relação a Paulo se lê: “Mas Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor” At 15: 40. A partir daí, Lucas registra basicamente o ministério de Paulo!
Alguns equívocos Barnabé cometeu, citarei, em rápidas palavras alguns.
Primeiro, a transição: Barnabé e Paulo para Paulo e Barnabé não é uma coisa tão fácil. Imaginem, Barnabé introduziu Paulo aos irmãos em Jerusalém, levou Paulo a Antioquia, acompanha Paulo durante a viagem missionária como “colega de ministério”. Porém o contexto nos deixa entender que a liderança estava com Paulo!
Segundo, Barnabé tinha uma virtude linda! Ele acreditava nas pessoas, era um homem bondoso, dava outra oportunidade. Ele acreditou em Paulo quando os irmãos estavam com receio e isto deu certo. Contudo, este excesso de bondade não convinha no momento. João precisava aprender uma lição. Isto faria bem e ele. Parece antagônico, mas Barnabé estava errando por excesso de bondade.
Terceiro, talvez o laço familiar falou mais alto do que a razão, pois a Bíblia afirma que Barnabé e João Marcos eram parentes (Col 4:10). É preciso fugir dos extremos: Não é justo sufocar um ministério de quem tem chamada, só porque é parente, mas também não se pode ser conivente com os erros.
O ponto mais forte deste terceiro texto é que, este fato não fez com que Paulo e Barnabé guardassem mágoas ou ressentimentos um do outro, pois a Bíblia afirma Paulo citando o nome de Barnabé de forma honrosa ( Col 4:10). Cita, também, João Marcos junto de Paulo – Col 4:10 , Filemom vers. 24. Nada pode separar a nossa união em Cristo Jesus. O que nos une é mais forte do que o que tenta nos separar. Não deve haver entre ministros do evangelho raiz de amargura, pois isto faz mal ao obreiro e a toda a Igreja. Sem unidade não há avivamento!
Outro fato importante é que, a falha de João Marcos não afundou seu ministério, pelo contrário, foi um aprendizado. Ele, além de acompanhar a Paulo durante a primeira prisão em Roma, foi solicitado por Paulo na segunda: “Toma a Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil ao ministério” II Tm 4: 11b. Marcos é citado como alguém bem próximo do apóstolo Pedro 5: 13 e, nada mais nada menos, o autor de um dos 4 evangelhos, que é tido por muitos teólogos como o primeiro dos 4, o conhecido Evangelho segundo Marcos.
Que a linda história destes dois ilustres colegas de ministério sirva de exemplo para nós, enquanto estamos na nossa batalha em favor do Evangelho, tendo como nossos inimigos, apenas o diabo e seus demônios, este sistema mundano ( não as pessoas) e a nossa natureza caída (não o nosso corpo, que é santuário do Espírito santo). É o que desejo a todos os meus ilustres “Colegas de Ministério”!

Deus nos abençoe!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

OS DOIS COLEGAS DE MINISTÉRIO 2


            Estamos numa seqüência de três textos, desenvolvendo o tema: “Os dois colegas de ministério”. O primeiro foi “Barnabé e Paulo”.
            Neste texto vamos desenvolver o segundo tempo da história destes dois ilustres obreiros, que será: Paulo e Barnabé.
            Quando lemos o capítulo 13 de Atos, encontramos o Espírito Santo ordenando à igreja de Antioquia que enviasse a Barnabé e Paulo para a obra missionária. No decurso da obra missionária, percebemos o apóstolo Paulo naturalmente assumindo uma posição de liderança nesta equipe, que tinha João Marcos como auxiliar (At 12:25 ; 13:5). 
            Paulo e Barnabé trabalharam juntos durante a primeira viagem missionária. Começando pela ilha de Chipre, onde pregaram em Salamina e Pafos, foram depois à Perge e Antioquia da Psídia. Já nestas cidades estes colegas de ministérios passaram por experiências sobrenaturais. Em Pafos, Paulo, cheio do Espírito Santo, sentenciou Elimas, o encantador a ficar cego, devido a sua atitude maldosa para com o Procônsul, tentando desviar a sua fé. Em Antioquia da Psídia Paulo e Barnabé chegam numa sinagoga judaica (aliás era comum eles começarem pelos judeus) e lá temos uma longa pregação de Paulo, mostrando a eles, através do resumo da História de Israel, que em Cristo cumpre-se a promessa do Redentor. Nesta cidade eles vivem a experiência de conversão de judeus, gentios, mas também a rejeição de outros judeus, que os expulsaram da cidade. 
            Em Icônio, Paulo e Barnabé presenciaram conversões, mas também tentativa de apedrejamento, o que fez com que eles fossem para Listra e Derbe. Em Listra tentaram idolatrar a Paulo e Barnabé, por causa da cura de um coxo. Depois, alguns judeus que vieram de Antioquia e de Icônio apedrejaram a Paulo. Passado este episódio, Paulo e Barnabé passaram pelas cidades onde tinham evangelizado e, além de confirmarem a fé dos discípulos, deixaram obreiros lá. Por fim, voltaram à Antioquia da Síria, de onde tinham sido enviados inicialmente.
            O que se destaca neste período é que Lucas nos deixa perceber que o Espírito Santo tinha dado a Paulo a liderança no ministério. Confirma-se o  ministério de um dos mais extraordinários ministros do evangelho da História da Igreja. Apascentador, evangelista, doutrinador, maior escritor de livros da Bíblia. Paulo entendeu, de forma tremenda o valor da graça de Deus, personificada na pessoa bendita do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Não apenas interpretou a graça, mas, acima de tudo viveu a graça! Enfim, nesta fase, a liderança está com Paulo!
            No capítulo 13, no versículo 9, Paulo toma a palavra e sentencia o encantador. No versículo 13 do mesmo capitulo, está escrito: “Tendo Paulo e seus companheiros...”. No versículo 16 é Paulo quem pede silêncio e prega o longo sermão aos judeus de Antioquia da Psídia. Em Listra, quando tentaram idolatrar a Paulo e Barnabé, diz o texto que chamavam Barnabé de Júpiter e Paulo de Mercúrio “...porque era ele o que dirigia a palavra” At 14: 12.
            Quantas experiências gloriosas viveram estes obreiros nesta viagem missionáia! Quantas conversões, quantos milagres, mas também quantas lutas e desafios!
            Houve, contudo, um fato que não pode ser desprezado no decurso desta obra missionária. A Bíblia relata que, quando Paulo, Barnabé e João Marcos chegaram Perge, “João, porém, apartando-se deles, voltou para Jerusalém” At 13: 13.
            Este fato ocorrido servirá para que possamos compreender o contexto do terceiro tempo da História destes dois colegas de ministério, que será, agora: Paulo sem Barnabé. Porém será desenvolvido no próximo texto. Acompanhe!
Deus nos abençoe!

Pr. Cláudio César

quarta-feira, 3 de julho de 2013

OS DOIS COLEGAS DE MINISTÉRIO



O Livro de Atos, além de ser um esplendoroso compêndio da Historia da Igreja, é, também, um livro que relata fatos sobre os primeiros obreiros da Igreja, incluindo acertos e erros. Deus permitiu que fosse assim para que servisse de exemplo para as gerações posteriores.
Com base nisto, vamos pegar o exemplo de dois ilustres obreiros que foram “colegas de ministério e de missões”. Um deles é aquele que foi o maior obreiro da igreja primitiva, chamado de apóstolo dos gentios, o maior doutrinador da igreja e o homem que escreveu, pelo menos, 13 epístolas da Bíblia: O apóstolo Paulo. O outro foi o homem usado por Deus como um dos primeiros influenciadores no ministério de Paulo, um homem nobre, generoso, sem ganância, cujo nome era José, porém era  carinhosamente chamado pelos irmãos de “filho de consolação”: Estou falando de Barnabé.
É óbvio que um texto é muito pouco para descrever a biografia destes dois homens, contudo, o propósito deste é apenas apresentar alguns aspectos que servem de lição para tantos “colegas de ministério”!
Gostaria de dividir a história correlacionada destes dois obreiros em três tempos.
O primeiro é Barnabé e Paulo. Quando lemos o livro de Atos, percebemos que Barnabé teve uma influência toda especial no ministério de Paulo.  No capítulo 9 lemos que, quando os crentes de Jerusalém tinham receio de receber a Paulo, Barnabé foi até ao encontro dele e o levou até aos apóstolos. A conseqüência disto foi: “assim andava com eles, entrando e saindo” ver. 28.
Quando o evangelho chegou até Antioquia, os apóstolos confiaram a Barnabé a incumbência de averiguar e ensinar aos irmãos daquela cidade. Mais uma vez foi Barnabé até Paulo, agora para levá-lo a Antioquia, para trabalhar com ele. Percebe-se a liderança de Barnabé nesta fase. Aliás, Antioquia tinha a “cara” de Barnabé. Ele, que era um homem generoso, influenciou a igreja a ser, também, generosa. Esta igreja enviou socorro aos irmãos carentes da Judéia!
Que coisa linda! Durante um ano inteiro estes dois colegas de ministério ensinaram a igreja em Antioquia. A conseqüência foi, nada mais, nada menos que: “... em Antioquia pela primeira vez os discípulos foram chamados cristãos” At 11: 26b.
A grande lição que aprendemos nesta primeira fase: Barnabé e Paulo, é que, Deus sempre usa alguém para ser “nosso primeiro introdutor no ministério, nosso primeiro incentivador, influenciador, discipulador”. Há uma interdependência entre nós. Precisamos um do outro!
 Deus, além de ter dado um excelente ministério a Barnabé, o usou para ser um abençoador no ministério de Paulo.  Glória a Deus, pelos “Barnabés” que Ele levanta na Sua obra!
O segundo tempo da história correlacionada destes dois colegas de ministério é: Paulo e Barnabé, porém, isto será desenvolvido na segunda parte que virá no próximo texto. Acompanhe!

Deus nos abençoe!



Pr. Cláudio César Laurindo da Silva