segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A QUESTÃO DA CORRUPÇÃO: QUE SE LEIA A FRASE CERTA



            A frase: “Nunca se apurou tanto a corrupção no Brasil”, tem que ser trocada por: “Nunca existiu tanta corrupção  no Brasil”. A explicação é simples.
            Se o PT não expulsou nem os seus corruptos, condenados pela Suprema Corte do Brasil, e ainda os trata como heróis, é claro que está mentindo, quando diz que está apurando a corrupção no país.
            Quem sabe da verdade, entende que, o que está acontecendo é que, apesar do esforço deles para que não se apure ( e muitas vezes estão conseguindo), o Brasil ainda é Republicano, com separação dos três poderes. Tivemos um homem forte no Supremo Tribunal, chamado Joaquim Barbosa, que enfrentou o  sistema e/ou esquema, e conseguiu colocar estes corruptos na cadeia.
            O Petrolão é um escândalo pior do que o do mensalão, só que não temos mais o Joaquim. Tomara que tudo venha à tona em tempo!
            Conclusão: Que não venham com esta conversa fiada de que nunca houve tanta apuração da corrupção. Na verdade, o que acontece é que, NUNCA HOUVE TANTA CORRUPÇÃO NO BRASIL.
            Não podemos ser coniventes com isso! Deus livre o nosso Brasil!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O BRASIL É UM GIGANTE, NÃO PODE SE PORTAR DIPLOMATICAMENTE COMO UM ANÃO



            Quando o primeiro Ministro de Israel afirmou que a postura diplomática do Brasil estava sendo a de um anão, quando da opinião do Brasil sobre o conflito de Israel com o Hamas, houve muita polêmica na época. Levou até ao Presidente de Israel, para evitar maiores desgastes, fazer uma retratação.
            Contudo, infelizmente, a Presidente Dilma, e o PT em geral, tem assumido uma postura diplomaticamente equivocada e, não pensem que é por falta de conhecimento de causa; é por convicção ideológica mesmo. Quem não lembra da cena “histórica” do Lula, batendo uma bolinha com Hugo Chaves e Ahmadinejad.
            A postura diplomática do Brasil, na era PT, é explicitamente Che Guevariana, Bolivarianista, Chavista e “Fidel Castrista”. É uma postura ideologicamente comunista, que envolve um pensamento anti norte americano, anti judaico-cristão.
            A mais nova prova disso, foi a declaração infeliz de Dilma, ao condenar a ação militar dos Estados Unidos e das nações que estão combatendo o extremismo dos grupos radicais do Estado Islâmico.
Vejam bem, não é um ataque aos Islâmicos e nem a um país de religião islãmica, reconhecido pela ONU. É uma ofensiva necessária, feita, não apenas pelos Estados Unidos, mas também por outros países, incluindo países árabes, contra um Estado ilegal, criado por um grupo radical islâmico, nas áreas da Síria e do Iraque. Este grupo terrorista tem assassinado de uma forma cruel, crianças, mulheres e cristãos em geral, além de matarem publicamente jornalistas ocidentais.
O que foi mais absurdo, foi a Dilma condenar as ações militares, afirmando que deveria existir o diálogo. Daí eu pergunto: Que diálogo pode haver com um grupo radical, que está formando um Estado dentro de dois países, com características terroristas e assassinas? Ainda bem que Barack Obama tratou de consertar tal mico, afirmando que este grupo radical e assassino não entende outra língua, que não o da força. Eles estão assustando o mundo. É como se propor um diálogo com Hitler; não tem como.
Fico me perguntando: Será que é isto que o Brasil quer mesmo? Nunca vi tanto equívoco diplomático no nosso país. Quero crer que ainda exista sanidade em nós; que o Brasil não vai votar pelo cabresto ideológico, imposto pela mídia que ganha privilégios nas concessões de suas empresas; que não vai votar pela barganha das bolsas eleitoreiras, nem pela barganha dos partidos políticos, que ganham suas partes do enorme “bolo de cargos e privilégios”.
            Tomara, também, que as denúncias ou dúvidas acerca das nossas urnas eletrônicas, sejam apenas preocupações exageradas, para que, pelo menos, sabendo nós elegermos ou não, se apure o que, de fato, o povo escolheu.   
            Enfim, não tenho dúvidas de que o Brasil é um gigante, e isto em vários aspectos; por isso, ele não precisa e nem pode ficar se posicionando como um anão diplomático. É uma questão, apenas, de escolha! Qual é a sua?

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva



sexta-feira, 19 de setembro de 2014

DIREITO DEMOCRÁTICO AO EXERCÍCIO DA OPINIÃO



            No uso democrático do direito à opinião e, como fruto de alguns anos de pesquisa e acompanhamento de assuntos que dizem respeito aos valores professados pelos cristãos, desejo expor pensamento quanto às eleições que se aproximam.
            Embora se saiba que, nenhum partido corresponda totalmente aos anseios que prezamos, tanto sob o ponto de vista da nossa ética religiosa (e até entendo que seja assim, pois vivemos num país laico e pluralista), quanto à ética política em si mesma, todavia, tenho a convicção de que, o atual governo federal, que se perpetua no poder à 12 anos, é aquele que menos representa os nossos anseios e o que mais frustrou as expectativas daqueles que confiaram nele.
            Lembro-me de que, conversando com um conhecido, que não via a algum tempo, ouvi dele que era “defensor de carteirinha” do atual governo; logo após, ouvi , também, ele reclamar que as coisas estavam indo de mal a pior, citando o caso de que não se pode nem mais dar uma “palmadinha” no filho, se ele merecer. Fiquei olhando para ele e, deu até vontade de dizer quem foi a autora dessa lei e de qual partido pertence, porém, achei melhor ficar na minha.
            Embora nenhum partido seja, infelizmente, o padrão de ética e de moral e que, nenhum candidato à Presidência da República satisfaça os nossos anseios, principalmente no que diz respeito aos valores da família tradicional e da defesa da vida, contudo, posso afirmar, sem emocionalismo ou tendência maldosa de partidarismo, que o PT, nestes anos de governo foi o partido e a composição de governo que mais defendeu valores contrários aos que nós, enquanto cristãos evangélicos cremos e que, fechou questão, nas horas de votar leis que contrariam os princípios da Palavra de Deus. É claro que, partidos como PSTU e PSOL, e outros partidos de cunho comunista, são , ideologicamente a favor destes valores, contudo, o PT, por ser o partido oficial do atual governo e por ter uma bancada forte, fazia toda a diferença na defesa de temas como o PL 122, leis da descriminalização do aborto, da descriminalização da maconha, e outros temas.
            Para ser mais claro, o PNDH3, assinado pelo então Presidente Lula,tinha em seus capítulos defesas claras do direito irrestrito ao aborto, pondo o direito da vida do bebê sob a responsabilidade e opção da mãe. Aliás, em se falando de aborto, o PL 176 foi um dos principais projetos de lei que defendia a descriminalização do aborto e, foi apresentada, na época por José Genuíno, do PT. O PL03/2013, que ficou conhecido, também, como lei cavalo de Tróia, tornou-se uma forma encoberta de descriminalizar o aborto. Esta lei de autoria de Iara Bernardes do PT e assinada pela Presidente Dilma, dá a qualquer mãe, o direito de fazer o aborto em hospitais públicos, alegando estupro ou violência sexual; até aí, alguém pode dizer: “tudo bem, pois na Constituição já está previsto este caso”, contudo, o que não se percebeu foi que, não há necessidade de registro ou queixa, ou seja, não é preciso provar se foi violentada ou não, basta dizer e pronto. Quem acompanhou, o processo desta lei, percebeu que, foi justamente a bancada evangélica, junto com a oposição quem se levantou contra o valor destinado pelo Governo Federal para a prática oficial destes abortos. A lei está valendo; só o valor destinado é que está em off.
            O mesmo PNDH3 constava claramente a proposta da desconstrução da heteronormatividade, da ideologia de gênero e do estímulo ao ensino, nas escolas públicas, da normatividade da prática homossexual, estimulando, até mesmo nossas crianças. Quem não se lembra do kit gay, distribuído nas escolas públicas pelo Ministério da Educação do Governo Dilma e  que teve, mais uma vez, a forte oposição da bancada evangélica?
            E o que falar do tão conhecido PL 122, de autoria da Iara Bernardes do PT? Este nome, por si  só já explica tudo e demonstra quão nocivo era para a liberdade religiosa e de pensamento.Vale lembrar que ele foi divulgado como uma lei contrária à homofobia, justamente para sensibilizar a opinião pública, mas na verdade era uma lei de privilégio ao movimento LGBT  e que abria uma  brecha para perseguir pastores e padres. É claro que, nós não somos e nem devemos ser a favor de qualquer tipo de descriminalização ou preconceito ou homofobia, porém o que se tratava ali, era de outro caso. Vale lembrar que a bancada do PT fechou questão, também neste assunto.
            Não podemos esquecer do PNE que continha em seus capítulos a nociva defesa da ideologia de gênero nos ensinos públicos, retirando a normalidade do conceito de macho e fêmea e trazendo a desconstrução da heteronormatividade. O PT mais uma vez fechou questão nesta votação. Ainda bem que não foi aprovada, graças, mais uma vez ao esforço da bancada evangélica, a da oposição.
            E a lei da palmada, lembra? Bom, em primeiro lugar é redundante afirmar que, ninguém em bom senso será a favor de quem maltrata ou agride crianças. Agora, todos sabem, também que, uma palmada  não frustra ninguém,pelo contrário. Pois bem, a lei da palmada, com o aval da realeza Xuxa e sancionada pela Presidente Dilma, é de autoria de Maria do Rosário. Advinha de qual partido? Claro, do PT.
            Além de todas estas questões relacionadas à nossa crença e valores, existe uma questão que, para mim é cheque mate. A corrupção. Mesmo que eu concorde que, nenhum partido é “santinho do pau oco” neste assunto, contudo, também está mais do  que claro que, o PT e os governos Lula e Dilma fizeram parte da maior história de corrupção de que este país já viveu. O Mensalão e o Petrolão são a prova disso.
            Não me venham com essa conversa fiada de que, corrupção sempre teve; isso todos nós já sabemos, porém nenhuma com essa magnitude e por quem vivia, justamente, pregando que seria o governo mais justo da história do Brasil. Também não venham com a conversa fiada de que este governo permitiu que se investigasse, pois as coisas não foram e nem estão sendo bem assim. O governo fez todas as articulações  no sentido de atrapalhar ou fazer dar em pizza as investigações, tanto do mensalão como do petrolão. Ainda bem que, na época do mensalão existia lá Joaquim Barbosa. Bom no caso do petrolão, o tempo dirá.
            O que deixa ainda mais gritante esta conivência é que, mesmo os principais líderes do partido tendo sido condenados pela mais alta corte do Brasil (não que eles facilitassem, mas porque ainda somos uma República com independência dos poderes), todavia estes políticos presos são tratados como heróis no partido e no governo e não sofreram nenhuma punição por isso. Isso é inconcebível em qualquer país que tenha a noção de maturidade democrática.
            Bom, a desculpa dada por muitos dos que defendem este governo é a estabilidade da economia,porém, já é gritante a instabilidade econômica, a volta da inflação ( que foi vencida pelo plano real na época). Pesquisas sérias e independentes afirmam que a produção industrial caiu, o desemprego aumentou e a desigualdade social foi elevada. São fatos e, contra eles, não existem argumentos.
            A nossa saúde e a nossa educação estão em índices baixíssimos de desenvolvimento, em comparação com outros países. É só tentar uma consulta ou marcar cirurgia em um hospital público para comprovar tal fato. No setor privado, com os planos de saúde, as coisas também não vão bem!
            A noção de liberdade, tanto da imprensa, como de opinião, foram postas em risco, e, não pensem que este intervencionismo vai acabar por aí. Esta turma não gosta de ser questionada.
            Lembra da Copa do mundo? valores superfaturados de obras no Brasil todo e, este governo vai ficar na história como o governo que sediou a copa e nós acabamos sendo eliminados com a maior goleada da história.
            É questão de bom senso. Este governo está no poder à 12 anos é quer se perpetuar a qualquer custo, num modelo chavista. É preciso a alternância, para o bem da própria democracia. Mesmo que seu candidato de coração não esteja na frente, devemos entender que, para o bem de todos, temos que nos unir para termos uma alternância. Isto fortalecerá outras alternâncias no futuro. Creio que seria melhor, até para o PT perder. Quem sabe eles repensasriam sua forma de fazer política e parariam com esta política do terror e do medo, sobre uma população que ainda é influenciada pelas novelas e, então acreditam nas campanhas cinematográficas, repletas de mentiras e sustos ( está insuportável esta sujeira). O pior é que eles pensam que descobriram o Brasil e que, nada de bom foi feito antes.
            Estou orando, e orando muito para que esta alternância ocorra. Pense nisso. Somos cristãos, mas somos também cidadãos. Temos que influenciar. É hora de mudança e os anjos não fazê-la por nós. É o que penso e, tenho direito de pensar!

Deus abençoe o Brasil!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva





sexta-feira, 12 de setembro de 2014

PTrobrás



            A forma como está escrita foi proposital. Denota a administração da Petrobrás sob a liderança do PT. Lembro-me quando eles assustavam o povo em 2010, dizendo que, se o povo votasse no candidato da  oposição, a Petrobrás corria o risco de ser privatizada.
            Bom, a questão é que, isso era uma grande hipocrisia. Primeiro por que, todas as empresas que foram privatizadas no governo anterior ao do PT, não foram estatizadas de novo por eles, ou seja, continuaram privatizadas. Segundo, o governo PT privatizou mais, como as rodovias, ferrovias, aeroportos e os correios.
            Contudo, a pior gestão que um governo poderia fazer com relação à Petrobrás, foi feita pelo PT. Com certeza podemos afirmar que, O PT NÃO SÓ PRIVATIZOU A PETROBRÁS, ELE A SUCATEOU!
            Os escândalos são gritantes, estão sendo revelados desde o ano passado e, envolvem as gestões de Lula e Dilma. Não venham com esta de que as denúncias só estão sendo reveladas porque o Governo não está “escondendo para debaixo do tapete”. Esta é a desculpa mais esfarrapada que se pode dar. As denúncias estão vindo, porque, pelo menos até agora, ainda somos uma República, com poderes independentes (pelo menos éramos na gestão de Joaquim Barbosa). Pelo contrário, o atual governo esta fazendo de tudo para sufocar as investigações. É a oposição quem está se esforçando para que não sejam encobertas.
            Não bastava o Mensalão, que trouxe a maior corrupção da história deste país, que fez com que os principais líderes deste governo fossem condenados pela Suprema Corte do Brasil(embora eles não tenham sido punidos pelo PT, pelo contrário, são tidos como heróis), agora temos o Petrolão.
            Basta, meu bom senso na agüenta tanta corrupção e mentira em um Governo só. Não consigo admitir que, em nome de uma assistência social (que não foi criada por eles, apenas copiada), o povo brasileiro permita este nível de roubalheira. Isto faz mal ao Brasil e à democracia. Não dá para entender, também, a desculpa de que: “se todos roubam, eu fico com este mesmo”. Isto é conivência, temos que alternar, punir quem fez o mal.
A corrupção não tem, apenas, efeitos éticos e morais ligados ao mundo físico. Ela tem, também, efeitos espirituais. Faz de um povo cativo, subdesenvolvido, sem visão, sem nobreza.
            Não, não vou ensinar para a minha filha que, “todo mundo é corrupto”, vamos ser conivente. Eu ,com meus limites, me esforço para não ser corrupto. O povo de Deus deve se esforçar para não ser corrupto. É questão de consciência!
            Temos quem mudar isso. O Brasil não pode ser isso, caso contrário, ao invés de ser um gigante, mesmo adormecido, será mesmo é um anão, no que diz respeito aos valores e à moralidade. Creio que não seremos isso!

Deus mude o Brasil!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O PRECONCEITO “EVANGELICOFÓBICO”



            Sou de uma família evangélica. Meu avô (parte de mãe) foi pastor, meu pai é pastor, tenho um irmão pastor, meu outro irmão é obreiro e um excelente músico e compositor, meu sogro é um pastor, tenho um cunhado pastor e, enfim, eu sou, com muito orgulho, um pastor. Quando a família se reúne, parece reunião de obreiros! Portanto, posso escrever a vontade sobre este tema.
            Se existe um povo que sempre conviveu, e ainda convive com preconceito, somos nós, evangélicos. Isto é histórico no Brasil; desde a tentativa da chegada dos Hugenotes (protestantes franceses), que tentaram fixar-se no Brasil, como dos protestantes holandeses que foram para o Recife, até a abertura dos portos, que permitia a entrada dos evangélicos, desde que não fizessem seu “proselitismo” e, enfim, a chegada dos missionários suecos e norte americanos que trouxeram para o Brasil o que já era uma realidade nos Estados Unidos e Europa, o avivamento pentecostal.  
            O preconceito sempre existiu, às vezes transformando-se em perseguição oficiosa, principalmente no interior do país, no século passado. Nossos avós contam que, desde a proibição de vender aos “bodes” nos comércios, até aos apedrejamentos dos locais de culto e proibição aos ar livres.
            Hoje ela é mais intelectualizada, é opinada, é adjetivada, infelizmente por muitos que nem conhecem direito a história dos evangélicos e nem a sua pluralidade. Eu, particularmente, tive dificuldade em conseguir fazer minha monografia na faculdade de História, na época, pelo fato de ter escolhido um tema relacionado ao início do pentecostalismo no Rio de Janeiro ( tive que convencer à orientadora).
            Isto tudo, apesar de já sermos, segundo a pesquisa do Data Folha em julho de 2013,  30% da população brasileira ( mais de 66 milhões de evangélicos) e, sermos o segmento religioso que mais cresce.
            Existe aquele preconceito que associa evangélico apenas ao pobre e analfabeto, contudo não sabem que, somos a cara do Brasil e, portanto, temos entre nós, sim pobres, porém analfabetos, nem tanto, pelo contrário, nas igrejas estimula-se muito a leitura e , várias pessoas chegaram analfabetas nas igreja e não são mais, pois são estimuladas e ensinadas à leitura, principalmente da Bíblia; existe um número cada vez maior de evangélicos médicos, engenheiros, juízes, professores universitários, oficiais de forças armadas, atletas, políticos, músicos, empresários, artistas, enfim, como todo brasileiro.
Tenho percebido, nestes últimos dias, a postura “evangelicofóbica” com relação aos candidatos evangélicos à Presidência da República. Ainda mais em se tratando do fato  de que a candidata lidera, no segundo turno, a corrida presidencial.
Não obstante o IBOPE ter feito uma pesquisa e ter demonstrado que a maioria dos brasileiros ( não apenas os evangélicos), são contra o casamento gay,o aborto e a liberação das drogas, contudo, a imprensa está sempre associando estes temas aos evangélicos e à candidata evangélica.
Um outro preconceito descarado foi o fato de uma jornalista criticar o hábito da candidata sempre ler a Bíblia, como fonte orientadora para tomar as suas decisões. Ora, ninguém questionou as outras fontes que os outros candidatos consultam.
Creio, sinceramente que, só o fato de ser evangélico não é suficiente para que tenhamos um bom governante. É sim, prioritário. Entre dois candidatos coerentes, se um deles for evangélico, a nossa preferência deve ser para ele(a). Agora, além de evangélico este candidato(a) deve preservar os valores reais do Cristianismo, mesmo sabendo que estamos num país laico, contudo, existem valores que apontam para a própria construção ou desconstrução da sociedade. Além disto, existem os valores éticos e morais.
O propósito deste texto não é nem avaliar se esta candidata é a melhor opção ou não, mas sim apresentar o fato de que, não há dúvidas de que ela está sofrendo preconceitos pelo fato de ser evangélica.
            Espero em Deus, que a escolha ou não dela, não esteja, nem recheada, pelo excesso de romantismo, só pelo fato de ser evangélica, nem também recheada de preconceito,pelo fato de ser evangélica. É tempo de orarmos e pedirmos discernimento a Deus, primeiro para escolhermos o que for melhor, de forma clara e objetiva; segundo, o que for melhor a longo prazo, ou seja, mesmo que não for a “escolha dos sonhos” no momento, contudo, a que for contribuir para uma mudança ou alternância no  que está aí.
            Somos cidadãos e, à medida que vamos crescendo, vamos aumentando, naturalmente a nossa participação na sociedade. Vários setores da mídia podem até não concordar com muita de nossa ideologia, porém eles vêem coerência e ativismo nelas, como ocorre em qualquer nação democrática, como nos Estados Unidos, cuja população é de maioria historicamente evangélica. Todos eles tem percebido que, assuntos como o aborto, casamento gay e liberação das drogas, são temas importantes para nós e que, podem decidir em quem iremos votar.
            Nós evangélicos, temos uma mensagem de boas novas, pois é o que significa o  nome evangelho, os que professam boas novas ( os que dentre nós não tiverem ou deturparem tal mensagem, irão dar contas a Deus disso),  portanto, o que desejamos é ser canal de benção para a nação.
            Urge que sejamos respeitados, como cidadãos que pagam seus impostos e contribuem positivamente para o bem da nação. O Brasil teve 2 Presidentes ligados ao Protestantismo: Quando Café Filho foi Presidente do Brasil em um período transitório, a imprensa não se incomodou com o fato dele ser um presbiteriano; quando Ernesto Geisel foi Presidente durante o regime militar, não houve indagações pelo fato dele ser luterano.
            Contudo, o quadro agora é outro. Os evangélicos estão crescendo assustadoramente e fazendo ouvir sua voz e os seus valores, que não são apenas nossos, mas de todo cristão, contudo, todos sabem que não somos nominais; ou somos evangélicos ou não. Isto preocupa muita gente, principalmente os que querem a destruição dos valores da família tradicional, a liberação do aborto e das drogas.
            Quem acha não existe uma perseguição oficiosa, ou, no mínimo, um preconceito aos evangélicos, está fechando os olhos para uma realidade.
Cá entre nós, mesmo que não tenhamos em nenhum dos candidatos com maiores chances de ganhar as eleições, um real defensor dos valores da família e da vida ( embora saibamos que este atual governo é o pior deles), contudo, imaginem ter uma Presidente que, além de ter tido uma infância pobre, ter estudado no mobral, ter trabalhado como empregada doméstica, depois ter conseguido se formar em História, ter feito pós graduação, ser palestrante e conhecida em vários países, ser, também evangélica, pentecostal, membro de uma Assembléia de Deus!
            Seria uma boa forma do Brasil mostrar que pode superar o preconceito e respeitar a pluralidade. Até porque ter um Presidente evangélico, não significa ter um governo evangélico, pois o Brasil é um país laico e, nós evangélicos, convivemos com isto a vida toda, pois, sempre tivemos pessoas de outras religiões governando sobre nós e, o que temos percebido é que, a candidata evangélica tem mostrado a maturidade de, durante toda a sua vida não misturar sua fé com política; pelo contrário, às vezes nós evangélicos a achamos até “evangélica de menos”. Fato é que, se os pesquisadores de direito humanos acham que as diferenças devem ser respeitadas, já é hora de começarem a respeitar aqueles que já são oficialmente, o grupo mais ativo na sociedade brasileira!
Deus abençoe o Brasil!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva



           

             

domingo, 7 de setembro de 2014

DEPENDÊNCIA OU MORTE



            Hoje, 7 de setembro, o Brasil comemora o dia da Independência. Neste dia, no ano de 1822, Dom Pedro I proferiu a famosa declaração às margens do Ipiranga: “Independência ou morte”. Deixando de lado as críticas textuais acerca do que realmente motivou o Imperador a ficar no Brasil e proclamar a sua independência, fato é que esta data tornou-se histórica e, de fato, o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal e passou a existir como nação independente. O sistema regente continuou sendo a Monarquia.Em 1824 foi promulgada a 1ª Constituição brasileira, enquanto país soberano. Em 1889 o Brasil passou a ser uma República.
            Fato é que, hoje, ainda o Brasil encontra-se dependente de alguns valores e/ou princípios que fazem dele colônia, ou pior dizendo, escravo.
            Há entre nós, infelizmente, a “cultura” da malandragem, do famoso “jeitinho” brasileiro. Existem os que tem a coragem de dizer: “Pode até roubar, mas se fizer algo por nós está tudo bem”. Só que não está não. Quem rouba, está tirando de quem é honesto e, na verdade não está fazendo nada por ninguém. Uma nação para, realmente evoluir e se desenvolver, tem que parar de legitimar a malandragem e a corrupção.
            Existem outros grilhões que oprimem nosso país, como por exemplo, a violência, a prostituição (infelizmente existe um preconceito no exterior, de que as nossas mulheres são “fáceis”, por causa do carnaval e da forma de vestirem), a idolatria, os vícios (está crescendo muito o número de viciados em crack no Brasil). As famílias estão sendo destruídas, tanto nos seus valores, quanto na sua permanência.
            O caminho da independência ou libertação não se encontra na sua auto proclamação, mas sim, da declaração e vivência de uma dependência de Deus. Quanto mais dependente de Deus e da Sua Palavra, mais independente, mais livre, mais liberto; até porque dependência de Deus não é uma imposição, é uma questão de livre arbítrio. É abrir mão de sua vontade para, por vontade própria, submeter-se à vontade de Deus.
            Que o nosso querido Brasil possa depender mais de Deus para obter a liberdade de cadeias que o prendem a séculos. Não é uma questão de opção, é uma questão de sobrevivência, de vida, na verdade é ...
                                                              Dependência ou morte!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva

            

terça-feira, 2 de setembro de 2014

JUSTIÇA SEJA FEITA



            Embora se saiba que; Marina Silva tenha um histórico ligado à esquerda e acho até que ela, lá no Acre, de acordo com sua realidade social e cultural, não teve nem muitas opções; que um bispo católico da linha progressista a tenha influenciado na teologia da libertação, antes de sua conversão à igreja evangélica; que ainda mantenha algumas raízes de um marxismo que, sinceramente reprovo, contudo, há que se fazer justiça com relação à sua postura corajosa nestes últimos dias.
            A mídia está “sabatinando”, de forma até exagerada, a polêmica em torno do seu Plano de Governo, e, claro, por causa de sua excelente posição nas pesquisas eleitorais e, também, pelo fato dela ser, até o momento, a única e real possibilidade de interromper o ciclo quase “chavista” do PT no Brasil. A grande polêmica está em torno da pág. 216, que trata do assunto dos LGBT.
 Eu mesmo li semana passada e, automaticamente manifestei minha opinião contrária ao que lá constava e fiquei entristecido. Nesta página constava claramente tudo aquilo que, pastores, padres, políticos a favor dos valores da família e, entidades de mobilização a favor da vida e da família combateram durante estes últimos anos e que vem sendo defendido fortemente por este atual governo.  Isto é tão verdade que, só quem estava comemorando era a turma dos LGBT, claro, Jean Wyllys e a mídia admiradora da liberação geral de tudo.
De fato houve uma mobilização de muitos líderes cristãos preocupados com isto, escrevendo, orando e torcendo por uma mudança de postura, (claro, com exceção de Caio Fábio que parece que estava mais do lado de Jean Wyllys do que dos valores da família tradicional). fato é que Marina recuou e retirou tais pontos de seu programa. Segundo ela, tratava-se de propostas a serem discutidas, mas que foram colocadas como textos finais. Se foi isso mesmo ou não, fato é que, sua mudança de postura desagradou à turma da liberdade geral, tanto é que, os LGBT estão criticando Marina “pelos cotovelos”.
Isto é tão sério que, a mídia tendenciosa está tentando cercar Marina acerca deste assunto. No Jornal da Globo, ela foi pressionada a posicionar-se sobre o assunto e ela acabou respondendo que era a favor da união civil estável, como já foi aprovado pelo STF, porém não mexer na Constituição, que prevê casamento de homem e mulher, ou seja, foi a favor da união civil, mas não do casamento gay ( o que acho, na altura do campeonato, uma postura corajosa e equilibrada).
Marina já está sofrendo retaliações. O líder do PSB que tratava do assunto LGBT afastou-se da campanha, pois discordou da posição conservadora de Marina. O site uol, afirmou que Marina manifestou-se contra o casamento gay. O site da Veja afirmou a direção conservadora de Marina, que custou o afastamento do dirigente para assuntos LGBT do seu programa.
            Justiça seja feita, Marina Silva está sendo corajosa em tomar esta postura, embora tenha falhado no início. Fato é que, ela foi convidada a entrar no PSB; não tinha total ingerência no partido, porém, aos poucos está norteando sua campanha. Está tentando respeitar os direitos individuais de qualquer pessoa, porém, também respeitando a liberdade de religião.  A forma como ela está sendo exposta pela mídia acerca deste assunto, como está sendo criticada pela mídia a favor dos LGBT e, como tem afirmado sua posição, merece que nós cristãos e , especificamente evangélicos, olhemos com carinho.
Não pensava nem que  iria escrever isso, contudo, fato é que não podemos deixá-la sozinha em um momento como este. Embora ela não seja a “candidata dos meus sonhos”,por causa de alguns pontos do seu esquerdismo, contudo, percebo, aos poucos, que ela está ficando menos radical e que, esta postura atual com relação a questão dos valores da família tradicional está sendo coerente. Embora seja importante saber quais são os valores  defendidos e a capacidade para governar, independente da religião, contudo, se temos opção entre os nossos irmãos, não devemos desprezá-la. O fato de Marina ser evangélica está, de fato, preocupando a um grupo de preconceituosos. Marina foi pobre lá no Acre, estudou no antigo Mobral,  foi empregada doméstica, formou-se em História, é pós graduada,professora universitária e palestrante, e é evangélica.
 Temos dois candidatos evangélicos, membros da Assembléia de Deus e que estão posicionando-se gradativamente a favor dos valores da família cristã, seja evangélica ou católica. É hora de orarmos e pedirmos direção a Deus, pois está em jogo o futuro do nosso Brasil.

Deus abençoe o Brasil


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva