segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

“... DEUS É AMOR”



            Esta frase conhecida no mundo todo, faz parte do texto de I Jo 4:8, que diz: “ Aquele que não ama, não conhece a Deus;porque Deus é amor”.
            Existem dois extremos quanto à interpretação desta frase. Um é o que, com base nisso, tenta inutilizar ou ignorar outros atributos de Deus, como a justiça e a santidade. Tomando como desculpa o fato de que Deus é amor, acham que Ele vai ser conivente ou indiferente a qualquer atitude que o ser humano cometa na terra. É como se dissesse: “façam o que quiser, afinal de contas Deus é amor mesmo!”
            Basta nós analisarmos nosso amor paterno ou materno para entendermos que amar não significa ser conivente nem indiferente com os erros dos filhos. Deus nos ama, porém Ele, por meio da sua justiça, opera o juízo àqueles que cometem pecado contra Deus, contra o próximo ou contra sim mesmo.
            Outro extremo é aquele que tenta diminuir ou minimizar o entendimento do amor de Deus. Não entendem que quando a Bíblia diz: “Deus é amor”, é isso mesmo que ela está querendo dizer. Este pensamento, decorrente de uma religiosidade legalista, que vem desde as religiões da Idade Antiga, passando pela Idade Média, tem seus rabiscos até hoje. Eles enfatizam mais a severidade do que o amor de Deus. Tem gente que pensa até que pregar amor na Igreja é pregar “água com açúcar”. Quem entende assim, não está na verdade compreendendo o verdadeiro sentido do amor de Deus, que não aniquila justiça e santidade. Aliás, amor e santidade não são atributos antagônicos, mas sim complementares. Ser santo e amar combinam um com o outro. Quanto mais se é santo, mas se ama. Se alguém diz ser santo e não ama a Deus e ao próximo, pode ser tudo, menos santo. Segundo a Bíblia, quanto mais santo, mais humilde, mais generoso, menos arrogante, menos soberbo, menos rancoroso, menos malfeitor (existem líderes que, em nome de uma pseudo santidade, na verdade estão é fazendo mal ao próximo).
            Deus é amor. Isto tem que ser mais dito entre os evangélicos, para que seja mais lembrado e mais vivido. Talvez isso fizesse com que tivéssemos menos desavenças, menos desunião, menos intolerância, mas perdão, conciliação, mais unidade!
            Sim, eu quero ser pregador da graça, do amor e da comunhão, pois são atributos da Santíssima Trindade ( II Cor 13:13), e quem será o mortal que ousará discordar disso?
            Pregar amor não é “água com açúcar” pelo contrário, é muito difícil, pois somos confrontados a primeiro amar para depois pregar.
            O texto áureo da Bíblia afirma que Deus amou o mundo de “tal” maneira. Segundo estudiosos, não existe tradução a altura deste amor! É muito amor. DEUS AMA MUITO! O amor faz parte de sua natureza. Ninguém ama mais e nem melhor do que ele.
            Pregar o amor de Deus, não significa conivência com o pecado. Os maiores pregadores da História da Igreja pregavam o amor de Deus e a condenação ao pecado. Pregar o amor de Deus não significa, como disse acima, afirmar que Deus será conivente com o pecado.
            Agora, como é bom falar do amor de Deus, sentir o amor de Deus, que é expresso e materializado na pessoa bendita de Jesus Cristo. Somente conhece a Deus, quem ama. Não importa quanto tempo de Igreja você tem, nem o seu cargo Nela. Se não ama, ainda nem conhece a Deus, além do mais a Bíblia afirma que a boca fala do que o coração está cheio. Quem está cheio do amor de Deus, fala é do amor de Deus!
            Termino, com muita convicção e segurança afirmando: DEUS É AMOR!

Deus nos abençoe!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva



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