Esta
frase conhecida no mundo todo, faz parte do texto de I Jo 4:8, que diz: “
Aquele que não ama, não conhece a Deus;porque Deus é amor”.
Existem
dois extremos quanto à interpretação desta frase. Um é o que, com base nisso,
tenta inutilizar ou ignorar outros atributos de Deus, como a justiça e a
santidade. Tomando como desculpa o fato de que Deus é amor, acham que Ele vai
ser conivente ou indiferente a qualquer atitude que o ser humano cometa na
terra. É como se dissesse: “façam o que quiser, afinal de contas Deus é amor
mesmo!”
Basta
nós analisarmos nosso amor paterno ou materno para entendermos que amar não
significa ser conivente nem indiferente com os erros dos filhos. Deus nos ama,
porém Ele, por meio da sua justiça, opera o juízo àqueles que cometem pecado
contra Deus, contra o próximo ou contra sim mesmo.
Outro
extremo é aquele que tenta diminuir ou minimizar o entendimento do amor de
Deus. Não entendem que quando a Bíblia diz: “Deus é amor”, é isso mesmo que ela
está querendo dizer. Este pensamento, decorrente de uma religiosidade
legalista, que vem desde as religiões da Idade Antiga, passando pela Idade
Média, tem seus rabiscos até hoje. Eles enfatizam mais a severidade do que o
amor de Deus. Tem gente que pensa até que pregar amor na Igreja é pregar “água
com açúcar”. Quem entende assim, não está na verdade compreendendo o verdadeiro
sentido do amor de Deus, que não aniquila justiça e santidade. Aliás, amor e
santidade não são atributos antagônicos, mas sim complementares. Ser santo e
amar combinam um com o outro. Quanto mais se é santo, mas se ama. Se alguém diz
ser santo e não ama a Deus e ao próximo, pode ser tudo, menos santo. Segundo a
Bíblia, quanto mais santo, mais humilde, mais generoso, menos arrogante, menos
soberbo, menos rancoroso, menos malfeitor (existem líderes que, em nome de uma
pseudo santidade, na verdade estão é fazendo mal ao próximo).
Deus
é amor. Isto tem que ser mais dito entre os evangélicos, para que seja mais
lembrado e mais vivido. Talvez isso fizesse com que tivéssemos menos
desavenças, menos desunião, menos intolerância, mas perdão, conciliação, mais
unidade!
Sim,
eu quero ser pregador da graça, do amor e da comunhão, pois são atributos da
Santíssima Trindade ( II Cor 13:13), e quem será o mortal que ousará discordar
disso?
Pregar
amor não é “água com açúcar” pelo contrário, é muito difícil, pois somos
confrontados a primeiro amar para depois pregar.
O
texto áureo da Bíblia afirma que Deus amou o mundo de “tal” maneira. Segundo
estudiosos, não existe tradução a altura deste amor! É muito amor. DEUS AMA
MUITO! O amor faz parte de sua natureza. Ninguém ama mais e nem melhor do que
ele.
Pregar
o amor de Deus, não significa conivência com o pecado. Os maiores pregadores da
História da Igreja pregavam o amor de Deus e a condenação ao pecado. Pregar o
amor de Deus não significa, como disse acima, afirmar que Deus será conivente
com o pecado.
Agora,
como é bom falar do amor de Deus, sentir o amor de Deus, que é expresso e
materializado na pessoa bendita de Jesus Cristo. Somente conhece a Deus, quem
ama. Não importa quanto tempo de Igreja você tem, nem o seu cargo Nela. Se não
ama, ainda nem conhece a Deus, além do mais a Bíblia afirma que a boca fala do
que o coração está cheio. Quem está cheio do amor de Deus, fala é do amor de
Deus!
Termino,
com muita convicção e segurança afirmando: DEUS É AMOR!
Deus nos abençoe!
Pr. Cláudio César Laurindo da
Silva
Nenhum comentário:
Postar um comentário