terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ALELUIA



Esta é uma palavra de origem semítica, falada nos quatro cantos do planeta, que significa “louvai ao Senhor”, o Eterno, o grande YHWH, YaHWéH, Javé, Já!
            Ela expressa bem o sentimento que deve existir em nós ao término de mais um ano. Se um dia na nossa vida deve ser valorizado, comemorado, que dirá mais um ano que o Senhor nos concede!
            Quantos livramentos, quantos laços malignos desfeitos, quantas vezes acordamos, nos alimentamos, fizemos nossos afazeres, cumprimos nossas obrigações e, em todas elas o Senhor nos guardou, seja na condução, no carro, na rua, em casa.
            Além disso, Ele não nos deixou faltar o pão da cada dia. Nem sempre com luxo, porém com o necessário. Melhor ainda é saber que estas bênçãos estenderam-se às nossas famílias.
            É claro, tivemos muitos desafios, lutas, algumas decepções, dores e até algumas perdas. Tudo isso faz parte da vida. Ela é feita de sorrisos e lágrimas; ganhos e perdas; vitórias e derrotas. Faz parte do processo, rumo à vitória final com Cristo. Ele está no comando de tudo e permite que algumas coisas aconteçam para o nosso aperfeiçoamento!
            Contudo, não podemos nos esquecer que, se tudo isso existe, é porque estamos no processo, estamos vivos, estamos na luta, estamos vivos, e isso é muito bom! A vida é u ma dádiva de Deus e devemos nos alegrar por ela. Porém, mesmo que ela se encerre aqui, temos a vida eterna com Cristo.
            Louvamos a Deus, também, por aqueles que nos foram tão queridos, contudo, acabaram sua carreira nesta terra e partiram.
            Louvamos a Deus pela nossa casa, pela nossa igreja, nossa escola, nosso trabalho. Louvamos pelo nosso Município, Estado e País. 
            Louvamos pelo plano eterno da salvação, por Jesus Cristo o Filho do Deus altíssimo, o Senhor da História; sim, entraremos no ano 2014 d. C. (depois de Cristo). A História está dividida em antes dele e depois dele.
            Diante de tudo isso, a palavra que melhor deve resumir o verdadeiro sentimento de quem ama a Deus, é pequena, porém completa, pois reflete a gratidão a Deus, de Sua fidelidade, do seu cuidado e amor para conosco.
            Obrigado Senhor por 2013, a ti toda honra, glória e adoração. Antes de desejar e pedir alguma coisa para 2014, eu tenho é que te agradecer, te adorar, eu escolho neste momento é dizer...
                             ALELUIA!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva   

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O CRISTÃO E O NATAL



            Pode o cristão comemorar o natal? Esta é uma pergunta que tem sido feita nestes últimos dias, tanto nas igrejas, como nas redes sociais e/ou  em outros lugares.
            É importante que analisemos esta questão com imparcialidade, observando, prioritariamente, os princípios da Palavra de Deus, os históricos e, deixando em segundo plano as tradições meramente religiosas. É importante também que se leia este texto até o final!
            Bom, mesmo que não seja muito fácil de aceitar, devido à longa tradição, ao forte incentivo do comércio, à informação, quase que imediata que o nosso cérebro faz desta data, uma afirmação deve ser feita: JESUS CRISTO NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO!
            Mais difícil do que afirmar isto, é afirmar que esta data não foi escolhia de forma aleatória, ou de maneira a aproximar-se mais do relato bíblico. Não, esta data foi escolhida como fruto de um sincretismo com a religião pagã romana. Isto, qualquer enciclopédia séria ou fonte histórica confirmará, até mesmo a romana!
            Devemos ter a honestidade de afirmar que, não houve nenhuma ordem feita por Jesus para que comemorássemos o seu nascimento. Houve sim, a ordenança para que celebrássemos o memorial da sua morte, através da ceia. Esta obra gloriosa foi concluída pela sua ressurreição, o que nos dá a certeza de sua 2ª vinda, prometida por Ele mesmo.
            Devemos, também, ter a honestidade de afirmar que, não houve nenhuma doutrina dos apóstolos, mandando a Igreja comemorar o nascimento de Jesus. Em nenhum texto do Novo Testamento encontramos tal doutrina ou afirmação de que era uma prática litúrgica da proto Eclésia.
            No 3º século da Igreja, alguns cogitavam qual poderia ter sido a data do nascimento de Cristo. Há informações de que Orígenes se opunha a que se preocupasse em comemorar esta data, com o risco de comparar Cristo a um Faraó!  
              É com Constantino, no 4º século da Igreja, que nós temos a introdução de uma data para a comemoração do nascimento da Jesus e no 5º século, sua oficialização por parte da Igreja, já em processo de romanização e paganização. O argumento usado para tal data foi claramente sincretista.
O Principal oponente do Cristianismo, neste período caracterizado pelo processo de unificação entre Igreja e Estado, era a prática das religiões pagãs. A principal delas era a de origem Persa, que cultuava a divindade Mitra, o deus solar!
            Havia uma data popular de comemoração do Natalis Invicti Solis ( nascimento do deus sol invencível). Há vários relatos diferentes sobre esta data, ou período, contudo, em suma, havia um período chamado de solístico de inverno, muito popular entre os povos romanos, que incluía a saturnália (17 a 24 de dezembro) e que culminava na brumália ( 25 de dezembro). Eles ficavam esperando a transição entre o 24 e 25 de dezembro para tal comemoração.
            Houve um interesse por parte do Imperador em aproximar esta data, claramente popular, ao nascimento de Cristo, ou seja, ela não seria mais aplicada à divindade pagã, mas sim a Jesus. Era uma forma de “cristianizar” os povos do império. Os cristãos, que antes eram praticantes desta crença popular, não tiveram muita dificuldade em aceitar tal data, agora não mais dedicada a Mitra. Isto mostra claramente que a Igreja Romana, de fato é o subproduto do processo de paganização da Igreja. Sempre digo que a verdadeira Igreja nasceu em Jerusalém e não em Roma. Digo, também, que ela continua, a cada dia mais idólatra. Admira-me ver como tem evangélicos que se identificam mais com a Igreja romana do que com seus irmãos evangélicos. É, no mínimo curioso notar que a imagem de Cristo que os sacerdotes católicos usam, é um sol!
            Bom, biblicamente falando, não é novidade afirmar que a noite relatada por Lucas, no capítulo 2, em que os pastores guardavam seus rebanhos, nada tem a ver com o rigoroso inverno no período de dezembro na Palestina. Também o período de alistamento citado neste capítulo, em que “ todos iam alistar-se cada um à sua própria cidade” vers.2, nada tem a ver com este mesmo período de dezembro. Segundo alguns estudiosos era mais provável que este alistamento tivesse ocorrido no período da festa dos tabernáculos.
            Bom, isto é um fato histórico. Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro. Agora, existe o outro lado da questão!
            O nascimento de Jesus está claramente relatado na Bíblia, tanto em Mateus, como em Lucas. Se isso não tivesse nenhuma importância para a Igreja, Deus não permitiria que estivesse registrado. Cremos que “Toda Escritura é divinamentte inspirada...” II Tm 3:16.
            Mesmo sabendo que não foi em dezembro, contudo não sou pagão em citar a Bíblia!
            O Evangelho de Mateus 1: 18 diz: “ Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim...”, e a partir daí começa a contar a História. Por que nós não podemos contar e cantar também?
            Não, eu não sou pagão em cantar a Bíblia. Não estou me paganizando quando canto o texto de Lc 2, que diz: “Havia no campo pastores que guardavam os seus rebanhos”, e “Pois na cidade de Davi vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo o senhor” e “ Glória a Deus nas alturas e paz na terra entre os homens de boa vontade” vers. 8,11 e 14.
            Não sou pagão em Ler Is 9:6: “ Porque um menino nos nasceu, um Filho se nos deu, e o governo estará sobre o seus ombros e o seu nome será, maravilhoso conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade e príncipe da paz”.
            O nascimento de Jesus é o cumprimento da promessa do envio do Salvador da humanidade, do Messias de Israel. É a harmonia entre Gn 3:15 e Gal:4:4. Foi o cumprimento da plenitude dos tempos. A concepção e o nascimento de Jesus significou o eterno que se temporizou, o imortal que se mortalizou. Foi Deus entre os homens, tornando-se homem, não vindo já homem, mas vindo bebê! Passando por todas as fases.
            A noite do Seu nascimento foi a mais profunda harmonia entre o simples e o glorioso. Simples, sob o ponto de vista do humano. Não teve luxo, “glamour”. Não nasceu nem em uma casa, mas numa estrebaria. Imaginem Maria dando a luz no meio das palhas onde ficavam os animais!
            Contudo, foi glorioso, tão glorioso, porque, se o choro de qualquer bebê que nasce, já é um som sensacional, principalmente para as mães, imaginem o momento do primeiro choro, no momento do nascimento do Filho de Deus, o Deus Filho que se faz carne e habita entre nós. Este som foi tão sensacional que o céu rompeu o silêncio e os pastores ouviram uma milícia de anjos cantando: “glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade”. Foi a primeira cantata sobre o nascimento de Jesus, e cantada por anjos!
            Segundo o texto de Mateus nos mostra, algum tempo depois, quando os magos chegam ao encontro de Jesus, ele já estava numa casa.
            Meus amados, a conclusão a que chegamos é que. Não devemos criar uma expectativa religiosa em torno de 25 de dezembro, pois Jesus não nasceu neste dia. Para falar a verdade, eu respeito, mas nem gosto de esperar meia noite. Esta data nada tem a ver com o verdadeiro nascimento de Jesus. Agora, não há nada de errado em lembrar que Jesus nasceu, contar esta linda história, cantar esta linda história. Ela está na Bíblia. Podemos, sim, sem fazer uma relação meramente religiosa, aproveitar que as pessoas estão voltadas para esta data e evangelizar e contar a história do nascimento de Jesus, DESDE QUE O FOCO SEJA A PREGAÇÃO DO VERDADAIRO PROPÓSITO PELO QUAL JESUS NASCEU, QUE FOI O DE MORRER PELOS NOSSO PECADOS E RESSUSCITAR AO TERCEIRO DIA. QUALQUER LEMBRANÇA DO NASCIMENTO DE JESUS QUE FICA APENAS LIMITADO AO MENINO JESUS,É INCOMPLETA E NÃO CUMPRIU SEU PAPEL!
            Outra coisa importante é deixar claro que, a lembrança do nascimento de Jesus, tem que ser Cristocêntrica.  Essa coisa de Papai Noel é paganismo. É idolatria que a Igreja Católica fez ao Papa Nicolau. Crente de verdade não fica com essa de “Papai Noel” e sim com Pai nosso que está nos céus! A lembrança do nascimento de Jesus também não pode ser Mariocêntrica, nem Mariólatra, muito menos angelólatra.
            Lembremo-nos que Jesus nasceu, mas não ficou sempre na manjedoura, por isso não é lá que deve ser adorado. Morreu, mas não ficou sempre no calvário, por isso não é lá que Ele deve ser procurado. Ele ressuscitou, está à destra de Deus entronizado, intercede por nós. É em espírito e em verdade que Deus é verdadeiramente adorado!

Deus nos abençoe!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

UMA DAS MANEIRAS MAIS EFICIENTES DE EVANGELIZAÇÃO



            Jesus Cristo nos deixou uma das maneiras mais eficientes de evangelização. Os versículos falam por si só!
            “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros, nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” Jo 13: 34,35.
            “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” Jo 15:12.
            “Para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” Jo 17:21
            “Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como me amaste a mim” Jo 17: 23.
            Ah! Se nós evangélicos levássemos isso em consideração e parássemos de acusar os nossos próprios irmãos, em nome de uma pseudo espiritualidade ( até porque a verdadeira espiritualidade promove a comunhão e não discórdia), o Brasil seria muito mais alcançado.
Sim, eu quero ser pregador da graça, do amor e da comunhão – II Cor 13: 13, pois estes são atributos da Santíssima Trindade. Quem disser que estes temas são “água com açúcar”, não degustaram ainda, o mais nutritivo e saudável alimento da Palavra de Deus.
            Precisamos falar mais de amor e unidade, viver mais amor e unidade. Se fizéssemos mais isso, talvez tivéssemos menos discórdia, divisão e contenda em nosso meio e também teríamos mais perdão, conciliação e comunhão entre os nossos líderes.
 Li uma frase, que não é minha, de uma jovem que escreveu, advogando a autoria para seu pai ( ou repetição da mesma), o Pr. Marcos Gomes, que diz assim: “Enquanto a Igreja se divide para combater contra o inferno, o inferno se une para combater contra a Igreja”.
            A situação é urgente. Unidade já!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva
           
           
             



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

“... DEUS É AMOR”



            Esta frase conhecida no mundo todo, faz parte do texto de I Jo 4:8, que diz: “ Aquele que não ama, não conhece a Deus;porque Deus é amor”.
            Existem dois extremos quanto à interpretação desta frase. Um é o que, com base nisso, tenta inutilizar ou ignorar outros atributos de Deus, como a justiça e a santidade. Tomando como desculpa o fato de que Deus é amor, acham que Ele vai ser conivente ou indiferente a qualquer atitude que o ser humano cometa na terra. É como se dissesse: “façam o que quiser, afinal de contas Deus é amor mesmo!”
            Basta nós analisarmos nosso amor paterno ou materno para entendermos que amar não significa ser conivente nem indiferente com os erros dos filhos. Deus nos ama, porém Ele, por meio da sua justiça, opera o juízo àqueles que cometem pecado contra Deus, contra o próximo ou contra sim mesmo.
            Outro extremo é aquele que tenta diminuir ou minimizar o entendimento do amor de Deus. Não entendem que quando a Bíblia diz: “Deus é amor”, é isso mesmo que ela está querendo dizer. Este pensamento, decorrente de uma religiosidade legalista, que vem desde as religiões da Idade Antiga, passando pela Idade Média, tem seus rabiscos até hoje. Eles enfatizam mais a severidade do que o amor de Deus. Tem gente que pensa até que pregar amor na Igreja é pregar “água com açúcar”. Quem entende assim, não está na verdade compreendendo o verdadeiro sentido do amor de Deus, que não aniquila justiça e santidade. Aliás, amor e santidade não são atributos antagônicos, mas sim complementares. Ser santo e amar combinam um com o outro. Quanto mais se é santo, mas se ama. Se alguém diz ser santo e não ama a Deus e ao próximo, pode ser tudo, menos santo. Segundo a Bíblia, quanto mais santo, mais humilde, mais generoso, menos arrogante, menos soberbo, menos rancoroso, menos malfeitor (existem líderes que, em nome de uma pseudo santidade, na verdade estão é fazendo mal ao próximo).
            Deus é amor. Isto tem que ser mais dito entre os evangélicos, para que seja mais lembrado e mais vivido. Talvez isso fizesse com que tivéssemos menos desavenças, menos desunião, menos intolerância, mas perdão, conciliação, mais unidade!
            Sim, eu quero ser pregador da graça, do amor e da comunhão, pois são atributos da Santíssima Trindade ( II Cor 13:13), e quem será o mortal que ousará discordar disso?
            Pregar amor não é “água com açúcar” pelo contrário, é muito difícil, pois somos confrontados a primeiro amar para depois pregar.
            O texto áureo da Bíblia afirma que Deus amou o mundo de “tal” maneira. Segundo estudiosos, não existe tradução a altura deste amor! É muito amor. DEUS AMA MUITO! O amor faz parte de sua natureza. Ninguém ama mais e nem melhor do que ele.
            Pregar o amor de Deus, não significa conivência com o pecado. Os maiores pregadores da História da Igreja pregavam o amor de Deus e a condenação ao pecado. Pregar o amor de Deus não significa, como disse acima, afirmar que Deus será conivente com o pecado.
            Agora, como é bom falar do amor de Deus, sentir o amor de Deus, que é expresso e materializado na pessoa bendita de Jesus Cristo. Somente conhece a Deus, quem ama. Não importa quanto tempo de Igreja você tem, nem o seu cargo Nela. Se não ama, ainda nem conhece a Deus, além do mais a Bíblia afirma que a boca fala do que o coração está cheio. Quem está cheio do amor de Deus, fala é do amor de Deus!
            Termino, com muita convicção e segurança afirmando: DEUS É AMOR!

Deus nos abençoe!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva



A INVERSÃO DE VALORES




            Tenho observado, a algum tempo, a inversão de valores por parte de muitos crentes, com respeito ao fato de se declarar torcedor de um clube de futebol.
            Uma coisa é a prática de esporte. O que é sadio e recomendado pelos médicos, pois foi provado que pode prevenir doenças no futuro. Aliás, acerca disso, me entristece ver a hipocrisia, ou falta de clareza mesmo, de alguns líderes evangélicos que “demonizam” ou proíbem suas crianças e jovens de praticaram esporte. Se o Ministério da saúde ouvisse o que alguns desses líderes falam...
            Agora, outra coisa é esse fanatismo campal. Existem pessoas que respiram isso, trocam suas prioridades, deixam seus compromissos, pagam caro para assistir a um jogo, mesmo que as contas de casa fiquem atrasadas. O pior de tudo é que não estou me referindo a pessoas não crentes, mas sim de crentes mesmo!
            Tem gente que curti, compartilha, dialoga, o tempo todo, só esse assunto. Publica fotos de seus clubes, mas não o nome de Jesus. Chega a faltar o culto dia de domingo, para levar seus filhos para assistir um jogo, mas não leva seus filhos à Escola Dominical. Compra camisa do clube, mas tem vergonha de andar com blusa da sua igreja e com versículos bíblicos. Consegue ficar mais de duas horas em pé num estádio de futebol, mas não consegue ouvir 30 minutos de uma pregação ( Se for uma palestra onde precisa-se de mais tempo, aí então, nem pensar).
            Ninguém aqui quer ser hipócrita, a ponto de não reconhecer que na nossa cultura, não existe um brasileiro que não faça, pelo menos, um comentário sobre o assunto futebol, nem que seja da seleção brasileira. Agora, infelizmente, tem muito cristão entrando no barco furado deste fanatismo futebolístico. Vira quase uma forma de idolatria. Vide as violências que ocorrem nos estádios.
            Todo cristão verdadeiro deve saber o limite do que é lícito e do que convém, como nos diz a Palavra de Deus. E, cá pr’a nós, só sendo muito bobo para chorar, fazer inimizades, arrumar brigas, brigar com amigos ou família, por causa de um jogo. Está provado, por especialistas que, os mesmos jogadores que brigam no campo, lá fora são colegas e freqüentam os mesmos lugares. Enquanto isso, tem torcedor fanático literalmente “sangrando” pelo time.
            Prefiro vibrar, me alegrar, investir minha energia nas coisas do meu Deus. A alegria que Cristo proporciona é duradoura.
            Não deixemos a inversão de valores nos dominar. Que Cristo possa sempre ter a prioridade em nossa vida. Não esqueçamos da definição sábia de Lutero sobre idolatria, dizendo que ela é tudo aquilo que tenta tirar a prioridade que deve pertencer somente a Deus, na nossa vida.
Deus nos abençoe


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

domingo, 8 de dezembro de 2013

SEGUNDO DOMINGO DE DEZEMBRO: DIA DA BÍBLIA



            No segundo domingo de dezembro comemora-se o dia da Bíblia, para os evangélicos.
            Esta data teve a sua origem na Inglaterra em 1549, quando o bispo Cranmer a incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI para que a população se mobilizasse e intercedesse em favor da leitura da Bíblia.
            No Brasil esta data começou a ser comemorada a partir de 1850, com a influência de missionários da Europa e dos Estados Unidos. Contudo, só tornou-se pública com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em 1948, no Monumento do Ipiranga, em São Paulo. Em 2001, passou a integrar o calendário oficial do país através da Lei federal 10.335.
            A Bíblia, para nós, é a Palavra de Deus. A revelação escrita da vontade e dos propósitos Dele para toda a humanidade. Não somos bibliólatras, mas somos bibliocêntricos. As principais religiões no mundo tem seu livro sagrado e o nosso é a Bíblia!
            O tema central da Bíblia é Jesus Cristo, profetizado no Antigo testamento e revelado no Novo testamento. Seu intérprete é o Espírito Santo. Cremos na Inspiração Verbal e plenária das Escrituras, conforme está em II Tm 3:16: “ Toda Escritura é divinamente Inspirada  e proveitosa  para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça”.
            Existe uma direta harmonia entre a comunhão com Jesus Cristo e a leitura e obediência aos princípios absolutos das Sagradas Escrituras. A Bíblia é a Palavra Escrita de Deus. Cristo é a Palavra Viva, o Verbo que se fez carne. Palavra escrita e Palavra Viva. Quem verdadeiramente for Cristocêntrico, será Bibliocêntrico. Quem diz ser de Jesus e não obedece à Sua Palavra, nao é verdadeiramente Dele.
Não podemos esquecer de que, se o versículo chave da Bíblia é Jo 3:16, e que tem como palavra chave, a palavra: amor, então, quem for obediente à Palavra de Deus, também entenderá o sentido do amor verdadeiro, ou seja, quanto mais obediente à Palavra, mais amará!
            Concluímos então que, quanto mais bibliocêntrico, mas de Jesus, (que é o único Salvador e  Mediador entre Deus e os homens )e mais amor no coração.
            Deus , o Pai, disse em Jeremias 1: 12b “... eu velo pela sobre a minha Palavra  para a cumprir”. Deus, o Filho disse: “ Passará o céu e a terra, mas as minhas Palavras jamais passarão” Mt 24: 35 e Deus, o Espírito Santo,sopra seu glorioso Teopneustos ( divinamente inspirado), para que a Palavra de Deus possa ser entendida e interpretada, não necessariamente, ou somente pela intelectualidade teológica  ( embora possa utilizar-se dela), mas por aqueles que, de forma sincera  e devocional querem a Sua revelação, para se aproximarem de Jesus e do plano da salvação.
            “Bem-aventurado aquele que lê e bem aventurado os que ouvem as Palavras desta profecia e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”. Ap 1:3.
Deus nos abençoe!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

sábado, 7 de dezembro de 2013

NELSON MANDELA E A SUA FORMAÇÃO RELIGIOSA


              Morre Nelson Mandela, um dos maiores líderes da resistência contra o apartheid.
            Mandela era de formação Metodista. Sua família era da Igreja Metodista. Seu tio era pastor desta denominação. Mandela chegou a lecionar em Escola Dominical, ele, várias vezes elogiou a influência da igreja em sua formação, além de declarar a importância do apoio e da visita de líderes da igreja em sua prisão. É válido destacar  a influência histórica dos Metodistas, contra a escravidão, a começar por Wesley.
            Os dois maiores líderes na luta pela igualdade racial no mundo contemporâneo  foram de formação Protestante.
1. O pastor Mártin Luther King da Igreja Batista
2. Nélson Mandela, de formação Metodista  
            Ambos pregavam o respeito e a tolerância a todas as pessoas.

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

PALAVRA DE CIDADÃO




Imaginem um governo responsável pelo maior esquema de corrupção que um país já teve, onde seus maiores líderes, Ministro chefe da casa civil e o Presidente do partido governista fossem julgados e condenados pela Suprema corte do país.

Imaginem um governo que prometeu em campanha que não faria privatizações, principalmente do Petróleo, pois, em cima disso venceria seu opositor, embora soubesse que privatização é um caminho sem volta no mundo, até na China!, porém, ao contrário, além de privatizar, privatizou também o petróleo ( muito mal feita, por sinal)

Imaginem um governo que está, aos poucos implantando valores contra a família tradicional num país com mais de 85% cristãos ( entre católicos e evangélicos). Vide os autores destas lei e o partido a qual pertecem!

Imaginem um governo onde, enquanto se gastam milhões e milhões em construção de estádios de futebol, a saúde publica e a educação estão em estado grave!

Bom, a conclusão a que chegaríamos é que, no mínimo, ele não estaria agradando mais a maioria da população.

Bom, só que segundo pesquisas eleitorais, ou “eleitoreiras”, este governo seria reeleito!

Conclusão:  Ou  está havendo manipulação de informações por parte da mídia, ou  estamos vivendo um momento de completa incompetência por parte da oposição ( ou não temos oposição,o que é perigoso em qualquer sistema democrático), ou estamos vivendo, de fato, um “chavismo” no Brasil, com uma clara conivência do povo, inclusive líderes religiosos, com todos esse erros que estão acontecendo. Ou, as três coisas e mais algumas podem estar acontecendo!
Como cidadão, eu afirmo, tenho direito, pelo menos por enquanto, de dizer ... eu não!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva