Esta é uma frase muito
popular nos Estados Unidos, usada quase como um jargão. Nas gerações passadas
era usada de forma mais confessional, principalmente por causa da fortíssima
influência das igrejas Protestantes na formação da nação. Hoje em dia é usada
de forma mais ecumênica e até mesmo secular.
Ela
faz parte de uma música, que é considerada um “segundo hino nacional” deles.
Sua tradução é: “Deus abençoe a América”. Esta música foi escrita em 1918 por Irving
Berlin e recebeu uma segunda versão em 1938. É curioso como este período
compreende o intervalo entre a 1ª e 2ª guerra mundiais, quando o mundo
presenciava a crescente ascensão dos Estados Unidos no cenário mundial, o que
ficou caracterizado na participação norte americana nas duas guerras e
estabelecido no pós-guerra, com a bipolarização entre Estados Unidos e União
Soviética. Então, podemos afirmar que esta canção era, também, uma forma de
auto afirmação do nacionalismo americano, o que já era ideologia deles desde o
séc. XIX com o conhecido “Destino Manifesto”.
Fato
é que esta música traduzia o “espírito norte americano”. Era a oração de um
povo, cuja colonização foi de povoamento e por 13 colônias de evangélicos;
Parte da alfabetização das crianças era feita com a Bíblia. A forma de regência
congregacional de algumas igrejas influenciou no sistema democrático dos
governos locais. Os juramentos eram feitos com a mão sobre a Bíblia. Porém, o mais significante é que havia a
preocupação de que os valores da nação fossem os valores ensinados nas igrejas,
tendo a Bíblia como orientador! Há quem diga que até quando o presidente
Trumam, membro da igreja batista, manifestou-se a favor da criação do Estado de
Israel, ele sabia o que estava fazendo!
Independente
da interpretação que cada um queira dar, o fato é que ninguém pode negar que o
quadro norte americano hoje é completamente diferente. Como, na história, não
existe fato sem seus processos, podemos afirmar que a construção (ou
desconstrução) deste quadro foi lento e contínuo, como uma louça que vai
perdendo sua vedação aos poucos até deixar-se vazar!
Quando
acompanhei a notícia de que a mais potente nação do planeta, tanto belicamente,
como tecnologicamente e também economicamente, aprovou, via Supremo Tribunal
federal, a igualdade entre casamento hetero e homossexual, contribuindo assim
para aquilo que o sistema mundano, regido pela ONU, via comissão dos direitos
humanos, chama de “desconstrução da heteronormatividade”, não tive dúvidas de
que a América, que os americanos pedem que Deus abençoe, não é mais aquela que
Ele abençoava nos séculos e décadas passadas.
É
claro que eles dão como desculpas o fato de que Deus continua os abençoando,
ora, dizem eles, se os tempos mudaram, a interpretação da Bíblia também tem que
mudar. Só que eles estão esquecendo de
que, valores absolutos não podem ser alterados. Um mais simples leitor da
Bíblia compreende isto. Deus estabeleceu princípios que não variam com o tempo,
tanto para as famílias, como para a Sua Igreja! É triste afirmar até o fato
de que, uma importante denominação americana liberou sacerdotes gays em sua
instituição!
Desde
os tempos bíblicos, o principal líder da nação acaba sendo o parâmetro para as
ações de todo o povo. É interessante como isto não mudou. Mudam-se as formas de
governo, porém a humanidade continua a mesma e o que a Bíblia diz sobre ela
continua certo. Pose ser rei, ministro ou presidente. A postura dele(a)
influenciará todo o povo! É o que temos observado nas ações do presidente
norte-americano e que tem influenciado, ou fortalecido o que já está no coração
da nação! Você tem até o direito de
dizer se aprova ou não aprova, porém não pode discordar de que, quão diferente
os Estados Unidos estão ficando daquilo que a Bíblia ensina sobre vida e
família!
E
o que eu tenho a ver com tudo isso no Brasil?
Primeiro,
é importante realçar que, o que acontece nos Estados Unidos repercute no mundo
inteiro, seja bom ou ruim! A doutrina de Obama em defesa do casamento gay e do
aborto, tem sido muito mais do que um pedido de “respeito ao diferente”, tem
sido sim, um verdadeiro empenho de tentar desconstruir o modelo tradicional de
família, não apenas na América do Norte, como também no mundo! Chega a ser
escatológico!
Segundo,
temos que estar atentos ao Brasil, pois não estamos vivendo dias diferentes
aqui. Só que com uma diferença! Missionários
do mundo todo tem afirmado que grande é a obra de Deus neste país. Podemos
perceber pelo fato de que, “aqui não tem sido barato para eles” Há um forte
grupo atento para que estas coisas não tomem conta do país, e se tomarem,
continuaremos proclamando a vontade de Deus para a nossa nação! É tempo de
orarmos e é tempo de agirmos. Em toda a história de avivamento da Igreja,
pecado sempre foi chamado de pecado. A luz sempre incomodou as trevas!
Tenho
certeza de que muitos irmãos norte americanos tem sofrido a chorado aos pés do
Senhor, em meio a toda esta apostasia e creio que Deus é poderoso para
restaurar espiritualmente esta nação. Creio, também, que nós no Brasil podemos
ser a geração que não vai passar sem deixar a sua marca na história!
Deus abençoe a América...
Deus
abençoe o Brasil!
Pr. Cláudio César Laurindo da Silva
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