A
manifestação pacífica que houve em Brasília, organizada pelos líderes
evangélicos, mas que teve a adesão de outras pessoas que compartilham os mesmos
princípios, nesta quarta-feira (05 de junho) mostrou-nos algumas coisas
importantes.
Em
primeiro lugar, temos que relatar o quanto ainda somos discriminados por grande
parte da mídia. Só que há uma diferença entre a discriminação de hoje, da que
existia em décadas passadas. Em décadas atrás, nos discriminavam porque nos subjugavam
mesmo. Hoje nos discriminam por temor do que somos e do que ainda podemos ser
neste país. Perceberam que não somos um “bando de analfabetos e desinformados”.
É verdade que temos entre nós muitas pessoas simples, financeiramente falando
e, também muitos que ainda tem dificuldade de acesso aos estudos, o que
reproduz o quadro do próprio país, e não nos envergonhamos disso, pelo
contrário, a igreja evangélica é ainda um dos mais conceituados meios de
inclusão social, e isto é afirmado por pesquisadores sociólogos que não são
evangélicos. Contudo, cada vez mais temos entre nós, doutores, comandantes,
juizes, engenheiros, mestres, teólogos, psicólogos, deputados, senadores,
atletas, artistas, etc.
Com
exceção de alguns setores da mídia e, curioso, aquela que alguns evangélicos
mais “demonizam” foi a que melhor noticiou, a manifestação, ou foi ignorada ou
foi publicada de maneira tendenciosa e maldosa.
Em
segundo lugar, desejo repetir o que escrevi em um texto anterior, afirmando:
Qual movimento religioso consegue, no mesmo dia, reunir meio milhão de pessoas
no Rio de Janeiro e 200 mil no Pará e, uma semana depois, reunir 1 milhão de
pessoas no Amazonas. Acrescento agora: E reunir, em dia de trabalho e horário
de expediente em Brasília, mais de 40 mil pessoas durante à tarde e chegar a 70
mil à noite? Meus amados, em menos de 30
dias, conseguir isso tudo, não é qualquer coisa!
Em
terceiro lugar, foi emocionante poder ver líderes de denominações diferentes,
pastores de igrejas diferentes, cantores e grupos diferentes, todos reunidos
num mesmo propósito. A oração feita em coletivo demonstrou esta verdade. È
claro que existiram desafios, dificuldades e, de repente, até um “bobalhão”,
talvez quisesse aproveitar a oportunidade para só aparecer, porém, tenho
certeza que não teve a preeminência.
Por
último, por mais que as autoridades digam que certos assuntos são “ matéria
vencida” e que não tem mais jeito, contudo, quando “clamamos no deserto”, nunca
é a toa! A Igreja de Cristo sempre proclamou os princípios da Palavra de Deus.
Ouçam ou deixem de ouvir. O que não se pode é ficar calado! Estamos vendo no
Brasil a “institucionalização do pecado” e isto irei comentar em outro texto
futuro.
O
importante é que não digam de nós que nos calamos, ou por medo ou por
convencia. Que saiamos das quatro paredes. Que venham mais ar livres, mais
marchas para Jesus, mais orações públicas pela pátria e clamores proféticos. O
Brasil precisa disso!
Se,
com toda a dificuldade, conseguimos toda essa mobilização, imaginem se fôssemos ainda mais unidos!
Pr. Cláudio César Laurindo da
Silva
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