sexta-feira, 7 de junho de 2013

A BENÇÃO QUE FOI A MANIFESTAÇÃO EM BRASÍLIA IMAGINEM SE FÔSSEMOS AINDA MAIS UNIDOS!



            A manifestação pacífica que houve em Brasília, organizada pelos líderes evangélicos, mas que teve a adesão de outras pessoas que compartilham os mesmos princípios, nesta quarta-feira (05 de junho) mostrou-nos algumas coisas importantes.
            Em primeiro lugar, temos que relatar o quanto ainda somos discriminados por grande parte da mídia. Só que há uma diferença entre a discriminação de hoje, da que existia em décadas passadas. Em décadas atrás, nos discriminavam porque nos subjugavam mesmo. Hoje nos discriminam por temor do que somos e do que ainda podemos ser neste país. Perceberam que não somos um “bando de analfabetos e desinformados”. É verdade que temos entre nós muitas pessoas simples, financeiramente falando e, também muitos que ainda tem dificuldade de acesso aos estudos, o que reproduz o quadro do próprio país, e não nos envergonhamos disso, pelo contrário, a igreja evangélica é ainda um dos mais conceituados meios de inclusão social, e isto é afirmado por pesquisadores sociólogos que não são evangélicos. Contudo, cada vez mais temos entre nós, doutores, comandantes, juizes, engenheiros, mestres, teólogos, psicólogos, deputados, senadores, atletas, artistas, etc. 
            Com exceção de alguns setores da mídia e, curioso, aquela que alguns evangélicos mais “demonizam” foi a que melhor noticiou, a manifestação, ou foi ignorada ou foi publicada de maneira tendenciosa e maldosa.
            Em segundo lugar, desejo repetir o que escrevi em um texto anterior, afirmando: Qual movimento religioso consegue, no mesmo dia, reunir meio milhão de pessoas no Rio de Janeiro e 200 mil no Pará e, uma semana depois, reunir 1 milhão de pessoas no Amazonas. Acrescento agora: E reunir, em dia de trabalho e horário de expediente em Brasília, mais de 40 mil pessoas durante à tarde e chegar a 70 mil à noite?  Meus amados, em menos de 30 dias, conseguir isso tudo, não é qualquer coisa!
            Em terceiro lugar, foi emocionante poder ver líderes de denominações diferentes, pastores de igrejas diferentes, cantores e grupos diferentes, todos reunidos num mesmo propósito. A oração feita em coletivo demonstrou esta verdade. È claro que existiram desafios, dificuldades e, de repente, até um “bobalhão”, talvez quisesse aproveitar a oportunidade para só aparecer, porém, tenho certeza que não teve a preeminência.
            Por último, por mais que as autoridades digam que certos assuntos são “ matéria vencida” e que não tem mais jeito, contudo, quando “clamamos no deserto”, nunca é a toa! A Igreja de Cristo sempre proclamou os princípios da Palavra de Deus. Ouçam ou deixem de ouvir. O que não se pode é ficar calado! Estamos vendo no Brasil a “institucionalização do pecado” e isto irei comentar em outro texto futuro.
            O importante é que não digam de nós que nos calamos, ou por medo ou por convencia. Que saiamos das quatro paredes. Que venham mais ar livres, mais marchas para Jesus, mais orações públicas pela pátria e clamores proféticos. O Brasil precisa disso!
            Se, com toda a dificuldade, conseguimos toda essa mobilização, imaginem se fôssemos ainda mais unidos!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

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