segunda-feira, 10 de junho de 2013

A MANIFESTAÇÃO PELO “DIREITO DE NÃO DEIXAR VIVER” ESTA INTERESSA À IMPRENSA



            No dia 05 de junho foi aprovado o Estatuto do Nascituro pela Comissão de Finanças e Tributação. Em 2010 ele já tinha sido aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família. Agora está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Vejam como a batalha é longa! Isto tudo antes de virar lei em Brasília. De qualquer forma, para os que são contra o aborto irrestrito e a descriminalização do aborto, cada passo é uma vitória.
            O Estatuto do Nascituro foi apresentado em forma de Projeto de Lei e defende o direito da vida intra-uterina. Ela garante, inclusive, o direito de uma proteção financeira às mulheres vítimas de estupro, que desejam ter o seu filho (que está sendo chamada ironicamente pelos ativistas pró aborto de “bolsa estupro). Prevê, também, a proibição do uso de células tronco embrionárias para fins terapêuticos. Vale lembrar que há uma diferença entre células tronco e células tronco embrionárias!
            A grande questão é que, ao saberem que o Estatuto passou por mais uma etapa, movimentos feministas do Brasil inteiro, ligados a políticos que são a favor tanto do aborto, como também do casamento homoafetivo, estão movimentado uma manifestação para que o Estatuto seja reprovado na CCJ. Alegando que o “direito da mulher” está sendo desrespeitado, todos estes movimentos querem que a mulher tenha o “direito” de abortar. Na verdade, em outras palavras, o que estes movimentos estão querendo é o “direito de não deixar viver”. Parece paradoxo, mas na verdade devo usar estes termos para não escrever que, o que está acontecendo é que elas querem é o direito de matar mesmo!
            É óbvio que existem alguns pontos que vão gerar discussão, pois querendo ou não, no Brasil já foi aprovado o aborto em caso de estupro, risco de vida para a mulher e, mais recentemente o STF aprovou o aborto em caso de anencéfalos. No caso de estupro, os defensores do Estatuto dizem que a proteção prevista pelo Estatuto não propõe ir contra a lei, mas sim dar uma proteção às mães que quiserem ter o seu filho. No caso de se conhecer o pai, caberá a ele tal proteção. É claro que como cristão sou contra todo tipo de aborto. É claro também que, se a mãe corre o risco sério de morrer, aí trata-se de uma vida pela outra.
            A grande questão não é esta. O que na verdade os movimentos feministas querem é o aborto irrestrito, ou seja, poder abortar em qualquer caso, alegando que cabe a mulher tal escolha. Estes movimentos querem é a descriminalização do aborto e o Estatuto do Nascituro enterra qualquer esperança disso.
           
            Boa parte da mídia está tentando, tanto deturpar o que é o Estatuto do Nascituro, como também fazer uma verdadeira propaganda dos movimentos a favor do aborto. Quando, por exemplo, evangélicos levam mais de 70 mil a Brasília, em dia útil, para defender a família tradicional e a vida, a mídia ou ignorou ou deturpou o evento. Agora, as manifestações a favor do aborto e casamento gay, essas tem total cobertura!
            Chamou-me a atenção que está marcada uma manifestação pró aborto e a mídia está dando uma especial atenção, mesmo antes do acontecimento.
            Será que está compreendido a necessidade de nos unirmose fazermos ouvir a nossa voz? A Igreja tem que se posicionar, por meios legítimos, pacíficos, ordeiros e, acima de tudo, discernindo coisas espirituais. Não podemos deixar a sociedade ir se degradando e ficarmos, em nome do: “as coisas vão piorar mesmo, não tem jeito”, acomodados. Que as coisas vão piorar, isso vão, contudo, tenho a convicção de que isto não é desculpa para o comodismo. Enquanto a Igreja estiver aqui na terra, ela será uma força detentora da plena manifestação das trevas. Onde tem luz, mesmo que seja um pequeno ponto no meio de grande escuridão, ela faz a diferença!
            Sabemos que a mídia secular não tem compromisso com os valores da Palavra de Deus, porém o que mais me admira é que, mesmo deixando a questão religiosa de lado, o que está em jogo é o direito à vida. Tudo que tem um meio e um fim, teve seu início. Ninguém já nasceu direto com 9 meses. Antes teve um processo que começou com a fecundação. Diz a Constituição que todos tem direto à vida, seja extra ou intra uterina. A diferença, como dizem especialistas imparciais, é o tempo e a nutrição.
            Somos a favor do nascituro, da vida, desde a concepção até ao ato de dar à luz. Não nos esqueçamos que, na encarnação do nosso Senhor Jesus o anjo disse: “e conceberás e darás a luz a um filho”, ou seja, a vida intra uterina foi respeitada. Quem é cristão de verdade tem que levar isto em consideração!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

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