Gerou
muitos comentários, principalmente aqui na América Latina, a imagem do Papa
Francisco recebendo das mãos do Presidente da Bolívia, Evo Morales, um símbolo
de Cristo crucificado entre a foice e o martelo ( símbolo internacional do
comunismo).
Para
os que querem, a qualquer custo, justificar o Papa, existe a afirmação de que a
foto que vale mesmo, é uma em que ele está sério, mostrando que não gostou
muito. Alguns até afirmam que Evo ganhou um “puxão de orelha”.
Contudo,
analisando de uma forma mais independente, existem outras fotos em que o Papa
chega a abrir um sorriso, e houve um jornal de horário nobre que disse que até
elogios Morales recebeu.
Fato
é que, quando se faz uma pesquisa histórica da vida do Cardeal argentino, Jorge
Bergóglio (papa Francisco), percebe-se que ele sempre foi um admirador da
Teologia da Libertação, que tenta associar os ensinamentos de Jesus Cristo aos
ideais comunistas de Karl Marx. Além disso, a linha teológica do atual Papa é
mais chegada a uma linha liberal, diferente dos dois Papas que o antecederam, quais
sejam, João Paulo II e Bento XVI, que tinham uma linha mais conservadora e
fundamentalista.
Devemos
somar a isso, o fato de que, há uma forte influência, nas pastorais e bases da
Igreja Católica Romana da América Latina, do ideal socialista Che Guevariano, bolivariano,
decorrente dos ensinos da Teologia da Libertação, tão esposada e protagonizada
por Leonardo Boff, sim,o que foi excomungado por forte influência de Bento XVI.
No
Brasil, não há como a CNBB esconder a quantidade considerável de sacerdotes ligados à teologia da Libertação, embora,
oficialmente a entidade afirme que não admita tão postura.
Devemos
ser honestos, porém, em afirmar que existe uma linha conservadora,
principalmente no Brasil, de católicos praticantes, que têm se posicionado de
forma contrária à ideologia comunista, que, por sua vez, está cada vez mais
ganhando espaço nas pastorais, nas Universidades e outras entidades católicas.
Esta turma tem sofrido, pois, principalmente nas Universidades e nos movimentos
sociais, tanto urbanos, como rurais, há um esquerdismo petista ainda forte,
esquerdismo este marxista, Che Guevariano e, tudo isso fortemente associado aos
grupos religiosos católicos.
Enfim,
por mais que, OFICIALMENTE, a Igreja Católica Romana não reconheça, nem
legitime o comunismo marxista como ideologia, nem doutrina pertencente à ela,
pelo contrário, a história mostra a perseguição que os países comunistas tem
executado, tanto à Igreja Católica, quanto às Igrejas Protestantes no mundo,
principalmente na China e Coréia do Norte, contudo, a Teologia da Libertação
está viva no seio da Igreja Romana e influenciando ideologicamente cléricos e
leigos, e acreditem, os católicos tem um atual Papa influenciado
ideologicamente por ela.
Sei
que, existem Igrejas Protestantes que têm pastores também influenciados pela
ideologia marxista, tentando, também, relacionar os ideais de Cristo aos de
Marx; o nome deste movimento é, Teologia da Missão Integral, porém o propósito
em questão não é explorar tal movimento agora. Fato é, porém, que, até agora, a
influência que os teólogos da libertação têm exercido sobre os seus cléricos, é
bem maior do que os da missão integral têm exercido sobre os pastores
evangélicos, contudo, há que se ficar atento!
Claro,
como pastor evangélico, reafirmo que NÃO VEJO base para a associação entre os
ensinamentos de Cristo e os de Karl Marx. Para mim, associar os dois é uma
heresia maligna, além de um desrespeito histórico com milhares de cristãos que
foram torturados e martirizados pelo regime comunista nas últimas décadas.
Ao
invés de levantar, como penhor, uma foice e um martelo, eu prefiro cantar: “Sim
eu amo a mensagem da cruz, até morrer eu a vou proclamar, levarei eu também
minha cruz, até por uma coroa trocar”
Deus nos abençoe!
Pr. Cláudio César Laurindo da
Silva
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