Há
uma teologia tão nociva quanto a teologia da prosperidade (se não pior). É a
teologia da tolerância. Sabem por quê? Porque ela nos faz perder a vós
profética; nos faz ter tolerância com o pecado; nos faz coniventes com o
mundo.
Há
uma expressão muito clara, simples e direta dos nossos irmãos mais antigos, que
resumia, de forma objetiva, até que ponto poderia ir nossa “tolerância” na
relação pecador/pecado. Eles diziam: “amar o pecador, mas não o pecado”.
No
contexto da teologia da tolerância, temos outras de mãos dadas a ela. Citarei,
pelo menos três.
Uma,
é a teologia inclusiva, tão defendida pelos defensores da inclusão dos
homossexuais e lésbicas na vida de santidade da igreja, do modo como estão, sem
buscarem transformação, nem mudança. Mudança para essa gente é “preconceito”.
Eles estão mudando as traduções da bíblia para satisfazerem seus interesses.
Outra,
é a teologia da missão integral. O que a teologia da libertação é para os
católicos, a teologia da missão integral é para os protestantes, ou seja, ambos
são marxistas e Che guevarianos. Isto dispensa até maiores comentários, pois unir
pensamentos de Jesus Cristo aos de Marx é como tentar misturar água e óleo.
A
terceira é a chamada teologia universalista. Ela é ecumênica, “bondosa”. Não
importa a religião que você freqüenta, no final, Deus vai dar um jeito e salvar
todo mundo. Não existe condenação; não existe inferno. Esta teologia é
subproduto da teologia liberal.
Pois
bem, toda esta tolerância, tanto para com os gays (sem pregar mudança de vida),
como para com o marxismo, introduzindo-o no Cristianismo e também para com o universalismo, vira
intolerância, quando se trata de acusar aqueles que pensam diferentes deles,
não no mundo, mas no meio cristão.
Eles
não poupam acusações às igrejas que mantém o legado histórico e não mudam suas
doutrinas. Chamam-nas de: “evangelho envelhecido, enfraquecido, ultrapassado,
incapaz” e coisas semelhantes. Na verdade, essa turma nem gosta mais de ser chamada
de evangélica!
Eles
têm mais facilidade em se unirem a ímpios, que defendem princípios anti
bíblicos, do que aos seus irmãos em Cristo.
Meus
irmãos, que devemos amar a todos, isso é inquestionável. Que devemos receber
todos bem em nossas igrejas, também. Que devemos ter paciência e acompanhar o
processo de transformação de muitos que se aproximam, todos concordam.
Agora,
não venham com essa de tolerância com o pecado. A igreja só foi quem foi até
agora, porque chamou pecado de pecado. Se perdermos nossa voz profética,
iremos, na verdade, deixar de ser luz e sal da terra.
Se
pregar contra o pecado é ser intolerante, então eu quero ser, assim como foi
Elias, João batista, os apóstolos, vários obreiros na história da Igreja, como
Jonathan Edwards, D.L. Moody, e muitos outros. Assim como foi o que mais amou a
todos nós e, por nos amar, expôs o pecado, mas dele triunfou poderosamente na
cruz. A Sua graça e o seu amor são maiores do que os nossos pecados e eles
alcançam a todos os que recorrem a eles; porém, quem rejeita, e continua na
vida de pecado, a Bíblia afirma que o caminho é a condenação. Aí não vai ter tolerância!
Deus nos abençoe
Pr. Cláudio César Laurindo da
Silva
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