quarta-feira, 1 de julho de 2015

A INTOLERÂNCIA DA TEOLOGIA DA TOLERÂNCIA



            Há uma teologia tão nociva quanto a teologia da prosperidade (se não pior). É a teologia da tolerância. Sabem por quê? Porque ela nos faz perder a vós profética; nos faz ter tolerância com o pecado; nos faz coniventes com o mundo. 
            Há uma expressão muito clara, simples e direta dos nossos irmãos mais antigos, que resumia, de forma objetiva, até que ponto poderia ir nossa “tolerância” na relação pecador/pecado. Eles diziam: “amar o pecador, mas não o pecado”.
            No contexto da teologia da tolerância, temos outras de mãos dadas a ela. Citarei, pelo menos três.
            Uma, é a teologia inclusiva, tão defendida pelos defensores da inclusão dos homossexuais e lésbicas na vida de santidade da igreja, do modo como estão, sem buscarem transformação, nem mudança. Mudança para essa gente é “preconceito”. Eles estão mudando as traduções da bíblia para satisfazerem seus interesses.
            Outra, é a teologia da missão integral. O que a teologia da libertação é para os católicos, a teologia da missão integral é para os protestantes, ou seja, ambos são marxistas e Che guevarianos. Isto dispensa até maiores comentários, pois unir pensamentos de Jesus Cristo aos de Marx é como tentar misturar água e óleo.
            A terceira é a chamada teologia universalista. Ela é ecumênica, “bondosa”. Não importa a religião que você freqüenta, no final, Deus vai dar um jeito e salvar todo mundo. Não existe condenação; não existe inferno. Esta teologia é subproduto da teologia liberal.
            Pois bem, toda esta tolerância, tanto para com os gays (sem pregar mudança de vida), como para com o marxismo, introduzindo-o no Cristianismo  e também para com o universalismo, vira intolerância, quando se trata de acusar aqueles que pensam diferentes deles, não no mundo, mas no meio cristão.
            Eles não poupam acusações às igrejas que mantém o legado histórico e não mudam suas doutrinas. Chamam-nas de: “evangelho envelhecido, enfraquecido, ultrapassado, incapaz” e coisas semelhantes. Na verdade, essa turma nem gosta mais de ser chamada de evangélica!
            Eles têm mais facilidade em se unirem a ímpios, que defendem princípios anti bíblicos, do que aos seus irmãos em Cristo.
            Meus irmãos, que devemos amar a todos, isso é inquestionável. Que devemos receber todos bem em nossas igrejas, também. Que devemos ter paciência e acompanhar o processo de transformação de muitos que se aproximam, todos concordam.
            Agora, não venham com essa de tolerância com o pecado. A igreja só foi quem foi até agora, porque chamou pecado de pecado. Se perdermos nossa voz profética, iremos, na verdade, deixar de ser luz e sal da terra.
            Se pregar contra o pecado é ser intolerante, então eu quero ser, assim como foi Elias, João batista, os apóstolos, vários obreiros na história da Igreja, como Jonathan Edwards, D.L. Moody, e muitos outros. Assim como foi o que mais amou a todos nós e, por nos amar, expôs o pecado, mas dele triunfou poderosamente na cruz. A Sua graça e o seu amor são maiores do que os nossos pecados e eles alcançam a todos os que recorrem a eles; porém, quem rejeita, e continua na vida de pecado, a Bíblia afirma que o caminho é a condenação.  Aí não vai ter tolerância!

Deus nos abençoe

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva


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