O
momento político vivido pelo Brasil é muito sério e não adianta nós ficarmos
omissos, seja pela desilusão, ou pela indiferença ou, ainda mesmo, por uma pseudo espiritualização, do tipo: “não
sou deste mundo mesmo; as coisas só vão piorar”, ou outras semelhantes.
É
uma inocência muito grande, às vésperas de uma investigação que está se
aproximando dos verdadeiros mandatários, dos maiorais, como o Lula e a Dilma, a
advogada dos principais acusados na
operação Lava Jato e especialista em delação premiada Beatriz Catta Preta (
não, não é caixa preta) anunciar, para todo o Brasil, via JORNAL NACIONAL, que
está abandonando a carreira, por medo de ameaças, vindas da Câmara dos
Deputados, culpando, de forma indireta, a CPI da Lava Jato e o Presidente da
Câmara, Eduardo Cunha. Vale lembrar, também às vésperas da mega manifestação do
dia 16 de agosto.
Bom,
que não devemos por a mão no fogo por ninguém, isso é fato. Fato é, também que,
quem deve, tem que pagar pelo que fez, seja de que partido for (diferente do
que pensam os petistas que, até hoje inocentam e têm por heróis criminosos,
como os dois tesoureiros do partido e, o ex Chefe da casa civil José Dirceu e,
o ex Presidente do partido José Genuíno, dentre outros).
Contudo,
alguns fatos não podem ser ignorados. O cliente da advogada, nos depoimentos
anteriores (sob acordo de delação premiada), inocentou Eduardo Cunha. Pouco
depois, muda a versão, afirmando o envolvimento do Parlamentar Presidente da
Câmara dos Deputados. Bom, ou ele mentiu ( ou omitiu) antes, ou agora. O mais
agravante é a dúvida que fica: Nas duas versões recebeu orientação da advogada?
Ou seja, ela orientou seu cliente a dizer que Eduardo não tinha envolvimento,
mas depois orientou-o a mudar a versão? Então, neste caso os dois mentiram
antes e resolveram falar a verdade depois?
Outro
fator importante é que, ela fez uma denúncia muito séria contra o Poder Legislativo, em específico à
comissão da CPI, que a convocou de maneira suprapartidária, ou seja, parlamentares
da vários partidos tomaram esta decisão. Pior, envolveu indiretamente o
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, pois afirmou que a decisão de abandonar a
profissão deu-se pelo fato do seu cliente Júlio Camargo mudar a versão e ter
acusado o Parlamentar. Isso deve ser investigado, deve-se dar “nomes aos bois”
e trazer provas. Se proceder, eles devem ser punidos; se não houver provas, aí
a coisa inverte!
Outro
fator intrigante é que, a primeira delação de Júlio Camargo foi em 2014, quando
Eduardo Cunha ainda não era o Presidente da Câmara e, nesta delação ele isentou
Eduardo Cunha, ou seja, não havia nenhuma razão para recear-se de falar a
verdade, como alega a advogada dele. Não
estou isentando, nem defendendo, estou, apenas apresentando fatos.
É
claro, contudo que, esta entrevista deu-se uma semana depois que Eduardo Cunha
declara-se oposição ao Governo.
É claro,
também que, Eduardo Cunha nunca foi o preferido, nem do PT e nem dos partidos
de esquerda ( embora ele fosse base aliada do governo), e digo o porquê.
Eduardo
Cunha sempre manteve uma posição conservadora com relação a temas como: aborto,
o PL 122 da pseudo homofobia, a ideologia de gênero e, principalmente com
relação à redução da maioridade penal. Com relação à maioridade penal então,
Eduardo Cunha mostra claramente ser a favor da redução e usou um artifício
legítimo e, diga-se de passagem, muito eficiente, para aprovar a sua redução.
Estes
temas fizeram os esquerdistas ( ou esquerdopatas), tanto políticos do PT, PSOL
e PC do B, como artistas, cantores, atores, diretores, jornalistas, professores
universitários (essa turma toda seguidora de Marx e Che Guevara) e liberais,
sim os que são ligados ao famoso
“direitos humanos”, a serem, de forma veemente, contra Eduardo Cunha,
que representa, no momento, o quadro conservador da Câmara dos Deputados. Sim a
Câmara dos Deputados reflete o Brasil conservador, que não quer virar
comunista, que quer a redução da maioridade penal, que é contra o aborto, que é
a favor da família tradicional e que, por sinal, na sua grandíssima maioria,
rejeita a Dilma!
Além
disso, há o fato de que, se Cunha sair, entra um petista, o que é tudo que o
Governo quer, pois faz congelar a possibilidade do impeachment, ao contrário do
que pensa Cunha, que já sinalizou a possibilidade de apresentar o impeachment
para ser votado.
Bom,
se Cunha realmente estiver devendo, que pague, agora, se quiserem afastá-lo
durante as investigações, que afastem, também a Dilma, pois o que pesa sobre
ela é MUITO MAIS GRAVE. São as pedaladas, os desvios de recursos da Petrobrás
para a sua campanha eleitoral, o envio de recursos públicos para o exterior,
sem passar pelo legislativo, dentre outras coisas que, se o Brasil for um país
sério, essa Presidenta deve ser afastada. É caso para impeachment!
Concluo
dizendo em letras digitadas que, quem deve terá que pagar, agora, que existe
uma manobra política, associada à mídia, isso existe. E mais, um erro não
justificará o outro. A Dilma, o Lula e o PT não serão menos culpados, caso
apareçam outros. Este Governo foi o mais corrupto e mentiroso da história deste
país. O gigante não pode dormir, o povo só tem a ele mesmo.
Quanto
aos fatos, é sempre bom averiguar o que está por trás deles, no seu contexto. Existe muito mais “caroço no angu” do que
imaginamos.
Deus abençoe o Brasil
Cláudio César Laurindo da Silva