Num mundo
onde tudo parece ser descartável, sair
de moda rápido, onde, dentro da corrida tecnológica, o que era moda ontem, torna-se ultrapassado hoje;parece que as
relações humanas estão entrando no mesmo risco. Palavras como perseverança,
esperança, estão saindo de moda.
Antigamente
dizia-se no matrimônio: “até que a morte os separe”, depois passou-se a dizer
que ele é um “mal necessário”, agora diz-se “mal e não é necessário”.
Antigamente
dizia-se: “a esperança é a última que morre”, agora diz-se “a esperança é a
última que morre, mas morre”. Antigamente dizia-se “ água mole em pedra dura,
tanto bate até que fura” , agora diz-se “água mole em pedra dura, tanto bate,
até que acaba a água’.
Em
meio a isto tudo, continuo acreditando que existam valores que não envelhecem
nunca. A Bíblia diz que o amor, o verdadeiro amor, jamais acaba, e isto porque
Deus, que é eterno, é a fonte do verdadeiro amor.
A
idade pode avançar, o corpo pode envelhecer, porém o detalhe do sorriso não; a
voz pode ficar até cansada, porém as sábias verdades que saem dela não, e as
mãos, o detalhe de acariciar jamais envelhece!
Na
verdade, não “tira onda” quem está na “flor da idade”, mas sim quem passou por
cada etapa da vida, a curtiu, e continua na batalha. Mais felizes ainda são os
que conseguiram manter suas alianças, envelhecerem juntos, sabendo que o tempo
passa, as coisas mudam, tornam-se descartáveis, contudo, não perdem a
serenidade pois sabem que, o amor, este não envelhece!
Pr. Cláudio César Laurindo da
Silva
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