segunda-feira, 18 de agosto de 2014

MENOS EMOÇÃO E MAIS MATURIDADE E CRITÉRIOS BÍBLICOS NAS NOSSAS ESCOLHAS POLÍTICAS




            Da mesma maneira que eu ouvia, e ainda ouço, meu pai corretamente dizer que, embora Deus fale como quer e use quem ele quer, contudo, não se pode fazer uma escolha sentimental, profissional ou de qualquer outra área, apenas baseado em uma profecia, eu diria que, na escolha dos destinos do nosso país não deve ser diferente.
            Uma profecia pode não ser de Deus e ser de origem apenas emocional; infelizmente, a maior parte delas está tendo este fundamento. Quantos profetizaram prometendo cura a crentes que acabaram morrendo, prometendo casamentos que deram em desgraça, ministérios que não se concretizaram, etc.
         Outra origem pode ser maligna. O reino das trevas, para tentar confundir ou disseminar heresias e/ou confusões no meio do povo de Deus pode disseminá-las. Neste caso, é importante o discernimento de espíritos para detectar tais origens.
            Outra origem, é que pode vir mesmo de Deus. Ele fala como quer, na hora que Ele quer. Mesmo assim, é preciso entender algumas coisas. Uma é que, Ele pode ter falado e nós acabamos querendo precipitar o tempo da sua interpretação. Outra é que, muitas vezes cismamos em querer, à nossa maneira, aplicar a “a”, “b”,ou “c”, ou seja, aplicamos a interpretação que nos convém. Tudo isso é muito perigoso.
            Tenho percebido um período de “espiritualização” com relação às eleições de 2014. Coloquei entre aspas porque a verdadeira espiritualização deve ocorrer mesmo, porém com os critérios corretos.
            Sem querer duvidar de qualquer profecia que possa surgir, contudo, o que deve existir é, menos emoção, mais maturidade e observação dos critérios bíblicos.
         Qualquer profecia bíblica irá coaduna-se com os princípios da Palavra de Deus e, da mesma forma, em qualquer pessoa sobre quem  nós julgarmos cumprir uma profecia, tal pessoa terá que estar dentro dos princípios absolutos da Palavra de Deus.
            Antes de qualquer profecia, a pergunta que se deve fazer acerca de qualquer candidato é:

* O que ele(ela) pensa sobre a descriminalização do aborto. O que fez para impedi-lo ou facilitá-lo.
* O que pensa acerca da família tradicional. Da desconstrução da heteronormatividade.
* O que pensa acerca da ideologia de gênero, que tem procurado destruir os princípios de macho e fêmea.
* O que pensa sobre a descriminalização das drogas.
* O que pensa sobre as relações diplomáticas com relação ao reconhecimento do Estado de Israel e ao esforço para o acordo de paz com os Palestinos.
* O que pensa sobre o marxismo, comunismo. Será que apóia ideologias de países antidemocráticos, como Coréia do Norte e Cuba?
* O que pensa sobre o Decreto 8.243, que tira o poder do legislativo e transfere-o diretamente a sindicatos manipulados pelo governo, sistema típico de governo socialista
* Como o partido desse candidato(a) fecha acordo acerca desses valores.
* É temente a Deus ou é ateu (éia)? Crê que Deus criou todas as coisas ou é evolucionista?
*Como tem tratado os nossos irmãos em Cristo e suas igrejas?
* Tem um projeto claro para o crescimento do Brasil, incluindo saúde, educação e segurança, sem corrupção e planos eleitoreiros?

            Muitas outras perguntas poderiam ser feitas, contudo estas são suficientes  para que analisemos, com maturidade um  candidato(a).
            Nós, que temos o Espírito de Deus, não podemos deixar a devoção de lado. Devemos estar em oração pela pátria e pedindo a Deus discernimento para exercer o voto de maneira sábia, sem vendermos nosso voto por causa de supostos benefícios.
            Quanto a profecia, devemos ter temor e estar em oração, contudo, temos de agir com menos emoção, mais maturidade e fazer passar tais profecias sobre o crivo da Palavra de Deus. O tempo dirá a resposta. O que é de Deus cumpre-se 100% e não deixa dúvidas, pois Deus não é Deus de confusão.

Deus abençoe o Brasil

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva




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