sábado, 19 de julho de 2014

ISRAEL E PALESTINA: PAZ, SÓ COM JESUS, O MESSIAS DOS JUDEUS E O SALVADOR ESPIRITUAL DE TODOS ELES



            Temos observado, através da mídia, o reacender do conflito, que na verdade dura a décadas e, parece não ter solução humana possível.
            Para que se tenha uma visão mais ampla deste conflito, é necessário levar em consideração, tanto o fator bíblico, como também do histórico/ secular. É válido lembrar, também, que existe uma tendência dos teólogos, mormente os da linha fundamentalista, de romantizarem excessivamente a visão israelita e dos historiadores seculares de demonizarem, quase que totalmente, a versão dos israelitas e darem toda a razão, somente para os palestinos, principalmente a linha marxista de pensamento e os chamados de esquerda.
            No que diz respeito ao apoio histórico dos países, observamos, uma aproximação da Inglaterra, de alguns países da Europa e dos Estados Unidos, com Israel. Por outro lado, a Rússia, China e outros países historicamente de linha marxista, e, obviamente, os demais países árabes e de religião muçulmana, com a Palestina, embora, nestes últimos anos esteja havendo um esforço no sentido de que haja um acordo de paz e co-existência dos dois meio – irmãos, judeus e Palestinos.
É importante que se diga também, que, o apoio histórico dado, primeiro pela Inglaterra e depois pelos E.U.A., não tem, apenas, um cunho geo-econômico, mas também religioso-ideológico e, até étnico, pois muitos descendentes de judeus residiam nos Estados Unidos, na Inglaterra, bem como em outras partes da Europa.
            É um erro histórico achar que Israel não tenha direito sobre aquela terra, bem como é um preconceito dos idealizadores marxistas acharem que, o que se evoca como direito seja, somente, argumentos bíblicos (aliás, que se abra um parêntesis para dizer que, se você acredita na Bíblia como a Palavra de Deus, deve levar em consideração o opróbrio histórico que o marxismo tem feito à Bíblia e à visão judaico-cristã).
Existe um direito legítimo, histórico e irrevogável dos judeus sobre aquela terra. Lá sempre foi chamada de Israel, mesmo quando a maior parte dos judeus estava dispersa. Jerusalém foi fundada, historicamente, por um rei chamado Davi, que não foi apenas um mito criado pelo Antigo Testamento, mas um personagem histórico. O Império Romano, embora tivesse feito daquelas terras sua extensão imperial, contudo, a reconhecia como terra dos judeus. Mesmo no período bizantino, bem como no longo período turco-otomano, quando o domínio passou a ser islâmico, nunca houve uma dissociação daquelas terras com suas origens bíblicas e históricas.
No início do século XX, com a influência da Inglaterra, houve um estímulo dos judeus retornarem à sua terra de origem, foi o chamado SIONISMO, embora lá nunca tenha ficado totalmente sem judeu. Com o passar do tempo, esse eixo passa para os E.U.A.
            Por outro lado, é fato que, durante séculos, existem palestinos naquela região, que acabaram se sentindo ameaçados com o crescente retorno de judeus àqueles territórios. Este quadro ainda é agravado pelo fato de que, tanto para o judaísmo, como para o islamismo, Jerusalém é uma terra santa. Isto sem contar para os cristãos, que, também a consideram terra santa e, de uma forma direta ou indireta, sempre exerceram influência sobre o lugar.  
            O Estado de Israel foi criado oficialmente em 1948, reconhecido pela ONU, portanto é um Estado soberano, como qualquer outro, isto é fato. É fato, também que, antes disso, não havia um Estado soberano dos povos ali existentes, e isto, durante séculos. Eram, sim, colônias diretas ou indiretas de outras nações. Portanto, não havia, oficialmente, uma invasão a um Estado Palestino, pois não havia Estado, havia, sim, palestinos na região, bem como judeus.
            Em 1988, Yasser Arafat declarou a Palestina Estado, com o apoio da OLP, porém não o foi com o reconhecimento oficial da ONU. Em 1993, o então Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, representando, também, a ONU, intermediou o histórico tratado de Oslo , quando foi feito  um acordo de paz, em que, Israel cedia territórios e reconhecia um auto governo dos Palestinos no seu território, por outro lado, os Palestinos cessariam os ataques e reconheceriam a soberania do Estado de Israel. Fato é que, Israel cedeu terra, reconheceu a autoridade Palestina, porém, os ataques não cessaram. No final de 2012, a ONU eleva os Palestinos ao status de Estado observador.
            Não se pode negar o fato de que, desde a fundação do estado de Israel, os Palestinos não o reconhecem; a guerra dos 6 dias, que ocorreu em 1967, e os ataques que há anos tem sido feitos, são provas disso; por outro lado, Israel, por medida de defesa, se cerca de armas de defesa e ataque, como forma de sobrevivência. Ataques, em respostas de ataques. Daí temos um ciclo triste que não tem tido fim.
            Humanamente falando, é muito difícil existir uma perspectiva concreta de paz naquela região, pois, se por um lado, os Palestinos e a grande maioria dos povos árabes e islâmicos não reconhecem a existência do Estado de Israel, por outro lado, Israel cerca-se de armas, alegando defesa e auto existência.  
            Jerusalém, a cidade da paz, está sempre envolvida em conflitos, derramamento de sangue, toques de alarmes, sons de bombas explodindo, choro de crianças, dores de parto.
            Jesus Cristo, o messias prometido, é descrito pos Isaías como o Príncipe da Paz. Sim, Jerusalém só terá paz, quando for governada pelo Príncipe da Paz!
            A nós, como Igreja, cabe-nos orar pela paz de Jerusalém, como nos orienta as Escrituras e torcer para que nenhuma bomba venha explodir, de nenhum dos dois lados. Sendo pré-milenistas ou não, fato é que, hoje, a melhor solução é o acordo e co- existência entre os dois meio irmãos, descendentes de Abraão, seja os que são por meio de Isaque, ou os que são por meio de Ismael. Como o escritor deste texto é pré-milenista, creio que, na manifestação em glória, Cristo saberá resolver muito bem esta questão.
            Encerro trazendo duas verdades. Uma é que, querendo ou não,gostando ou não, sempre haverá judeus naquela terra, pois foi promessa bíblica e o próprio Jesus revelou que, quando retornasse, haveria judeus na sua terra, pois Ele disse: “Desde agora vocês não mais me verão, até que vocês digam: Bendito o que vem em nome do Senhor” Mt 23: 39.
            Outra é que, o que compete a nós, como Igreja é, proclamar o evangelho da graça para todos os povos, sejam judeus, sejam palestinos, enfim, como diz o texto:panta ta étne – toas as etnias. Jesus ama a todos e deseja salvá-los.
            Enfim, a paz verdadeira somente virá com Jesus, o Messias dos judeus e o Salvador espiritual, tanto dos judeus, como também dos Palestinos.

Shalom Adonai


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva  

2 comentários:

  1. Leia as descobertas do arqueólogo israelita Herzog em 2004 em www.hiddenmysteries.org

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  2. Por favor leia as descobertas em Israel do arqueólogo israelita Herzog em 2004 em www.hiddenmysteries.org.

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