terça-feira, 31 de março de 2015

QUE BENÇÃO: 6000 MIL ACESSOS




            Graças a Deus, este singelo blog chegou a 6000 mil acessos, sendo 3446 no Brasil, 2479 nos Estados Unidos e o restante espalhado em outros países. Sei que, para blogs famosos isto é pouco, porém fico feliz em poder escrever e saber que existem pessoas que estão lendo.
            Isto começou com textos que eu escrevia, no site da Coordenadoria Baixada I, da CEADER, claro, os textos lá eram exclusivamente de cunho religioso e devocional.
            Ao montar este blog, tenho o espaço para escrever sobre assuntos diversos, pois é meu direito como cidadão, seja do céu, seja da terra; são reflexões sobre diversos temas.
            Que Deus continue dado-me graça e saúde para continuar escrevendo e que a nossa geração continue lendo, examinando tudo e retendo o que é bom, como diz a palavra de Deus.
            Sei que não escrevo diariamente. Na maior parte, semanalmente e, às vezes, quinzenalmente. Nem sempre dá tempo. Sei que, quando se escreve diariamente, o número de acessos aumenta.
            Agradeço à minha esposa pela paciência que tem, para que eu escreva. Ao meu irmão em Cristo Luciano, que montou o blog para mim.
            A Deus toda honra, glória e louvor, pelos séculos dos séculos!


Deus nos abençoe!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

segunda-feira, 23 de março de 2015

ESTA BABILÔNIA ESTÁ GERANDO MUITA CONFUSÃO




            A redundância colocada por mim foi proposital. A própria palavra Babilônia, na origem hebraica, é derivada da palavra babel, cujo significado é confusão.
            É importante, contudo, salientar que existem, pelo menos, duas origens para esta palavra.
            Uma é arcadiana, que traz a palavra “babilani”, que significa, porta dos deuses. Outra é hebraica, que associa babilônia à palavra “babel”,cujo significado é confusão ( uma associação à torre de babel, construída como afronta a Deus).
            Então, etimologicamente falando, podemos associar Babilônia ao politeísmo, idolatria, e, também à confusão, rebeldia e insubmissão a Deus.
            Nesta associação de Babilônia com idolatria de povos antigos e insubmissão a Deus, podemos, também, associá-la com a imoralidade e a prostituição. Alguns deuses babilônicos eram cultuados em meio à orgias, como desculpa, por exemplo, de pedir chuva, para a terra se tornar fértil. Os baalins eram exemplo disso.
            Pois bem, independente dos complexos aspectos históricos e culturais das várias fases dos povos babilônicos, contudo, os que sobressaem, são aqueles que associam a babilônia com o politeísmo ( idolatria), confusão e imoralidade ou prostituição.
            A Babilônia geográfica, em seu período auge na História Antiga ( entre meados dos séc. VIII a VI a. C.), retratam isso.
            A Babilônia simbólica, como era chamado o antigo império romano, tanto pelos judeus, como pelos cristãos primitivos, também apresentava tais características.
            A Babilônia escatológica (descrita em Apocalipse), reflete o resumo, ou o ápice das babilônias anteriores.
            A Bíblia, em Apocalipse, apresenta, tanto uma Babilônia religiosa ( Ap 17), quanto  político /comercial ( Ap 18). A religiosa aponta para as religiões pagãs e idólatras, incluindo, principalmente no contexto histórico, o segmento do cristianismo que se paganizou, tornou-se idólatra e perseguiu aqueles que não se corromperam ( que se diga).
            A Babilônia político/comercial é uma forma de Roma final, babilonizada. A Babilônia religiosa é uma religião romanizada, ecumenicamente babilonizada!
            Como estamos vivendo os últimos dias, dias estes que antecedem a 2ª Vinda de Cristo, já podemos perceber os aspectos desta Babilônia final, escatológica.
            Como cristãos, devemos entender que não podemos fazer parte dela. Os seus valores não podem ser os nossos valores; os seus princípios não podem ser os nossos princípios.
            Nós somos de outra terra. Somos de Jerusalém, a Nova Jerusalém!
            Na Bíblia Sagrada, Jerusalém e Babilônia caminham paralelamente, não se misturam, de Gênesis a Apocalipse. Desde Salém, que geograficamente virou Jerusalém , como também, por outro lado, desde Babel, que virou geograficamente Babilônia.
            A noiva gloriosa de Cristo é associada, em Apocalipse, com a Jerusalém pura, santa e virgem, até o dia do seu matrimônio com o noivo, nas Bodas do Cordeiro. Já a Babilônia é a grande prostituta, moralmente depravada, em adultério fornicação e homossexualismo.
            A noiva gloriosa de Cristo adora somente a Deus, em espírito e em verdade. Já a Babilônia é idólatra.
            A noiva gloriosa de Cristo tem uma linguagem de louvor e adoração, como descrita no livro de Apocalipse. Já a Babilônia, tem uma linguagem de confusão, contenda, insubmissão e rebeldia.
            A noiva gloriosa de Cristo é simples, sem arrogância nem avareza. Já a Babilônia, tem a luxúria e a ganância pela riqueza como marca principal.
            A qual das duas você pertence?
            Babilônia ou Jerusalém?


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva

            

quarta-feira, 11 de março de 2015

NÃO CONFUNDAMOS PRECAUÇÃO COM OMISSÃO



            O Brasil está vivendo o pior ( senão um dos piores) momento de crise moral e política de sua história. Olha que, quando do mensalão, pensávamos que não viria nada pior depois.
            O Petrolão, que infelizmente fez sucatear a nossa maior estatal, não apenas pelo roubo nela realizado, como também pela venda ou privatização de parte dela, abaixo do seu valor real, realizada por este governo e, pior, pela “partidarização” desta empresa, são a prova maior da vergonha em que estamos mergulhados, tendo a sua repercussão no mundo todo.
            Para piorar a história, o ex-gerente da empresa, Pedro Barusco, afirmou, na CPI, que a institucionalização da corrupção deu-se a partir de 2003, na era petista. Afirmou, também, que o tesoureiro do PT foi o grande protagonista desta história, levando um montante próximo de 200 milhões de reais. Para piorar ainda mais a situação, ele também afirmou que, a equipe da Presidente Dilma, durante a campanha de 2010, levou 300 mil ilícitos da Petrobras ( que se investigue tudo isso!) É importante afirmar que, em quadro semelhante a este, houve o impeachment de Collor e, ninguém chamou isto de “golpismo”.
            Fora isto, todos sabemos que estamos mergulhados numa crise, que está ligada diretamente à mentira e incapacidade deste governo. Mentira, porque prometeu não fazer o que está fazendo, e prometeu fazer o que não está fazendo; incapacidade, porque não está tendo a competência para solucionar estes problemas. A economia não cresce; a inflação voltou; os preços de alimentos, combustíveis e energia estão subindo a cada dia. O que mais eu poderia afirmar?
            Não posso esquecer o que sempre preocupou muitos líderes cristãos, que é o conceito de família e de vida que são idealizados por este governo Quem quer ser honesto, sabe que este governo sempre teve uma ideologia voltada para a defesa do modelo não tradicional da família  e do aborto.
            Além do que foi colocado acima, há, também, o aspecto político/ ideológico. A linha “pensante” deste governo, e seu principal partido, defendem um pensamento bolivariano e Che guevariano. Eles são “amiguinhos” dos “irmãos” Fidel, de Maduro ( Venezuela), de Evo Morales, e por aí vai.
            Bom, diante disso tudo, o que me preocupa é a omissão, e, no pior caso, a hipocrisia de alguns cristãos, afirmando que: “não podemos fazer nada, apenas orar”. Como não podemos? Podemos sim!
            Claro, a Igreja, enquanto instituição, não deve se meter nestes assuntos, porém, os seus membros, enquanto cidadãos, sim. A manifestação pacífica, ordeira, sem desrespeitar as autoridades constituídas,nem o direito de ir e vir das pessoas, é um direito constitucional, portanto, não é, nem crime e nem pecado.
            A emissão de opinião, desde que respeitosa, embasada e consistente, também é um direito de qualquer cidadão, seja ele jovem ou idoso, rico ou pobre, clérico ou leigo, etc.
            Claro, cada cristão verdadeiramente praticante, sabe que, a oração e a pregação do evangelho, são a forma mais eficiente para a transformação da sociedade, contudo, enquanto estamos aqui, não devemos nos omitir. Temos que ter uma postura contrária à instituição da iniqüidade, como bem profetizou o Pr. Paschoal  Piragine anos atrás. Ah! Se todo evangélico tivesse ouvido na época!
            Enfim, somos cristão, porém ainda somos cidadãos terrenos, portanto, não confundamos  precaução com omissão!  

Deus abençoe a nossa Pátria!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva