O
Brasil está vivendo o pior ( senão um dos piores) momento de crise moral e política
de sua história. Olha que, quando do mensalão, pensávamos que não viria nada
pior depois.
O
Petrolão, que infelizmente fez sucatear a nossa maior estatal, não apenas pelo
roubo nela realizado, como também pela venda ou privatização de parte dela,
abaixo do seu valor real, realizada por este governo e, pior, pela
“partidarização” desta empresa, são a prova maior da vergonha em que estamos
mergulhados, tendo a sua repercussão no mundo todo.
Para
piorar a história, o ex-gerente da empresa, Pedro Barusco, afirmou, na CPI, que
a institucionalização da corrupção deu-se a partir de 2003, na era petista.
Afirmou, também, que o tesoureiro do PT foi o grande protagonista desta
história, levando um montante próximo de 200 milhões de reais. Para piorar
ainda mais a situação, ele também afirmou que, a equipe da Presidente Dilma,
durante a campanha de 2010, levou 300 mil ilícitos da Petrobras ( que se
investigue tudo isso!) É importante afirmar que, em quadro semelhante a este,
houve o impeachment de Collor e, ninguém chamou isto de “golpismo”.
Fora
isto, todos sabemos que estamos mergulhados numa crise, que está ligada
diretamente à mentira e incapacidade deste governo. Mentira, porque prometeu
não fazer o que está fazendo, e prometeu fazer o que não está fazendo;
incapacidade, porque não está tendo a competência para solucionar estes
problemas. A economia não cresce; a inflação voltou; os preços de alimentos,
combustíveis e energia estão subindo a cada dia. O que mais eu poderia afirmar?
Não
posso esquecer o que sempre preocupou muitos líderes cristãos, que é o conceito
de família e de vida que são idealizados por este governo Quem quer ser honesto,
sabe que este governo sempre teve uma ideologia voltada para a defesa do modelo
não tradicional da família e do aborto.
Além
do que foi colocado acima, há, também, o aspecto político/ ideológico. A linha
“pensante” deste governo, e seu principal partido, defendem um pensamento
bolivariano e Che guevariano. Eles são “amiguinhos” dos “irmãos” Fidel, de
Maduro ( Venezuela), de Evo Morales, e por aí vai.
Bom,
diante disso tudo, o que me preocupa é a omissão, e, no pior caso, a hipocrisia
de alguns cristãos, afirmando que: “não podemos fazer nada, apenas orar”. Como
não podemos? Podemos sim!
Claro,
a Igreja, enquanto instituição, não deve se meter nestes assuntos, porém, os
seus membros, enquanto cidadãos, sim. A manifestação pacífica, ordeira, sem desrespeitar
as autoridades constituídas,nem o direito de ir e vir das pessoas, é um direito
constitucional, portanto, não é, nem crime e nem pecado.
A
emissão de opinião, desde que respeitosa, embasada e consistente, também é um
direito de qualquer cidadão, seja ele jovem ou idoso, rico ou pobre, clérico ou
leigo, etc.
Claro,
cada cristão verdadeiramente praticante, sabe que, a oração e a pregação do
evangelho, são a forma mais eficiente para a transformação da sociedade,
contudo, enquanto estamos aqui, não devemos nos omitir. Temos que ter uma
postura contrária à instituição da iniqüidade, como bem profetizou o Pr.
Paschoal Piragine anos atrás. Ah! Se
todo evangélico tivesse ouvido na época!
Enfim,
somos cristão, porém ainda somos cidadãos terrenos, portanto, não confundamos precaução com omissão!
Deus abençoe a nossa Pátria!
Pr. Cláudio César Laurindo da
Silva
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