segunda-feira, 23 de março de 2015

ESTA BABILÔNIA ESTÁ GERANDO MUITA CONFUSÃO




            A redundância colocada por mim foi proposital. A própria palavra Babilônia, na origem hebraica, é derivada da palavra babel, cujo significado é confusão.
            É importante, contudo, salientar que existem, pelo menos, duas origens para esta palavra.
            Uma é arcadiana, que traz a palavra “babilani”, que significa, porta dos deuses. Outra é hebraica, que associa babilônia à palavra “babel”,cujo significado é confusão ( uma associação à torre de babel, construída como afronta a Deus).
            Então, etimologicamente falando, podemos associar Babilônia ao politeísmo, idolatria, e, também à confusão, rebeldia e insubmissão a Deus.
            Nesta associação de Babilônia com idolatria de povos antigos e insubmissão a Deus, podemos, também, associá-la com a imoralidade e a prostituição. Alguns deuses babilônicos eram cultuados em meio à orgias, como desculpa, por exemplo, de pedir chuva, para a terra se tornar fértil. Os baalins eram exemplo disso.
            Pois bem, independente dos complexos aspectos históricos e culturais das várias fases dos povos babilônicos, contudo, os que sobressaem, são aqueles que associam a babilônia com o politeísmo ( idolatria), confusão e imoralidade ou prostituição.
            A Babilônia geográfica, em seu período auge na História Antiga ( entre meados dos séc. VIII a VI a. C.), retratam isso.
            A Babilônia simbólica, como era chamado o antigo império romano, tanto pelos judeus, como pelos cristãos primitivos, também apresentava tais características.
            A Babilônia escatológica (descrita em Apocalipse), reflete o resumo, ou o ápice das babilônias anteriores.
            A Bíblia, em Apocalipse, apresenta, tanto uma Babilônia religiosa ( Ap 17), quanto  político /comercial ( Ap 18). A religiosa aponta para as religiões pagãs e idólatras, incluindo, principalmente no contexto histórico, o segmento do cristianismo que se paganizou, tornou-se idólatra e perseguiu aqueles que não se corromperam ( que se diga).
            A Babilônia político/comercial é uma forma de Roma final, babilonizada. A Babilônia religiosa é uma religião romanizada, ecumenicamente babilonizada!
            Como estamos vivendo os últimos dias, dias estes que antecedem a 2ª Vinda de Cristo, já podemos perceber os aspectos desta Babilônia final, escatológica.
            Como cristãos, devemos entender que não podemos fazer parte dela. Os seus valores não podem ser os nossos valores; os seus princípios não podem ser os nossos princípios.
            Nós somos de outra terra. Somos de Jerusalém, a Nova Jerusalém!
            Na Bíblia Sagrada, Jerusalém e Babilônia caminham paralelamente, não se misturam, de Gênesis a Apocalipse. Desde Salém, que geograficamente virou Jerusalém , como também, por outro lado, desde Babel, que virou geograficamente Babilônia.
            A noiva gloriosa de Cristo é associada, em Apocalipse, com a Jerusalém pura, santa e virgem, até o dia do seu matrimônio com o noivo, nas Bodas do Cordeiro. Já a Babilônia é a grande prostituta, moralmente depravada, em adultério fornicação e homossexualismo.
            A noiva gloriosa de Cristo adora somente a Deus, em espírito e em verdade. Já a Babilônia é idólatra.
            A noiva gloriosa de Cristo tem uma linguagem de louvor e adoração, como descrita no livro de Apocalipse. Já a Babilônia, tem uma linguagem de confusão, contenda, insubmissão e rebeldia.
            A noiva gloriosa de Cristo é simples, sem arrogância nem avareza. Já a Babilônia, tem a luxúria e a ganância pela riqueza como marca principal.
            A qual das duas você pertence?
            Babilônia ou Jerusalém?


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva

            

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