sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

27 DE JANEIRO E O FIM DO HOLOCAUSTO





No dia 27 de janeiro, o mundo relembra o fim do Holocausto de Auschwits. Há mais de 70 anos atrás, as forças aliadas, que tinham como principais nações, a Inglaterra ( incluindo todo o reino britânico), Os Estados Unidos e a União Soviética, já estavam na posição de ataque e comando da 2ª guerra mundial.
 Meses antes, o famoso “DIA D” já tinha mostrado ao mundo que as nações do Eixo, formados pela Alemanha, Itália e Japão não conseguiriam mais dominar o mundo com o terror do nazismo de Hitler e o fascismo de Mussoline ( os próprios italianos estavam havidos pela derrota do fascismo).
Enquanto a Inglaterra e os USA avançavam pelo lado Ocidental, as tropas soviéticas avançavam pelo lado Oriental. (não podemos esquecer a participação de outros países que se uniram aos aliados, principalmente na Europa, e, na América do Sul, o Brasil, com as Forças Expedicionárias Brasileiras).
Embora a 2ª guerra Mundial tenha sido dada como finda no 2º semestre de 1945 (principalmente com a vitória dos Estados Unidos sobre o Japão), todavia, o dia 27 de janeiro deste mesmo ano, ficou para história da humanidade, pelo fato de que, as forças aliadas, representadas naquela região pelas tropas soviéticas, conseguiram dominar e derrotar as forças nazistas, em Auschwits.
Foi revelado ao mundo (ou reafirmado), o covarde e sangrento massacre que os nazistas, sob as ordens de Hitler, estavam realizando contra aqueles que lhes eram tidos como ameaça e, o principal deles, foram os judeus. A história nos deixou a triste realidade de que, mais de 1 milhão de judeus foram assassinados neste holocausto! Esta data deve ser relembrada para que nunca mais se repita uma atrocidade como esta, a nenhum povo, tribo ou nação!
Os 72 anos do Holocausto, também, são uma prova incontestável, de que ele foi real, principalmente para aqueles que dizem, de forma absurda, que  não existiu.
Dentre tantas aplicações e lições que podem ser tiradas desta vergonhosa atrocidade,  que para sempre ficará registrada na história, desejo fazer uma aplicação, que serve como um alerta: A TENDÊNCIA ANTI  JUDAICO/CRISTÃ NO SÉCULO XXI. 
            Esta tendência manifesta-se de duas maneiras: Uma ideológica, que trata no campo das idéias e a outra mais radical, que parte para o conflito mesmo.
            Analisando a História, também podemos perceber que, existem dois principais grupos que, de uma forma ou de outra, e com as devidas especificidades, demonstram este sentimento. Estes dois grupos são representados pela ideologia marxista e comunista e pelos movimentos radicais islâmicos. É claro, não podemos esquecer o fato de que, existem os neo nazistas que representam uma ameaça para os judeus, porém, não são tão influentes internacionalmente quanto os dois acima citados.
            Assistindo um vídeo de um judeu que mora a muito tempo no Brasil, sobrevivente do holocausto de Auschwits, e teve sua mãe assassinada numa câmara de gás, ouvi ele dizer no final do seu depoimento, que os atentados de hoje, são, segundo ele “uma forma de nazismo e comunismo”.Cursei história, e sei que o discurso da maioria dos professores  é que: “nazismo é coisa de direita e comunismo é o sistema do comunismo é o sistema do comum, da verdadeira democracia social”, porém, este senhor idoso, que sentiu na pele a dor doholocausto e o constante perigo que seus irmãos judeus tem sofrido na história, sabe muito bem da posição histórica dos países comunistas, sempre contrária a Israel e, tendendo para os seus opositores do Oriente, que querem, ou a expulsão ou a extinção dos judeus; ao contrário disso, sabe, também,da posição histórica da Inglaterra e dos Estados Unidos, a favor de Israel.
            Por mais que queiram negar, todavia, a ideologia marxista, principalmente a Latino Americana, que é bolivariana e Che Guevariana, atribui o “mal do planeta”, à ideologia judaico/crista exposta na Bíblia, que, segundo eles, é alienadora, imperialista e capitalista.
            É por isso que existe uma relação entre o ateísmo e o marxismo e, não foi a toa que Carl Marx escreveu que, “A religião é o ópio dos povos”. Eu sei que a turma comunista diz que Marx quis dizer, “apenas”, que era o mau uso da religião que “oprimia os povos”, aí  fica a questão da interpretação; para mim vale o que está escrito!
            Não é por coincidência que, a grande maioria dos historiadores e professores de relações internacionais latino Americanos, usam sempre o mesmo discurso, justificando os radicais islâmicos e sempre colocando a culpa em Israel e nos Estados Unidos. Claro, não estou afirmando que existem “santinhos e demônios” nesta história. Acho até que deve prevalecer mesmo um acordo de paz , por exemplo, na Palestina, e que os dois habitem em paz ali.
            Contudo, a questão não é essa. O fato é que, a ideologia, desta gente, de alguma maneira, é anti judaico/ cristã, principalmente os valores expostos pela Bíblia Sagrada.
            Não é à toa que, a maioria dos Presidentes Latino Americanos, principalmente os do Foro de São Paulo, tem mais proximidade (política ou ideológica) com Estados Islâmicos do que com Israel.
            É claro que, diplomaticamente falando, bom é para um Estado estar bem com todos, contudo, é importante que se explique que, este fator ideológico é real e vem desde a redefinição da guerra fria, que desenvolveu-se no mundo,  sob os polos, Estados Unidos e União Soviética, após a segunda guerra mundial.
            O Holocausto de Auschwits,ficou como alerta para toda a humanidade, como um sinal de que, todo ser humano, formado à imagem e semelhança de Deus, deve ser respeitado. Não existe uma “raça” superior ou inferior. Aliás, bom é lembrarmos que , todos somos “a raça humana”. As diferenças políticas, religiosas, ou de qualquer outra natureza, deve ficar apenas no campo das idéias, sem, jamais, é claro, implicar em crime contra o próximo.
            O povo judeu, que mais contribuiu para a cultura religiosa monoteísta no planeta, começou a existir embrionariamente, “nos lombos” do patriarca Abraão, passou para seu filho Isaque, depois ao seu filho Jacó (Israel), multiplicou-se em 12 tribos, tornou-se um povo, no Egito, foi libertado e conquistou a sua terra prometida, teve em Davi o seu maior rei, pois foi ele quem conquistou e denominou Jerusalém, a cidade santa ( a própria história secular não desmente isto), teve sua primeira e grande diáspora no período do cativeiro babilônico, depois reconstruiu-se das cinzas e voltou à sua terra, teve seu culto profanado na sangrenta guerra contra Antíoco Epifânio, depois sofreu uma outra dispersão, a mais longa de sua história, comandada pelo cruel imperador Nero, que durou quase dois mil anos; sofreu, durante a segunda guerra mundial, a mais sangrenta e cruel perseguição de sua história; voltou a ser nação organizada, no Conselho da ONU de 1948, sob o apoio dos Estados Unidos e da Inglaterra e com um voto Minerva do brasileiro Oswaldo Aranha, continua vivo como nação, resistindo a todas as circunstâncias da história. Dou, pelo menos, dois motivos para essa milagrosa resistência deste povo.
            A primeira é que, a História do povo judeu se coaduna com a promessa bendita da vinda do Messias, redentor de Israel, mas, acima de tudo, o Salvador da humanidade, que uniria, nele, judeus e gentios, servos e livres, homens e mulheres. Este Messias já veio, É o Senhor Jesus Cristo. Somente ele é capaz de promover esta paz e conciliação dos povos; os  princípios do seu reino são de paz e justiça. Quem está, verdadeiramente, em Cristo, amará a todos; judeus, árabes, europeus, africanos, asiáticos, enfim a todos. Nós, como cristãos, devemos abençoar e querer a paz de todos, indistintamente!
            O segundo, é que  o Senhor, o eterno YHWH, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, afirmou claramente: “abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Gn 12: 3

Shalom Adonai!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva
             




sábado, 21 de janeiro de 2017

UMA AFRONTA À RAZÃO E À VERDADE





            Que boa parte da mídia norte americana e  brasileira tenham o direito de não gostarem de Trump, é até aceitável. Até porque, tanto lá como aqui, esta mídia, junto com a classe artística e muitos “intelectuais”, tem-se demonstrado claramente esquerdistas.
            Agora, está chegando ao nível patológico a forma como eles, tanto na América, como no Brasil, estão exagerando e até mesmo mentindo e manipulando informações acerca de Trump. Essa manipulação ficou bem clara na forma mentirosa e preconceituosa como fizeram a cobertura da posse do novo Presidente da maior potência do planeta. Diga-se que ele foi democraticamente e legitimamente eleito, respeitando a Constituição norte americana. É espantoso que ditadores comunistas nunca tiveram tanta repulsa da mídia como Trump está tendo. Que ele havia exagerado em algumas posições, nós sabemos, contudo, o quadro que estão pintando dele chega a ser ridículo.
            Um comentarista da globo news chegou ao cúmulo de afirmar,ontem,   na cobertura da posse, que Donald Trump era conivente com a ku klux klan. O absurdo foi tão grande que, milhares de pessoas compartilharam um vídeo em que, Trump, claramente, além de dizer que não tinha nenhuma relação com este movimento radical e criminoso, mostrou o seu repúdio a ele. O furo foi tanto que, este comentarista teve que se retratar, em um comentário na Internet, embora ainda que de maneira capciosa.
            A mídia tendenciosa mentiu, ao afirmar que a cerimônia de Trump estava vazia. Quem conseguiu assistir vídeos publicados ao vivo, que ficaram depois gravados, perceberam que estava lotado. A mídia tendenciosa omitiu momentos importantes da cerimônia, que só mesmo pesquisando fora, alguém consegue ver.
            Por que a mídia, principalmente a globo, não mostrou, por exemplo, que Trump foi ovacionado por seus eleitores nas ruas, enquanto chegava ao local de cerimônia pública? Ela só deu ênfase aos protestos dos que não aceitam a democracia. Sim, pois quando Obama ganhou, não   foram vistos republicanos nas ruas quebrando as coisas.
            Por que a mídia, principalmente, no Brasil a globo, não mostrou que Trump fez algo inédito. Ele chamou, na cerimônia pública, que, na tradição norte americana tem um forte teor religioso, um pastor latino, conhecido na América, uma pastora, um pastor  negro, além do conhecido e respeitado pastor Franklin Graham, filho do respeitadíssimo pastor Billy Graham. Isso, além de chamar um Bispo Católico e um Rabino. Antes que alguém reclame o fato de que a maioria foi de pastores, vale lembrar que é uma tradição chamar pastores na América, devido à forte influência histórica no país e o fato de que, pelo menos ainda, o país é de maioria Protestante, e foi colonizada por 13 colônia de Protestantes. Até com Obama foi um pastor quem fez a parte religiosa. Quero destacar que, foi a primeira vez na América que, um pastor latino e uma mulher ( pastora) foram chamados para participarem oficialmente da cerimônia. Pois é, a globo não mostrou que estavam juntos, um pastor latino, uma pastora, um pastor negro, um pastor branco, um padre e um rabino.
            Por que esta mídia tendenciosa não mostrou que, o próprio fato de Trump aproximar-se de Israel, o que sempre foi histórico na América, por si só, já derruba a acusação de que ele tenha tendências fascistas? Aliás, Trump também não fez nenhuma declaração contra palestinos ou muçulmanos, apenas contra o movimento radical estado islâmico, que é uma ameaça a todos, inclusive para os islâmicos. Por que esta mídia tendenciosa não mostrou que Trump colocou, de novo, o busto de Sir Winston Churchill no Salão Oval da casa Branca? Aliás, busto este que quem tirou, foi Obama. Winston foi o maior inimigo do nazismo.
            Sim, pode ser que Trump decepcione, é cedo para afirmar. Sei, também que, a mídia pode ter o seu papel indagador e crítico. Ela não precisa omitir, mas, também não pode mentir, tendenciar, manipular. Infelizmente é o que ela está fazendo.
            Sim, Trump fez, várias vezes menção a Deus. Fez juramento sobre duas Bíblias, uma de Abraham Lincoln  e outra que sua mãe lhe tinha oferecido, pois ele é de formação evangélica, da igreja Presbiteriana, alias, como foi a grande maioria dos Presidentes norte americanos, até mesmo a esposa e filhas de Obama são evangélicas. 
            Sim, Trump fez um discurso nacionalista, até porque ele é Presidente é dos Estados Unidos;é direito dele com o seu povo.
            Sim, houve um pouco do pensamento do “destino manifesto”, tão presente na h istória da ascenção da América do Norte no planeta. Fato é que, eles vão retornar um pouco às suas origens, internas e externas, não sei por quanto tempo, pois a cara da América está mudando a cada década.
            O que sei é que, a Palavra de Deus diz que é Deus quem permite que reis e nações se levantem e é poderoso para os abater, quando for sua vontade. A Palavra de Deus diz: “Feliz é a nação cujo Deus é o senhor” Sl 33:12. Sabemos que a América já foi referência para o mundo. Que eles possam ser, de novo, uma referência espiritual, democrática e social para o mundo. É o que desejo para esta nação, que foi da permissão de Deus que se levantasse. Sejam negros, brancos,latinos, judeus ou árabes, que eles possam ter em Jesus Cristo, o salvador não só de um povo, mas de toda a humanidade, sim, eles que enviaram missionários para o mundo todo, sejam, de novo avivados, ou evangelizados.
            Quanto á mídia e a classe artística, cada vez mais esquerdistas, já que não gostam de um Presidente que não seja um esquerdista socialista, que,pelo menos exerçam o seu direito crítico de oposição, dentro dos limites do respeito, da ética, sem mentiras ou manipulações. No sistema democrático é assim. Se alguém venceu legitimamente, deve ser respeitado. O mandato não é para sempre, até porque não se trata de um sistema comunista ditatorial. Nas próximas eleições, quem vencer leva. É assim que funciona!

God Bless América!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva
           

            

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

JESUS CRISTO, BIBLICAMENTE HISTÓRICO OU, HISTORICAMENTE BÍBLICO





O título em questão é proposital. Até porque existem pessoas que acham que, ou Jesus Cristo não é um personagem histórico, ou se é, difere do Jesus da Bíblia, ou seja, embora não duvidem que Ele possa ter sido um personagem da história, contudo, não como a Bíblia o coloca.
Porém, o que quero afirmar é que, não há como desassociar o Jesus histórico do Jesus bíblico. Primeiro porque, a Bíblia não é apenas um livro religioso, é, também, um  livro histórico. Segundo, porque, foi pela Bíblia que tivemos conhecimento de Jesus. Embora Ele também seja citado em outras fontes históricas, como a histórica obra de Flávio Josefo, a História dos Hebreus, e os arquivos romanos, contudo, a principal e mais completa fonte é a Bíblia. Se não fosse a Bíblia nós não saberíamos nada sobre Ele.
Que a História secular não duvida da existência de Jesus, isso é fato, até porque, nãp há como estudar, por exemplo, a história do império romano, desassociando, da história do Cristianismo. Jesus Cristo para os romanos, com certeza, foi um personagem histórico. Primeiro o Império perseguiu duramente os seguidores de Jesus, séculos depois, tormou o Cristianismo religião do Império.
O próprio calendário ocidental baseia-se na história de Jesus. Nós estamos no 2017 depois de Cristo. Mesmo para os povos que não se baseiam diretamente pelo calendário chamado cristão, contudo, é impossível se manterem, tanto econômica, como socialmente, se não levarem em consideração este calendário. Isso é fato.
A grande questão é, podemos levar em consideração as informações dadas pelo Novo testamento acerca de Jesus? Principalmente a dos Evangelhos? Creio que sim. Ou nós acreditamos no que está registrado lá, ou então, também iremos colocar em dúvida a sua própria historicidade.
Se formos analisar pelo aspecto que alguns historiadores colocam, de que, Jesus até existiu, porém, o que escreveram sobre ele na Bíblia é que não existiu, estaremos colocando em dúvida a idoneidade dos apóstolos e pessoas próximas a eles. Pessoas como Mateus, que era apóstolo, Marcos, próximo do apóstolo Pedro, Lucas, próximo do apóstolo Paulo e foi um dos mais criteriosos investigadores sobre a biografia de Jesus e, por fim, o apóstolo João, um dos mais próximos de Jesus.
            A biografia e o testemunho destes homens não condizem com pessoas que estavam interessadas em inventar uma história fictícia; muito menos com pessoas que escreveram sob um transe fictício coletivo, subproduto de um fanatismo religioso; pelo contrário, as datas distintas e a idoneidade como eles escreveram, nos deixam claro que  eram pessoas sensatas e inteiramente seguras do que estavam fazendo.
            Também é importante salientar que, eles não tinham nada a lucrar com a forma como descreveram Jesus, não sob o ponto de vista humano. Pelo contrário, o testemunho que deram de Jesus rendeu a eles perseguição e martírio. Não tinham porque inventar algo que não lhes daria, aparentemente nada em troca.
            Por fim, se não fosse o relato destes escritores, o mundo não teria conhecimento de Jesus. Sim, a principal fonte de informação vem deles. Ou acreditamos ou não!
            Concluo dizendo que,podemos confiar nos relatos do Novo testamento. Jesus Cristo nasceu, cresceu, ensinou, pregou, curou, morreu crucificado e, como eles registraram, ressuscitou. Eu creio no Jesus biblicamente histórico ou historicamente bíblico! E você?

Deus nos abençoe!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva