A
redundância colocada por mim foi proposital. A própria palavra Babilônia, na
origem hebraica, é derivada da palavra babel, cujo significado é confusão.
É
importante, contudo, salientar que existem, pelo menos, duas origens para esta
palavra.
Uma
é arcadiana, que traz a palavra “babilani”, que significa, porta dos deuses.
Outra é hebraica, que associa babilônia à palavra “babel”,cujo significado é
confusão ( uma associação à torre de babel, construída como afronta a Deus).
Então,
etimologicamente falando, podemos associar Babilônia ao politeísmo, idolatria,
e, também à confusão, rebeldia e insubmissão a Deus.
Nesta
associação de Babilônia com idolatria de povos antigos e insubmissão a Deus,
podemos, também, associá-la com a imoralidade e a prostituição. Alguns deuses
babilônicos eram cultuados em meio à orgias, como desculpa, por exemplo, de
pedir chuva, para a terra se tornar fértil. Os baalins eram exemplo disso.
Pois
bem, independente dos complexos aspectos históricos e culturais das várias
fases dos povos babilônicos, contudo, os que sobressaem, são aqueles que
associam a babilônia com o politeísmo ( idolatria), confusão e imoralidade ou
prostituição.
A
Babilônia geográfica, em seu período auge na História Antiga ( entre meados dos
séc. VIII a VI a. C.), retratam isso.
A
Babilônia simbólica, como era chamado o antigo império romano, tanto pelos
judeus, como pelos cristãos primitivos, também apresentava tais
características.
A
Babilônia escatológica (descrita em Apocalipse), reflete o resumo, ou o ápice
das babilônias anteriores.
A
Bíblia, em Apocalipse, apresenta, tanto uma Babilônia religiosa ( Ap 17),
quanto político /comercial ( Ap 18). A
religiosa aponta para as religiões pagãs e idólatras, incluindo, principalmente
no contexto histórico, o segmento do cristianismo que se paganizou, tornou-se
idólatra e perseguiu aqueles que não se corromperam ( que se diga).
A
Babilônia político/comercial é uma forma de Roma final, babilonizada. A
Babilônia religiosa é uma religião romanizada, ecumenicamente babilonizada!
Como
estamos vivendo os últimos dias, dias estes que antecedem a 2ª Vinda de Cristo,
já podemos perceber os aspectos desta Babilônia final, escatológica.
Como
cristãos, devemos entender que não podemos fazer parte dela. Os seus valores
não podem ser os nossos valores; os seus princípios não podem ser os nossos
princípios.
Nós
somos de outra terra. Somos de Jerusalém, a Nova Jerusalém!
Na
Bíblia Sagrada, Jerusalém e Babilônia caminham paralelamente, não se misturam,
de Gênesis a Apocalipse. Desde Salém, que geograficamente virou Jerusalém ,
como também, por outro lado, desde Babel, que virou geograficamente Babilônia.
A
noiva gloriosa de Cristo é associada, em Apocalipse, com a Jerusalém pura,
santa e virgem, até o dia do seu matrimônio com o noivo, nas Bodas do Cordeiro.
Já a Babilônia é a grande prostituta, moralmente depravada, em adultério
fornicação e homossexualismo.
A
noiva gloriosa de Cristo adora somente a Deus, em espírito e em verdade. Já a
Babilônia é idólatra.
A
noiva gloriosa de Cristo tem uma linguagem de louvor e adoração, como descrita
no livro de Apocalipse. Já a Babilônia, tem uma linguagem de confusão,
contenda, insubmissão e rebeldia.
A
noiva gloriosa de Cristo é simples, sem arrogância nem avareza. Já a Babilônia,
tem a luxúria e a ganância pela riqueza como marca principal.
A
qual das duas você pertence?
Babilônia
ou Jerusalém?
Pr. Cláudio César Laurindo da
Silva