Há pouco mais
de um ano escrevi sobre os “desigrejados e os desigrejadores”. Embora eles não
gostem deste termo, pois na verdade dizem que o que eles fazem é, apenas, mudar
o conceito de igreja ou, segundo eles, “restaurar” o verdadeiro modelo de
igreja. Pois bem, mostrei no texto que, o que eles, de fato, estão fazendo, é
tentar enfraquecer as igrejas evangélicas brasileiras. Aliás, esta turma não
gosta nem de ser chamada de evangélica.
Para
começar, tudo isso não passa de hipocrisia, pois eles aprenderam na igreja
evangélica, foram batizados na igreja evangélica, ainda são convidados por
igrejas evangélicas para dar seus estudos ( não sei porque mas são, pois o que
estão fazendo é disseminar contenda entre pastores e ovelhas).
Aliás,
embora todos nós saibamos que, não é o fato de alguém ser chamado ou não de
evangélico, que vai fazer com que se vá para o céu, todavia acho uma grande
bobagem esta coisa de dizer que não é mais evangélico; nunca houve esta
“frescura” no nosso meio e, pelo contrário, antigamente nos chamávamos com
orgulho de evangélicos e havia vida, testemunho, poder, amor, e por aí se vai.
Não precisaria, mas vou repetir que não existe nenhum problema em ser chamado
de evangélico, pois Paulo escreveu, em Filipenses, acerca da “fé evangélica”
(Fil 1: 27 – atualizada); de crente, pois Paulo escreveu acerca do crente
Abraão e, também nos chama de crentes ( Gal 3: 9, 22), mas acho muito
“mesquinho” para gerar discussão teológica. Podem me chamar de evangélico,
crente, cristão, Bíblia. Na verdade, o que importa é que “eu sei em quem tenho
crido e estou certo que é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia”
I Tm 1:12.
Pois
bem, estamos percebendo que esta turma agora está formando uma forma nova de
“Cristo em casa”, ou seja, já que não concordam mais com o “modelo”; já que
dizem que está “falido”; já que dizem que pastor não é mais autoridade
instituída por Deus, então eles, como diz em Judas, estão apascentando a si
mesmos ( Jd v.12). Não dão satisfação aos seus pastores, tomam ceia por conta
própria, batizam por conta própria, não consideram a igreja que por anos cuidou
deles e de seus familiares e, ainda “pescam em aquário”.
Claro,
isso é diferente dos trabalhos legítimos, com apoio de um pastor e uma
congregação, que faz lindos trabalhos nas casas, como estratégia de
evangelização, de acompanhamento e crescimento da própria igreja local. O caso
que estou citando é outro.
A
Bíblia diz que Deus não é Deus de confusão; por mais que as igrejas locais, as
denominações e as Convenções de pastores tenham suas falhas, contudo, sou
daqueles que prefere saber que sou membro de uma igreja local, onde o pastor
não colocou a mão sobre a sua própria cabeça, mas sim, um grupo de pastores
honrados.
NO
MODELO DE JESUS, ALGUÉM SEMPRE É ENVIADO POR ALGUÉM, PARA QUE TENHA AUTORIDADE
PARA ENVIAR MAIS ALGUÉM!
Sou
da época em que, crente de verdade, não deixa de congregar-se, não deixa de participar
da ceia, e, se em ultima instância, não estiver mais satisfeito com a sua
igreja, pede a sua carta de mudança, debaixo da benção, para depois
congregar-se numa outra igreja,igualmente séria. Se o pastor não quiser
conceder, aí o membro não tem culpa, poderá ser recebido por aclamação. Agora, nunca
deixar de congregar. Nunca reunir por conta própria, sem autorização, sem base,
sem autoridade, sem benção!
Quem
acha que, passando por cima do pastor e de sua igreja local, pode “à torta e à
direita” formar sua própria “igrejinha em casa”, não está lendo a Bíblia
direito.
Não
se enganem meus amados, isso não é um modelo de igreja primitiva, mas sim um
modelo primitivo de insatisfeitos, insubmisso, etc.
“Não abandonando a nossa
congregação, como é costume de alguns” Hb 10: 25
Pr. Cláudio César Laurindo da
Silva
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