Hoje, 31 de
março, boa parte da mídia e até alguns integrantes do Senado e o Palácio do
Planalto, lembraram os 50 anos do que se chama de “Ditadura de 1964”, ou “golpe
de 1964”. Bom, meu propósito não é fazer uma análise histórica, até porque,
história de verdade, tem que analisar todos os fatos, de todos os lados.
O
propósito em questão é afirmar que, nenhuma ditadura vale a pena, seja ela qual
for, de “direita”, de “esquerda”, seja em sistema Republicano ou Monarquia,
seja Parlamentarista ou Presidencialista.
Devemos
entender, também, que, numa democracia, não podemos cair, nem no extremo da
censura, que sufoca a liberdade de expressão, nem na libertinagem de achar que,
“tudo pode”, tolindo a liberdade do próximo. Creio que o Brasil não soube
tratar com esta transição! A baixa qualidade dos programas de TV e Internet que
estimulam as drogas, a violência e a imoralidade sexual são prova disso.
Por
exemplo, em nome da liberdade de combater o estupro contra as mulheres ( e que
se deve combater mesmo), porque a mídia está mostrando, em horário nobre,
mulheres nuas? É claro que, nada justifica a violência sexual contra ninguém,
esteja a pessoa vestida como estiver, agora, porque usar de violência ao pudor,
para combater outra violência. Esta sociedade está hipócrita mesmo!
Se
ditadura alguma faz bem (e não faz mesmo), que não se omita, também, as
ditaduras comunistas, que são terríveis e atuais.
O
que dizer do Coréia de Norte, um dos países mais ditadores do mundo hoje. E da
China, que toli a liberdade de expressão, persegue as igrejas evangélicas e
católicas. E a Venezuela, que está em plena ditadura, com o Presidente Maduro.
Lá está acontecendo perseguições, cassações, prisões e até morte os opositores.
Não esqueçamos de Cuba, que todos sabem que, na geração Castro, sempre teve
ditadura, os atletas de lá que o digam!
Preocupa,
a posição difícil pela qual alguns jornalistas, que criticam o atual governo no
Brasil estão passando. Alguns sendo processados, outros sendo afastados, e, até
emissoras sendo intimidadas.
Sim,
que esta data nos relembre que devemos, de fato, viver numa democracia, que
nunca se persiga ninguém por liberdade de expressão, que a imprensa seja livre
e que as pessoas tenham o direito de ser de “direita”, “centro” ou “esquerda”.
Estava ouvindo o comentário de um professor de história, em um canal de TV,
enquanto comentava sobre a lembrança desta data. Ele achava “preocupante” o
fato de que, 50 anos depois, ainda tem gente fazendo marcha pela família. Pois
bem, quando é marcha pela maconha, casamento gay e aborto pode? Porque não
marcha pela família? A democracia que eles querem ensinar a essa garotada é que
o certo é invadir a reitoria de uma Universidade, virar o carro da polícia,
arrancar a Bandeira do Brasil e colocar
uma bandeira vermelha, e tudo isso por causa de maconha? Tenham
paciência!
Se
vivemos mesmo numa democracia, realmente que não volte nenhuma ditadura. Eu
desejo ter o direito de dizer que não sou marxista, que sou a favor da família
tradicional, que sou contra o aborto e contra a liberação da maconha. Que a
bandeira do nosso país é verde, amarelo, azul e branco.
Se
acham “positivista” ou não, desejo continuar dizendo: Deus abençoe o Brasil.
Deus abençoe as famílias! Viva a democracia!
Pr. Cláudio César Laurindo a
Silva