quinta-feira, 13 de abril de 2017

UMA COISA É UMA COISA. OUTRA COISA É OUTRA COISA



            Que se diga que, escola sem partido é diferente de escola sem ensino sobre política. A esquerda espúria e maldosa está tentando misturar uma coisa com a outra, com intuito de passar uma imagem negativa sobre o tema.
            Ora, a escola sem partido visa, justamente, acabar com esta censura que está sendo imposta há décadas pela ideologia esquerdista no ensino brasileiro. Chega a ser político-partidário. As denúncias são muitas, desde a presidente da UNE fazendo campanha de Lula e de Hugo Chaves, à militância do PSOL dominando as escolas com suas bandeiras partidárias, para massificar nossos jovens e adolescentes. Isso sem falar das palestras de “glorificação” dos sistemas comunistas na China e Coréia do Norte que são dados, não como forma de informação acadêmica, mas como clara militância.
            Isso tudo, sem falar na imposição de um modelo freireano, marxista, no nosso sistema de ensino e, acima de tudo, a monopolização da linha Marx e Engels nas nossas áreas de humanas. NÃO ESTOU DIZENDO QUE ESTAS LINHAS DE PENSAMENTO NÃO DEVAM SER LIDAS OU ESTUDADAS, ESTOU APENAS DIZENDO QUE, ELAS SÃO DADAS COMO LINHAS DEFINITIVAS, COMO AS CERTAS.
            Não se esqueça, também, que, qualquer pessoa que pense diferente, é logo discriminado, esculachado e, dependendo do caso, até agredido fisicamente.
            É urgente uma escola sem partido no Brasil. Isso não significa, que não haverá ensino sobre a política ou sobre as diversas linhas que dela decorrem É democrático e sadio que haja tal discussão. O que se quer, é que não haja militância, bandeiras, ideologias dominantes nas nossas escolas, o que,infelizmente, está ocorrendo há alguns anos no Brasil.
            Escolas sem partido, mas com ensino sobre política, é o que queremos.



Cláudio César Laurindo da Silva. 

O FORO DE SÃO PAULO E O PROJETO DE PODER NA AMÉRICA LATINA



            Houve sim, o Foro de São Paulo. A própria esquerda confirma isso. Ele existiu com o propósito de mobilizar um esquema de “companheiros” para a implantação do sistema socialista bolivariano na América latina, claro, tendo Che Guevara como modelo.
            Há quem ache que não havia nada de mal neste Foro, pois era uma concentração ideológica de quem admira o marxismo no modelo latino americano, como forma de “justiça social”. Até religiosos estavam envolvidos ideologicamente, como os padre4s da Teologia da Libertação e alguns pastores das chamadas Igrejas Tradicionais, com a teologia da Missão Integral.
            Contudo, o Foro, que teve no PT uma significativa liderança, quis ou quer, a qualquer custo implantar este modelo na América Latina e, claro, o Brasil seria, ou ainda é, um importante parâmetro para isto. Com a descoberta do mensalão, do petrolão, do BNDESão, e outros “aos”, e com a operação Lava jato, foi ficando cada vez mais claro que, esta expansão e permanência no poder deveria acontecer a qualquer custo, mesmo que por meios ilícitos. A questão era mais do que nacional, era ideológica mesmo. Era o “país América Latina” que eles queriam e/ou querem ver mergulhado no bolivarianismo. Isso é tão verdade que, o PT no seu governo disponibilizou recursos para a Venezuela, Cuba e outros países de mesma linha ideológica.
            Bom, a casa está caindo para o PT. Toda a corrupção foi desmascarada. A Venezuela está mergulhada em crise, sob a ditadura de Maduro ( sim, ditadura). Contudo, a base ideológica é forte, pois inclui jornalistas, intelectuais, professores universitários, sindicatos e outros movimentos, como abortitstas e lgbt. Sim, a maioria destes grupos, pelo menos no Brasil, tendem para o esquerdismo marxista.
            Claro, o PT não é o único partido envolvido em corrupção, o PMBD e o PSDB também estão envolvidos. O PMDB fica claro pela aproooximação que eles tem como governo petista o PSDB, que se investigue. O que ficar comprovado, quês se pague. O que não ficar comprovado, que pague quem acusou.
            Contudo, todos sabemos que há uma necessidade de renovação política. O Foro de São Paulo não pode prevalecer na América Latina. No Brasil, tomara que, depois de tantas evidências, o brasileiro não caia no erro de colocar, de novo no poder o PT. Todavia, que se tome cuidado com dois partidos que foram dissidentes, mais mantém a mesma linha ideológica de esquerda bolivariana do PT, que são o PSOL e a REDE. Embora não estejam diretamente envolvidos neste esquema de corrupção, todavia, me refiro à ideologia petista que eles têm, até porque, quase a totalidade deles vieram do PT.
            O PSOL para mim é o pior deles, pois são intolerantes em muitas coisas e, depois de descobertos, mudam o discurso. Concluo dizendo que, a crise política comandada pelo PT nos mostra que, Foro de São Paulo nunca mais. Não podemos ser manipulados por essa ideologia esquerdista de poder.
            Estou antecipando isso, pois percebo que, se o PT não engatar de novo, a nova opção dessa turma, será o PT de ontem, que é o PSOL. Na verdade são todos amiguinhos de pensamento.


Deus guarde o Brasil!

quarta-feira, 12 de abril de 2017

APRENDENDO PARA NÃO COMETERMOS O MESMO ERRO



            Existem dois exemplos clássicos de instituições religiosas que perderam a sua visão de Reino e a sua verdadeira legitimidade como defensores da Palavra de Deus. Uma estava relacionada ao Judaísmo e à Lei de Moisés e outra relacionada ao Cristianismo e à Bíblia, no todo.
            O primeiro, foi o Sinédrio, que, embora no início tivesse tido uma importante função religiosa e social entre os judeus, contudo, aos poucos, tornou-se, um órgão político- religioso, composto por doutores da Lei,incluindo sacerdotes e outras autoridades do judaísmo, principalmente entre fariseus, que sentiam-se os verdadeiros “representantes” da Lei de Moisés. A aproximação ao Império Romano, por troca de seus interesses, a super valorização á uma tradição humana, em detrimento da verdadeira interpretação das Escrituras, a perda do amor ao próximo, o julgamento frio e preconceituoso com relação aos samaritanos e aos gentios, o encobrimento dos pecados de seus líderes religiosos, dentre outras coisas, fizeram com que Jesus se posicionasse de forma muito severa contra eles. Embora  se considerassem os mais “ortodoxos” da lei, eles acrescentaram ao texto sagrado uma série de tradições humanas, que foram chamadas de Talmude. Era um jugo pesado, que, eles mesmos não suportavam, mas obrigavam seus liderados a suportarem. O desejo pelo poder político - religioso, junto ao império, justificava a falta de amor e misericórdia para com seus pobres irmãos judeus.
            Bom, tanto João Batista, como Jesus Cristo criticaram severamente o desvio que o sinédrio tomou nos seus rumos. É só ler Mt 23.
            O segundo, foi o processo de institucionalização e/ou aproximação entre a liderança do Cristianismo e o Império Romano, ocorrido, principalmente, a partir do século IV do Cristianismo, com a pseudo conversão de Constantino. Se por um lado, já era evidente, com o afastamento histórico do Cristianismo primitivo, da pureza inicial de sua doutrina, com esta oficial aproximação, isto acabou sendo institucionalizado. A Igreja, cujas origens verdadeiras se deram em Jerusalém, agora se vê diante de uma instituição romanizada. Contudo, apesar disso, Deus sempre manteve os seus remanescentes na História.
            Bom, as principais características foram as mesmas. O poder político-religioso, o afastamento da pureza textual do texto sagrado, e, de certa forma, o jugo humano substituindo a simplicidade da Palavra e do culto, que eles chamaram de tradição.
            Acho que estes dois exemplos nos dão o aviso de que, nossas instiuições representativas são válidas, até o ponto de que não substituam a pureza da Palavra de Deus; de que não deixemos o amor ao nosso irmão, principalmente colega de convenção, ou sinédrio, ou bispado, seja o nome que for; que não deixemos a sede pelo poder político eclesiástico, ou político/político mesmo, nos cegar, pois senão alguém poderá ser capaz de tudo para atingir os seus fins, e pior, com o nome de sagrado ou santo; que não nos julguemos tão superiores ou “santos”, a ponto de nos precipitarmos em chamar os outros de “samaritanos” ou “gentios”, e cairmos no erro de adjetivarmos de impuro a quem Deus pode estar santificando; que não caiamos na síndrome de lúcifer, de querer sempre ganhar para ganhar, e esquecermos do princípio do Reino de Deus, de que, às vezes, ganha quem perde, quem sede, quem larga também a túnica. Que nossas instituições não esqueçam, sim,  que, junto com a santidade, deve haver ,o juízo, a misericórdia e a fé, e, acima de tudo, o amor, que é o vínculo da perfeição.
            E, como gosto sempre de repetir, que nenhuma função, seja mais importante do que a unção que vem de Deus e a comunhão com nosso irmão.
            Se isso não acontecer, qualquer semelhança com os dois grupos acima citados, não será mera coincidência. Que Deus nos guarde de chegar a este extremo.

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva