sexta-feira, 11 de novembro de 2016

QUE SE RESPEITE A LEI E A DEMOCRACIA



            A democracia, às vezes, tem caminhos difíceis de serem percorridos. Ora favorece um lado, ora favorece o outro. Fato é que, com todas as limitações, ainda é o melhor caminho para reger uma nação. O problema é que, a história nos mostra que, a esquerda só aceita a democracia, se ela for a beneficiária. Eles acham que, se não ganham no voto, têm que levar na força, e, pior, acham que, quando entram, não tem que sair nunca mais do poder, pois para eles, esse é o modelo perfeito. Daí, tanta ditadura socialista no mundo.
            Fato é que, concordando ou não, o atual presidente dos EUA foi eleito legitimamente, dentro dos limites da Constituição deles e mais, com maioria do legislativo; sim, os republicanos, dessa vez, estão com maioria dos deputados e dos senadores e, tudo da maneira democrática.
Se o sistema deles é considerado bom ou não, é um problema deles. Fato é que, já houve vezes que, no voto direto um democrata perdeu, mas levou entre os delegados, como também, o mesmo aconteceu com um republicano. Essa é a forma deles acharem,de dar a todos os Estados, o mesmo peso. É um direito deles e, para saber se funciona o não, eles mexem pouquíssimo, ou não mexem, na Constituição e nas leis eleitorais, e, ainda assim, continuam sendo o país mais desenvolvido do mundo, e, com baixíssimo índice de corrupção. Agora quer a mídia brasileira ensinar modelo aos americanos, desculpem, mas acho que temos que comer muito angu ainda.
A realidade é que, Trump ganhou de maneira legítima, dentro das leis americanas. A própria Hillary e o Obama pedem o reconhecimento da vitória dele. Não adianta mimimi.
O que preocupa, é essa onda de antidemocracia, alimentada pela mídia, que, fez muito bem em demonizar a figura de Trump. Não era pra divinizar, pois ele não é nenhum santo. Era apenas para ser verdadeira.
            Assim como é insuportável ver policiais brancos batendo em negros nos Estados Unidos, também foi insuportável ver, hoje, na band, a imagem de um homem branco, com aparência de uns 60 anos, ser linchado, levando socos e pontapés de negros ( incluindo uma negra também), por um único motivo: ter votado em Trump. A cena é clara, ele é impedido de entrar no seu carro e os jovens, enquanto estão batendo, gritam: “votou em Trump, votou em Trump”, segundo o repórter da band, ainda levaram o carro dele. Daí eu pergundo: Se fosse o contrário, alguém batendo em um negro por ter votado em Hillary? A mídia do mundo todo estaria colocando em destaque? Fato é que, a band só mostrou, porque a internet acaba descobrindo e, a band captou a imagem. Não lembro da globo ter mostrado isso. Não interessa a ela.
            Que se respeite o resultado das urnas e se dê tempo ao tempo. Quanto ao Trump, embora muitas das promessas sejam consideradas intolerantes para muitos, contudo, se fossem criminosas ele nem conseguiria ser candidato nas leis americanas. Por exemplo, deportar imigrantes ILEGAIS, não é algo amoroso, mas não é ilegal. Na verdade, ilegal é o imigrante ilegal. Ora, o muçulmano legal, o próprio Trump já declarou que não quer mexer, mas sim com movimentos radicais, como o Estado Islâmico. Embora a maior parte dos jornalistas socialistas sempre tenderam apenas para o lado dos Palestinos, Trump já declarou que reconhece o Estado de Israel e vai fazer aproximação. Ora, isso sempre foi o passado dos Estados Unidos. Foi a geração Obama quem distanciou. Só esperamos que ele não retroceda nos acordos de paz entre palestinos e judeus. Isso, nem os judeus querem!!!
            Outra coisa que faz a mídia odiar Trump, é a defesa dos valores tradicionais. Trump é claramente mais conservador. Ora, isso agrada a uns e desagrada a outros. Ele é contra o aborto, por exemplo. É um direito!
            Fato é que, Trump foi legitimamente eleito e é o novo Presidente dos Estados Unidos da América. Para confirmar ainda mais, o seu partido conseguiu, legitimamente, a maioria no Parlamento. Que se respeite a lei e a democracia. Daqui a quatro anos, se não gostarem, tirem ele, pelo meio democrático.


É isso! 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

DEUS ABENÇOE A AMÉRICA OU GOD BLESS AMÉRICA




Esta é uma frase muito popular nos Estados Unidos, usada quase como um jargão. Nas gerações passadas era usada de forma mais confessional, principalmente por causa da fortíssima influência das igrejas Protestantes na formação da nação. Hoje em dia é usada de forma mais ecumênica e até mesmo secular.
            Ela faz parte de uma música, que é considerada um “segundo hino nacional” deles. Sua tradução é: “Deus abençoe a América”.  Esta música foi escrita em 1918 por Irving Berlin e recebeu uma segunda versão em 1938. É curioso como este período compreende o intervalo entre a 1ª e 2ª guerra mundiais, quando o mundo presenciava a crescente ascensão dos Estados Unidos no cenário mundial, o que ficou caracterizado na participação norte americana nas duas guerras e estabelecido no pós-guerra, com a bipolarização entre Estados Unidos e União Soviética. Então, podemos afirmar que esta canção era, também, uma forma de auto afirmação do nacionalismo americano, o que já era ideologia deles desde o séc. XIX com o conhecido “Destino Manifesto”.
            Fato é que esta música traduzia o “espírito norte americano”. Era a oração de um povo, cuja colonização foi de povoamento e por 13 colônias de evangélicos; Parte da alfabetização das crianças era feita com a Bíblia. A forma de regência congregacional de algumas igrejas influenciou no sistema democrático dos governos locais. Os juramentos eram feitos com a mão sobre a Bíblia. Porém, o mais significante é que havia a preocupação de que os valores da nação fossem os valores ensinados nas igrejas, tendo a Bíblia como orientador! Há quem diga que até quando o presidente Trumam, membro da igreja batista, manifestou-se a favor da criação do Estado de Israel, ele sabia o que estava fazendo!
            Independente da interpretação que cada um queira dar, o fato é que ninguém pode negar que o quadro norte americano hoje é completamente diferente. Como, na história, não existe fato sem seus processos, podemos afirmar que a construção (ou desconstrução) deste quadro foi lento e contínuo, como uma louça que vai perdendo sua vedação aos poucos até deixar-se vazar!
            Quando acompanhei a notícia de que a mais potente nação do planeta, tanto belicamente, como tecnologicamente e também economicamente, aprovou, via Supremo Tribunal federal, a igualdade entre casamento hetero e homossexual, contribuindo assim para aquilo que o sistema mundano, regido pela ONU, via comissão dos direitos humanos, chama de “desconstrução da heteronormatividade”, não tive dúvidas de que a América, que os americanos pedem que Deus abençoe, não é mais aquela que Ele abençoava nos séculos e décadas passadas.
            É claro que eles dão como desculpas o fato de que Deus continua os abençoando, ora, dizem eles, se os tempos mudaram, a interpretação da Bíblia também tem que mudar. Só que eles estão esquecendo de que, valores absolutos não podem ser alterados. Um mais simples leitor da Bíblia compreende isto. Deus estabeleceu princípios que não variam com o tempo, tanto para as famílias, como para a Sua Igreja! É triste afirmar até o fato de que, uma importante denominação americana liberou sacerdotes gays em sua instituição!
            Desde os tempos bíblicos, o principal líder da nação acaba sendo o parâmetro para as ações de todo o povo. É interessante como isto não mudou. Mudam-se as formas de governo, porém a humanidade continua a mesma e o que a Bíblia diz sobre ela continua certo. Pose ser rei, ministro ou presidente. A postura dele(a) influenciará todo o povo! É o que temos observado nas ações do presidente norte-americano e que tem influenciado, ou fortalecido o que já está no coração da nação! Você tem até o direito de dizer se aprova ou não aprova, porém não pode discordar de que, quão diferente os Estados Unidos estão ficando daquilo que a Bíblia ensina sobre vida e família!  
            Aproxima-se mais um eleição norte americana e, além das decisões econômicas que podem acarretar desta escolha, a Bíblia aponta que, quando os valores espirituais de um povo não está bom, isso implica em todas as áreas deste mesmo povo. A história de Israel, narrada na Bíblia, mostra bem isso. Independente do candidato que queriam eleger, quem verdadeiramente tem temor a Deus, sim ao Deus da História deles, lá do início, irá considerar, como ficarão os valores absolutos plantados no passado. O que eles vão decidir sobre aborto, família tradicional, liberação de drogas, valorização da Bíblia.
Claro,num páis democrático, todos devem ser livres, desde que não cometam crimes. É claro, também, que  ninguém é obrigado a seguir a Bíblia, ou deve ter a liberdade para fazer as suas interpretações. Contudo, é claro, também que o Deus, Senhor do tempo, cujo um dia é como mil anos e mil anos como um dia, também é soberano para escolher se irá abençoar um povo, seja ele qual for, que não deseja mais seguir o que diz a Sua palavra. Isso para os que consideram a Bíblia, como Palavra de Deus. O futuro só depende deles!

O que nos resta a dizer é God Bless América



EVANGELICOFOBIA?



            Já que o ENEM abriu discussão sobre o preconceito religioso na redação este ano, vale relatar que, houve uma forte manifestação contra os evangélicos, na Internet, o que se deduz, para alguns que, muitos textos foram escritos, de maneira a ‘demonizar’ a existência dos evangélicos no Brasil. E não adianta aqueles que, dentre nós, gostam de dizer: “ eu não faço parte desse grupo, pois minha igreja é mais antiga, tradicional, coisa e tal”. Vale lembrar que, a grande maioria das pessoas, nem sabem fazer essa distinção; eles colocam tudo no “mesmo pacote” e, mandam preconceito em cima.
            Quero começar afirmando que, minha manifestação não é meramente emotiva, mas  majoritariamente racional (quando digo majoritariamente é porque é impossível que alguém exclua completamente uma ou outra coisa; há sempre um pouco de razão na emoção e, se não houver um pouco que seja, de emoção na razão, aí, ela perde a sua razão).
            Desde a chegada dos evangélicos no Brasil, sempre houve preconceito e, antigamente, perseguição mesmo. E não adianta esta mídia esquerdista ficar dizendo que é “ mania de perseguição”, pois existem fatos históricos, e, até onde eu sei, se existem fatos, ali há história.
            Seja na chegada dos hugenotes, que a história oficial só conta a versão da “invasão francesa” no Brasil, quando os Protestantes que chegaram aqui  foram, uns assassinados e outros expulsos; seja na perseguição aos protestantes holandeses em Recife, ou em outros casos isolados. Daí veio a conhecida Abertura dos Portos, no início do séc. XIX, que permitiu a chegada de diversos protestantes ao Brasil, principalmente ao Rio de Janeiro. Daí, houve a fundação de várias denominações evangélicas no Brasil, como a Igreja Presbiteriana, Congregacional, Metodista e Batista.
            Vale lembrar que, mesmo com a permissão da chegada, eles foram proibidos de fazerem proselitismo. Ar livres, nem pensar! Os missionários estrangeiros tinham direitos restritos. Mesmo assim, o número de convertidos cresceu bastante.
            Na transição do século XIX para o XX, o cristianismo protestante foi envolvido por um avivamento de busca e retorno aos dons espirituais, descritos em Atos e que, durante séculos, nunca morreu, mas ficou restrito e até proibido. Este movimento, que ocorreu dentro dessas igrejas protestantes, chegou ao Brasil, permitindo a fundação das igrejas do chamado pentecostalismo histórico, ou clássico. Essas igrejas, como a Assembléia de Deus, por exemplo, foram mais agressivas no seu evangelismo e nas suas mensagens. Os ar livres passaram a ser mais intensos, os trabalhos nas casas também. O crescimento foi assustador. Daí, as perseguições foram mais intensas.
            No interior do país, muitas igrejas foram apedrejadas, os comerciantes proibidos, por ordem dos padres, de venderem para os “bodes”, como os evangélicos eram chamados. Alguns missionários foram proibidos de enterrarem seus parentes em cemitérios públicos. Quem é parente de missionário ou neto de algum fundador de igrejas, sabe bem que isso ocorreu.
            SE HOUVE UM POVO QUE SEMPRE CONVIVEU COM O PRECONCEITO E PERSEGUIÇÃO OFICIOSA NO BRASIL, FORAM OS EVANGÉLICOS.
            Com o passar do tempo, o crescimento só foi se consolidando e, sem analisar o mérito da conversão sincera ou não, ou se o neo pentecostalismo fez bem ou não, fato é que, os quase 40% de evangélicos no Brasil é um grupo considerável e há quem diga que, existe uma tendência, dessa porcentagem crescer ainda mais.
            O preconceito ainda existe, só que é informativo e conceitual. Há um interesse enorme em prejudicar e macular a imagem dos evangélicos perante a opinião pública. Isso é simples de explicar!
            Embora, tanto os católicos, como os evangélicos estejam de comum acordo com alguns valores que não podem ser mexidos no Brasil, tais como, o aborto, o casamento gay, a liberação de drogas, a ideologia de gênero, contudo, todos sabem que, a maior parte dos evangélicos é mais ativa e participativa nos seus ideais e crenças. O número de católicos nominais ainda é muito grande no Brasil. Então, quanto mais evangélicos no Brasil, mais gente ativa contra os valores que a mídia e os chamados intelectuais e artistas defendem tanto. Por isso é fácil entender o porquê da relação entre a  chamada “ esquerda pensante” e a defesa da liberação de drogas, aborto, ideologia de gênero, desconstrução da heteronormatividade, e por aí vai.
            Se fizermos um teste, veremos que, seu um padre, ou o Papa disser que é contra o casamento gay, a mídia o coloca como alguém que quer manter a tradição da igreja; se um pastor disser a mesma coisa, aí ele é um homofóbico preconceituoso; se um padre disser que é contra o aborto, a mídia ou os católicos nominais vão dizer que a igreja está defendendo a sua tradição; se for um pastor, aí ele está sendo contra o direito das mulheres,  um machista; quando a igreja católica diz que ela é a única verdadeira, todos dizem que é uma tradição; quando os evangélicos dizem que só Jesus Cristo salva, aí somos chamados de proselitistas, que achamos que só nós estamos certos e maltratamos o direito das outras religiões.
            Que há maus evangélicos, isso há sim; que há falsos pastores, isso também há. Porém, fato é que, existe um forte investimento de diversos setores e “forças oculta”, em denegrir e desconstruir a imagem dos evangélicos, isso há, pois os dados do IBGE assustam muito eles. Essa turma acha que, o povo não pode trocar de religião. Eles omitem que, por exemplo, a própria África já não é majoritariamente das chamadas religiões afro. Hoje, a maioria é islâmica ou cristã.
            Que se respeite a todos, todas as crenças, porém, cada um se converte ao que quiser.  Quem não cumprir a lei, que seja punido na forma da lei, porém não esquecendo o princípio da Lei Mor do páis, a nossa Constituição, que diz que todos são iguais perante a lei, independente de ... crenças. Que se respeite os milhões e milhões de evangélicos ordeiros e que pagam os seus impostos nesse país.


Ass. Pastor Evangélico da Assembléia de Deus, Cláudio César Laurindo da Silva