Tenho
observado os muitos comentários que estão sendo feitos, com relação a este
triste fato que abalou todo o país, acerca destes criminosos, que cometeram o
que a lei chama de crime hediondo, ou seja, mais de trinta criminosos
estupraram uma jovem de 16 anos.
O
que está gerando muita discussão é esta definição de “cultura do estupro”.
Muitos estão reproduzindo, de forma até bem intencionada, como que, esta
“cultura” fosse a forma pela qual a sociedade, já há muito tempo, vem se
posicionando com relação á postura da mulher, seja nas propagandas comerciais,
seja nos filmes, seja nas músicas, enfim, seja na moda lançada, seja nos filmes
pornográficos, seja no modelo patriarcal de família, ou seja, colocando tudo
num pacote só e, tributando, principalmente ao homem, a culpa disso tudo.
Vamos
lá, é preciso compreender, primeiro, quem veio com este discurso de “cultura do
estupro” e, qual a verdadeira razão pela qual usou tal termo.
Quero
deixar claro, antes de qualquer coisa que, sou contrário a qualquer tipo de
violência sexual contra a mulher. Creio no modelo bíblico que orienta a relação
sexual entre, e somente entre, marido e sua esposa, como forma de união física,
fruto de um amor recíproco tão intenso, que a Bíblia diz: “serão os dois uma só
carne”. O Apóstolo Paulo afirma que o marido deve amar a sua esposa como a seu
próprio corpo, deixando claro que, assim como ninguém gosta de fazer mal a si
mesmo, assim mesmo o marido deve honrar a sua mulher. Em outra passagem, Paulo
diz que, a relação, ou abstenção temporária da relação, deve ser com o
consentimento mútuo, ou seja, sempre respeitando e fazendo bem ao conjugue. Na
carta aos Hebreus está escrito que, “Honrado seja entre todos o leito sem mácula”.
Veja a postura nobre e saudável que a Bíblia coloca a relação sexual entre
marido e mulher. Ou seja, a Bíblia, seguramente orienta o respeito e o carinho
dos maridos às suas esposas, fazendo com que a relação entre eles seja prazerosa
para ambos.
Pois
bem, voltando à tal “cultura”, quero esclarecer que, percebi, ao ler vários
comentários à respeito que, os grandes mentores e defensores deste termo
“cultura do estupro”, são os idealistas e os políticos de esquerda, dos
chamados “direitos humanos”, desde que, esses direitos sejam nos moldes
ideológicos do marxismo Che guevariano que, no caso do Brasil, está alinhado a
um liberalismo cultural e um rompimento com o modelo judaico/cristão exposto
pela Bíblia Sagrada. Ou seja, o que eles, de fato estão querendo dizer é que: “
a cultura judaico/cristã ocidental, exposta e defendida pelos que acreditam
nela, na verdade, é o grande vilão desta cultura do estupro”. Ou seja, eles
estão afirmando que, deve ser extinto o modelo bíblico em que o líder do seu
lar é o marido; bem como deve ser extinto o modelo de mulher que se preserva
virgem para o casamento; que tem um relacionamento heterossexual, e coisas
semelhantes.
Acima
de tudo, os defensores desta tese da “cultura do estupro” advogam SOMENTE aos
homens e, a todos eles, a violência contra a mulher, como se todo homem, da
cultura judaico/ cristã fosse um estuprador em potencial.
Sim,
queridos, é isso que está “por traz da cortina”. O movimento feminista,
alinhado a estes movimentos de esquerda, estão querendo atribuir à “cultura do
estupro”, os princípios da família tradicional, no modelo bíblico, onde a família
é estabelecida a partir da união entre um homem e uma mulher e, este novo lar
será estabelecido dentro do modelo bíblico, onde o marido é o líder da sua casa.
Pior,
este movimento está afirmando que, são homens, e somente eles, os culpados por
tal “cultura”; daí as frases absurdas que estão surgindo nos faces, dizendo que
todo homem é um estuprador em potencial.
Não
posso concordar com isso e, darei alguns motivos.
Primeiro,
não concordo com “cultura do estupro”, até porque, estupro não é cultura.
Estupro é crime hediondo e deve ser severamente punido, mas formas da lei.
O
que existe, na verdade, são distorções e inversões de valores na sociedade,
que, acabam estimulando todo tipo de violência sexual, o qual eu repudio de
forma veemente e que deve ser, como eu disse, punido de forma severa.
É
claro que, o machismo não faz bem à sociedade e deve ser combatido; agora não
venham dizer que machismo é cultura do estupro. O machismo pode sim, acarretar
um crime, que deve ser punido. Agora, da mesma forma que o machismo é um erro,
acho que o feminismo também o é. Existem muitos “ismos” perigosos...
Não
venham, também afirmar que, é apenas o homem que estimula ou comete uma
violência sexual. A poucos dias, a mídia noticiou que, uma professora foi presa
por abusar sexualmente de uma aluna, menina, criança. Quem praticou o estupro
neste caso? Claro, foi uma mulher e, nem por isso, me dá o direito de dizer que
as responsáveis pela “cultura do estupro” são as mulheres.
Existem
mulheres que, sem nenhum pudor, cometem violência, principalmente contra as crianças, quando expõem sua nudez, insinuações e, em alguns casos, explicitações
diretas mesmo, de gestos sexuais, na TV, nas
ruas, e em outros lugares. As passeatas de liberalismo sexuais, tão
apoiados pela esquerda, expõem, publicamente, atos sexuais nas ruas, mulheres e
travestiz fazendo penetrações de objetos ( alguns sagrados), em praças públicas
e, estes mesmo hipócritas da mídia e da política de esquerda, chamam de “cultura”,
mas não a de estupro. Estes mesmos ativistas, são os maiores defensores da
legalização da prostituição, do liberalismo sexual, da pornografia, em que, em
fim, tudo o que tem transformado ainda mais a mulher em um objeto sexual. Mas para
eles, isso tudo é cultura, mas não a do estupro!
Agora,
diante disso tudo, querem afirmar que, são os valores judaico/cristãos os
responsáveis por esta tal “cultura do estupro?”, ora, façam-me o favor!!!
Na
verdade, é a sociedade, longe dos valores de Deus e da Sua Palavra, que são os
estimuladores de todas essas distorções e violências existentes na sociedade.
Que
se diga: pedófilos e estupradores são criminosos e devem ser severamente
punidos na forma da lei. Que se diga, também que, neste caso terrível desta
adolescente, havia, maiores de 18 anos, mas, segundo alguns setores da mídia informam,
havia, também alguns “de menores, de 16 e 17 anos”. E aí, o que fazer com estes
“coitadinhos”, tão apoiados pelos políticos de esquerda? Daqui a pouco, já
estarão livres!
Sei
que muita coisa eu ainda teria para digitar, mas não quero ser enfadonho.
Quero,
apenas lembrar a estes ativistas anti cristãos que, foi Jesus Cristo e o
verdadeiro Cristianimo quem mais valorizou a mulher na História.
PRINCIPALMENTE ONDE HOUVE A REFORMA PROTESTANTE, ONDE AS MULHERES ALCANSARAM
SUAS MAIORES CONQUISTAS, COMO NA INGLATERRA E ESTADOS UNIDOS.
Portanto,o
melhor e mais seguro lugar para as mulheres pós modernas., é aos pés de Cristo e nos valores da
Bíblia sagrada e, o melhor orientador para os homens respeitarem as mulheres e amarem suas esposas, continua sendo a Palavra de Deus. Que os homens ( seres
humanos e não apenas o sexo masculino), se guiem por estes princípios e, jamais
serão, nem agentes e nem vítimas de todas estas violências.
Que a paz de Cristo esteja com
todos vocês.
Cláudio César Laurindo da Silva