Bom,
não seria nem preciso começar este texto afirmando que, qualquer cristão de
verdade, vai entender que Cristo pregou o amor, perdão e o respeito ao próximo.
Cristo sempre tratou bem o samaritano, o siro-fenício, e qualquer outro
estrangeiro. Cristo jamais compactuou com o pecado, fosse ele de um judeu,
de um samaritano, de um gentio, de um rico, de um pobre, de um senhor, de um
servo, de um homem ou de uma mulher. Pecado era pecado e pronto!
Portanto,
cremos que, o diálogo e o respeito devem continuar sendo os caminhos para a paz
entre judeus e palestinos. Sou pré milenista e creio que Jesus vai resolver
essa questão judaica de forma plena, quando de sua volta. Enquanto isso não
ocorre, o que temos que fazer é “orar pela paz de Jerusalém”.
Sei
que existem judeus pacíficos, que querem a paz. Sei, também que, existem
palestinos e árabes que torcem pela paz entre ambos os povos.
Agora,
não se pode “tapar o sol com a peneira”. Existem grupos radicais islâmicos que
pregam, uns a expulsão de Israel e outros, a extinção de Israel.
Para
combater o Sionismo judaico, estes grupos formaram 2 grandes Intifadas. Estes
grupos radicais não apenas querem Israel fora da terra santa,mas querem a
extinção deles.
A
História nos mostra, durante a guerra fria, duas posturas antagônicas, na
região da terra santa. Enquanto os Estados Unidos tinham uma postura pró
Israel, a antiga União Soviética tinha uma postura pró Palestina, contra
Israel. Muitos mísseis e muitas armas de guerra que os países árabes
utilizaram, na chamada resistência contra os judeus, foram de origem soviética.
Bom,
embora o quadro hoje seja mais complexo e, principalmente os Estados Unidos da
geração Obama não seja tão pró Israel, como os dos seus antecessores, contudo,
existem fatores ideológicos que permanecem com o tempo e, estes fatores
permeiam os pensamentos políticos da linha marxista no mundo, principalmente na
América Latina, que está, aos poucos se tornando, infelizmente, uma região
dominada pelo marxismo ideológico e político, e pior, num modelo Che
guevariano.
Não
há como desassociar o pensamento marxista ensinado nas Universidades,
principalmente Latino Americanas, de um posicionamento anti judaico
cristão.Várias vezes li textos e livros na faculdade de História, colocando a culpa das mazelas sociais e
culturais presentes no chamado terceiro mundo, à “imposição de uma ideologia
judaico-cristão ocidental”. Ou seja, no nosso caso, o Brasil estava atrasado e
pobre, nesta visão, por culpa desta visão “burguesa, capitalista, judaico
cristã”.
Quem
é um pesquisador honesto, sabe que, isso
tudo não passa de uma hipocrisia ideológica e uma desculpa para tentar impor um
modelo contrário aos valores cristãos que historicamente existem no Brasil.
Bom,
ainda que existam algumas pessoas que não querem acreditar, ou fingem que não
estão vendo e nem escutando, continuo afirmando que, os partidos e os políticos
de esquerda no Brasil, o são por ideologia, consciência e, não abriram mão de
nem um ponto de suas posturas; não as econômicas, pois, a própria China é o
comunismo mais capitalista que eu conheço.
Refiro-me
às ideologias, às relações internacionais, ao conceito de democracia e outras
coisas mais. A grande maioria dos países socialista tem uma postura anti
Israelita e, apenas, pró palestina.
No
caso da América Latina, o socialismo marxista tem um forte tom Che guevariano e
“castreano”. Não obstante Obama esteja fazendo um esforço para aproximar os
estados Unidos de Cuba, contudo, o pensamento da “demonização” dos Estados
Unidos e de Israel ainda é muito forte, haja vista a hipótese ridículo de
Maduro, de querer associar alguns abalos sísmicos nas proximidades de sua
região à uma “intervenção”norte americana.
No
caso do Brasil, há um fator distinto. O marxismo é associado a uma rejeição aos
valores bíblicos, ou seja, há, até de certo modo, uma associação entre o
comunismo e o ateísmo ( não para todos é claro). Contudo, a crença de que, para
eles, os valores judaico-cristãos, foram um empecilho para o desenvolvimento
social e cultural no país, faz com que eles mantenham uma postura anti bíblica,
quanto aos valores da vida e da família e, politicamente, uma postura anti
judaica.
O
governo petista no Brasil, com o apoio ideológico de outros partidos de
esquerda, como o PCdoB, PSOL, PCB e outros, tem transformado o Brasil n um
reduto politico e ideológico destes valores.
Nunca
o Brasil ficou tão longe de Israel e tão próximo de seus inimigos, como nestes
últimos anos. Na verdade, o que orgulhava no Brasil dantes, era que, eramos
queridos por todos os que queriam a paz, fossem eles judeus ou árabes,
europeus, asiáticos, africanos, ou outro povo qualquer. O nosso Saara, no Rio
de janeiro, é um dos poucos lugares em que, palestinos e judeus podem tomar um gostoso
café brasileiro, juntos.
Todavia,
a postura esquerdista deste governo tem espantado àqueles que querem o
equilíbrio e a diplomacia externa. Quem não lembra daquela cena hilária, do
futebol entre Lula, Morales, Hugo Chaves e o radical Ahmadinejad? Quem também
não lembra do catastrófico discurso da Dilma, na ONU,em queela diz que deve
haver diálogo e não guerra com os terríveis terroristas do Estado Islâmico?
Para
piorar, há indícios de que, o Brasil não está querendo reconhecer território
judeu,como sendo, de fato judeu e, a impressão disso está nos passaportes. Até
na cidadania de brasileiros judeus, dependendo do território, pode gerar alguma
dificuldade. Tomara que isso seja apenas boatos!
Para
piorar a situação, nestes últimos dias, uma nota no face do Ministério da
Justiça, continha, respondendo à um jovem que questionava a facilitação do
intercâmbio com jihadistas no Brasil, uma publicação de que eles (jihadistas)
irão favorecer o desenvolvimento do país e, por isso faria bem ao Brasil. Como
tal nota foi descoberta e compartilhada por vários canais, eles se desculparam
e disseram que foi um equívico de um funcionário.
Na
verdade, o que está ocorrendo no Brasil é essa desconstrução dos valores judaico cristãos, não por força
natural de uma mudança na sociedade, mas por imposição ideológica e política
dos grupos de esquerda. Acho que isso não é justo e nem honesto para um país,
cuja grande maioria ainda é cristã. Claro, queremos a liberdade de expressão,
de culto e de pensamento, desde que, não venha ferir a democracia e o Estado de
direito de que já existe e, como todos sabem, Israel existe. É uma nação
legítima, portanto, quem, abertamente, quer a expulsão ou extinção de uma nação
legítima, jamis irá promover desenvolvimento a quem quer que seja.
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