Nesta terça
feira, 27 de janeiro de 2015, o mundo relembrou o fim do Holocausto de
Auschwits. Há 70 anos atrás, as forças aliadas, que tinham como principais nações,
a Inglaterra ( incluindo todo o reino britânico), Os Estados Unidos e a União
Soviética, já estavam na posição de ataque e comando da 2ª guerra mundial.
Meses antes, o famoso “DIA D” já tinha
mostrado ao mundo que as nações do Eixo, formados pela Alemanha, Itália e Japão
não conseguiriam mais dominar o mundo com o terror do nazismo de Hitler e o
fascismo de Mussoline ( os próprios italianos estavam havidos pela derrota do
fascismo).
Enquanto a
Inglaterra e os USA avançavam pelo lado Ocidental, as tropas soviéticas
avançavam pelo lado Oriental. (não podemos esquecer a participação de outros
países que se uniram aos aliados, principalmente na Europa, e, na América do
Sul, o Brasil, com as Forças Expedicionárias Brasileiras).
Embora a 2ª
guerra Mundial tenha sido dada como finda no 2º semestre de 1945
(principalmente com a vitória dos Estados Unidos sobre o Japão), todavia, o dia
27 de janeiro deste mesmo ano, ficou para história da humanidade, pelo fato de
que, as forças aliadas, representadas naquela região pelas tropas soviéticas,
conseguiram dominar e derrotar as forças nazistas, em Auschwits.
Foi revelado
ao mundo (ou reafirmado), o covarde e sangrento massacre que os nazistas, sob
as ordens de Hitler, estavam realizando contra aqueles que lhes eram tidos como
ameaça e, o principal deles, foram os judeus. A história nos deixou a triste
realidade de que, mais de 1 milhão de judeus foram assassinados neste
holocausto! Esta data deve ser relembrada para que nunca mais se repita uma
atrocidade como esta, a nenhum povo, tribo ou nação!
Os 70 anos do
Holocausto, também, é uma prova incontestável, de que ele foi real,
principalmente para aqueles que dizem, de forma absurda, que não existiu.
Dentre tantas
aplicações e lições que podem ser tiradas desta vergonhosa atrocidade, que para sempre ficará registrada na
história, desejo fazer uma aplicação, que serve como um alerta: A TENDÊNCIA
ANTI JUDAICO/CRISTÃ NO SÉCULO XXI.
Esta
tendência manifesta-se de duas maneiras: Uma ideológica, que trata no campo das
idéias e a outra mais radical, que parte para o conflito mesmo.
Analisando
a História, também podemos perceber que, existem dois principais grupos que, de
uma forma ou de outra, e com as devidas especificidades, demonstram este
sentimento. Estes dois grupos são representados pela ideologia marxista e
comunista e pelos movimentos radicais islâmicos. É claro, não podemos esquecer
o fato de que, existem os neo nazistas que representam uma ameaça para os
judeus, porém, não são tão influentes internacionalmente quanto os dois acima
citados.
Assistindo
um vídeo de um judeu que mora a muito tempo no Brasil, sobrevivente do
holocausto de Auschwits, e teve sua mãe assassinada numa câmara de gás, ouvi
ele dizer no final do seu depoimento, que os atentados de hoje, são, segundo
ele “uma forma de nazismo e comunismo”.Cursei história, e sei que o discurso da
maioria dos professores é que: “nazismo
é coisa de direita e comunismo é o sistema do comunismo é o sistema do comum,
da verdadeira democracia social”, porém, este senhor idoso, que sentiu na pele
a dor doholocausto e o constante perigo que seus irmãos judeus tem sofrido na
história, sabe muito bem da posição histórica dos países comunistas, sempre
contrária a Israel e, tendendo para os seus opositores do Oriente, que querem,
ou a expulsão ou a extinção dos judeus; ao contrário disso, sabe, também,da
posição histórica da Inglaterra e dos Estados Unidos, a favor de Israel.
Por
mais que queiram negar, todavia, a ideologia marxista, principalmente a Latino
Americana, que é bolivariana e Che Guevariana, atribui o “mal do planeta”, à
ideologia judaico/crista exposta na Bíblia, que, segundo eles, é alienadora,
imperialista e capitalista.
É
por isso que existe uma relação entre o ateísmo e o marxismo e, não foi a toa que
Carl Marx escreveu que, “A religião é o ópio dos povos”. Eu sei que a turma
comunista diz que Marx quis dizer, “apenas”, que era o mau uso da religião que
“oprimia os povos”, aí fica a questão da
interpretação; para mim vale o que está escrito!
Não
é por coincidência que, a grande maioria dos historiadores e professores de
relações internacionais latino Americanos, usam sempre o mesmo discurso,
justificando os radicais islâmicos e sempre colocando a culpa em Israel e nos
Estados Unidos. Claro, não estou afirmando que existem “santinhos e demônios”
nesta história. Acho até que deve prevalecer mesmo um acordo de paz , por
exemplo, na Palestina, e que os dois habitem em paz ali.
Contudo,
a questão não é essa. O fato é que, a ideologia, desta gente, de alguma
maneira, é anti judaico/ cristã, principalmente os valores expostos pela Bíblia
Sagrada.
Não
é à toa que, a maioria dos Presidentes Latino Americanos, principalmente os do
Foro de São Paulo, tem mais proximidade (política ou ideológica) com Estados Islâmicos
do que com Israel.
É
claro que, diplomaticamente falando, bom é para um Estado estar bem com todos,
contudo, é importante que se explique que, este fator ideológico é real e vem
desde a redefinição da guerra fria, que desenvolveu-se no mundo, sob os polos, Estados Unidos e União
Soviética, após a segunda guerra mundial.
O
Holocausto de Auschwits,ficou como alerta para toda a humanidade, como um sinal
de que, todo ser humano, formado à imagem e semelhança de Deus, deve ser
respeitado. Não existe uma “raça” superior ou inferior. Aliás, bom é lembrarmos
que , todos somos “a raça humana”. As diferenças políticas, religiosas, ou de
qualquer outra natureza, deve ficar apenas no campo das idéias, sem, jamais, é
claro, implicar em crime contra o próximo.
O
povo judeu, que mais contribuiu para a cultura religiosa monoteísta no planeta,
começou a existir embrionariamente, “nos lombos” do patriarca Abraão, passou
para seu filho Isaque, depois ao seu filho Jacó (Israel), multiplicou-se em 12
tribos, tornou-se um povo, no Egito, foi libertado e conquistou a sua terra
prometida, teve em Davi o seu maior rei, pois foi ele quem conquistou e
denominou Jerusalém, a cidade santa ( a própria história secular não desmente
isto), teve sua primeira e grande diáspora no período do cativeiro babilônico,
depois reconstruiu-se das cinzas e voltou à sua terra, teve seu culto profanado
na sangrenta guerra contra Antíoco Epifânio, depois sofreu uma outra dispersão,
a mais longa de sua história, comandada pelo cruel imperador Nero, que durou
quase dois mil anos; sofreu, durante a segunda guerra mundial, a mais sangrenta
e cruel perseguição de sua história; voltou a ser nação organizada, no Conselho
da ONU de 1948, sob o apoio dos Estados Unidos e da Inglaterra e com um voto Minerva
do brasileiro Oswaldo Aranha, continua vivo como nação, resistindo a todas as
circunstâncias da história. Dou, pelo menos, dois motivos para essa milagrosa
resistência deste povo.
A
primeira é que, a História do povo judeu se coaduna com a promessa bendita da
vinda do Messias, redentor de Israel, mas, acima de tudo, o Salvador da
humanidade, que uniria, nele, judeus e gentios, servos e livres, homens e
mulheres. Este Messias já veio, É o Senhor Jesus Cristo. Somente ele é capaz de
promover esta paz e conciliação dos povos; os
princípios do seu reino são de paz e justiça. Quem está,
verdadeiramente, em Cristo, amará a todos; judeus, árabes, europeus, africanos,
asiáticos, enfim a todos. Nós, como cristãos, devemos abençoar e querer a paz
de todos, indistintamente!
O
segundo, é que o Senhor, o eterno YHWH,
o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, afirmou claramente: “abençoarei os que te
abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas
todas as famílias da terra”. Gn 12: 3
Shalom Adonai!
Pr. Cláudio César Laurindo da
Silva