sexta-feira, 30 de maio de 2014

A PORTARIA FOI REVOGADA, MAS A LEI AINDA ESTÁ LÁ



            Muitos estão comemorando a revogação da Portaria 415, que oficializava e regulamentava o valor pago para se fazer o aborto com recursos públicos, fixado em R$ 443,00.
            Só que, o que a maioria não está percebendo é que, esta Portaria apenas dava as diretrizes para o que já tinha sido aprovado no PL03/2013, de autoria da petista Iara Bernard, que foi rebatizado de Lei cavalo de Tróia – 12.845, que a Presidente Dilma já havia SANCIONADO.
            Esta Lei, que ainda está em vigor, autoriza a concessão, pelos Hospitais públicos, da pílula do dia seguinte (que pode ter um caráter abortivo), e, também, o aborto para as mulheres que afirmarem ter sido vítimas de estupro. A questão é que, NÃO HÁ A MECESSIDADE DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA. A Lei está lá, não foi revogada!
            Toda esta questão envolvendo a Portaria 415, na verdade, prova que o PL03/2013, ou como queiram, a lei cavalo de Tróia, tinha sim, um caráter abortivo, pois, foi provado que a Portaria visava, tão somente, regular e dar o valor financeiro pelo aborto. OU SEJA, PODE-SE AFIRMAR QUE A PRESIDENTE JÁ ASSINOU UMA LEI QUE, NA PRÁTICA, LIBERA O ABORTO NO BRASIL!
            Outra questão importante é que, se está provado, pela Portaria apresentada, assinada e, por causa da pressão feita, revogada, que a Lei cavalo de Tróia não era apenas para defender a mulher, mas sim para legalizar o aborto, então a vitória será determinada, se conseguirmos derrubar a Lei 12.845, ou cavalo de Tróia. Esta foi a brilhante conclusão a que chegou o Pe Paulo Ricardo, escrevendo sobre o assunto.
            Ele defendeu que, o que se deve fazer é apoiar o Pl 6033/2013 de autoria do Deputado Evangélico Eduardo Cunha, que visa revogar a Lei 12.845. Seria o “cheque mate”.
            A conclusão é a seguinte. Quando a Presidente sancionou, no ano passado, esta Lei, houve um acordo para que, tanto o Governo, como a mídia, dissessem que não se tratava de descriminalização do aborto, mas sim de proteção às mulheres vítimas de violência. A regulamentação proposta pela Portaria 415, provou que se tratava de liberação do aborto mesmo, financiado com o dinheiro público e sem necessidade do boletim de ocorrência. Provada que a Lei cavalo de Tróia tem mesmo um caráter abortista, o passo então é apoiar o Projeto de Lei PL 6033/2103, que visa revogar a Lei 12.845.
            A Portaria foi revogada, mas a Lei não. Ela foi aprovada na Câmara dos Deputados e sancionada pela Presidente. Não tenham dúvidas que, já, já, surgirá outra Portaria para regulamentar. Qual será o valor? Não sei. O que temos que fazer é mobilizar a opinião pública para que seja votado o PL 60033, que visa sim, revogar esta lei abortista.
            Não nos iludamos, esta revogação foi apenas por causa da mobilização que os cristãos e pessoas de bom senso fizeram. Eles pensavam que, às vésperas da Copa, isso passaria despercebido. Este Governo já provou a que veio e não merece mais a confiança das pessoas que são a favor da família tradicional e da vida.
            Ganhamos um round, porém a batalha ainda não está vencida.

Deus salve o nosso Brasil!


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 

sábado, 24 de maio de 2014

QUANTO VALE UMA VIDA INTRA -UTERINA?



            É triste, porém real. O aborto no Brasil encontrou sua mais clara forma de descriminalização mascarada, “criminosamente legal” e oficiosamente disfarçada.
            Enquanto o Brasil fica entretido entre a enorme força que a mídia tem feito para tentar mostrar uma Copa irreal (diferente da que, até aqueles que tanto a defendiam, como Paulo Coelho e, acredite, Ronaldo, tem visto) e os desgastes das manifestações, que, infelizmente, são o retrato de um país inseguro e instável, tanto para o trabalhador, que percebe a inflação desvalorizar seu salário, como para o cidadão em geral, que sofre com os radicalismos, nada melhor para o Governo Federal  aplicar o que eles queriam  a muito tempo: A Institucionalização do aborto, vou explicar!
            A Portaria 415, assinada pela Presidente da República esta semana, torna-se a mais evidente forma de oficializar o aborto no Brasil. Além dela envolver os casos já previstos na Constituição, o grande problema é que, segundo o pl3/2013, de autoria da petista Iara Bernard, que já foi sancionada pela Presidente, os casos de estupros não precisam ter boletim de ocorrência.
Ou seja, na prática, se uma mulher disser ter sido vítima de estupro e pedir a pílula do dia seguinte, ela consegue de graça na Rede pública (lembrando, esta pílula pode ter caráter abortivo) e isto sem precisar de um boletim de ocorrência. Se, em outro caso, ela  aparecer grávida em um hospital da Rede Publica e disser que foi estuprada, SEM PRECISAR DE UM BOLETIM DE OCORRÊNCIA, o hospital vai ter que fazer o procedimento e isto custará aos cofres públicos R$ 443, 00.
Imaginem, é só uma mulher alegar que foi estuprada, sem precisar provar se ocorreu ou não, sem precisar levar testemunhas, e a rede pública, de forma oficial, terá que fazer o aborto. È, eles conseguiram, de forma sorrateira e disfarçada.
O que mais me preocupa é o descaso de muitos líderes cristãos. Alguns desconhecem, outros sabem e fingem não saber, outros acham que, se “as coisas vão de mal a pior mesmo”, não têm que se meter. Só que, enquanto nos omitimos, eles avançam com estes procedimentos anti- bíblicos.
A Bíblia claramente afirma que a vida começa a partir da união do óvulo com o espermatozóide. O anjo, ao anunciar o nascimento de Jesus disse:”E conceberás e darás à luz um filho...” Lc 1:31. Este percurso deve ser respeitado. No Sl 139: 16, Davi diz: “Os teus olhos viram a minha substância ainda informe...”.
Vale lembrar que, quando candidata, a Presidente tinha dito que não faria a descriminalização do aborto, agora, por meios disfarçados e escusos, oficializa-o. É triste, realmente muito triste. Onde estão nossas lideranças, nossos políticos, presos a alianças partidárias, cargos e benefícios. Será que vão se render a estas desculpas fajutas?
Não esqueçam, contudo, que Jesus se importa muito com as crianças. Desde o ventre de suas mães. Ele disse: “ qualquer que escandalizar um destes pequeninos, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e se submergisse na profundeza do mar” Mt 18: 6. Os Faraós e Herodes ainda não acabaram com seus infanticídios.
O que temos a perguntar, enfim é: Quanto vale hoje, no Brasil, uma vida intra-uterina?
A resposta, infelizmente é...R$ 443, 00.
            Deus tenha misericórdia do Brasil


Pr. Cláudio César Laurindo da Silva


           





sexta-feira, 16 de maio de 2014

DIFERENÇA ENTRE O DEMOCRÁTICO E O TOTALITÁRIO



- Um regime verdadeiramente democrático defende o princípio da alternância no poder, ou seja, admite-se que pode ganhar ou perder.
- O totalitário, quer manter-se único no poder.

- Um regime verdadeiramente democrático admite que, quem veio antes, pôde ter feito coisas boas e quem virá depois, também poderá fazê-lo, mesmo que seja sua oposição.
- O totalitário não admite nada de bom que seu antecessor tenha feito, e afirma que ninguém poderá fazer melhor depois.

- Um regime verdadeiramente democrático busca convencer com suas teses, dentro do princípio do debate e das propostas.
- O totalitário impõe a tática do medo, bem ao estilo marxista leninista, do tipo, se mudar, será o desastre.

- Um regime verdadeiramente democrático defende o princípio democrático da liberdade constitucional das instituições, como a imprensa e as opiniões públicas.
- O totalitário, cerceia as liberdades e tenta impor apenas a sua visão, além de manipular, pela força do governo, a imprensa, de acordo com os seus interesses.

- Um regime verdadeiramente democrático, em havendo erro e/ou corrupção no seu quadro político, admitirá a investigação e punição, ou até a expulsão daquele que for culpado.
- O totalitário não admite os erros daqueles que compõem seus quadros, antes buscam encobri-los, defender seus corruptos e lançar a culpa sobre os outros, até na justiça.

- Um regime verdadeiramente democrático defende uma relação sadia e humana, admitindo acertos e erros, dentro de seus próprios quadros políticos.
- O totalitário estabelece uma relação radical, tendendo ao fanatismo, nas suas instituições, não consegue enxergar erros ou falhas. Há casos de verdadeira lavagem cerebral.

- Um regime verdadeiramente democrático busca o equilíbrio e o acordo.
- O totalitário, os extremos, ainda que “debaixo dos panos”.

- Um regime verdadeiramente democrático irá utilizar, da maneira que for possível, tanto a máquina, como os recursos públicos, de maneira ética, pois tem a consciência de que está administrando o que não é seu, mas sim do povo.
- O totalitário irá manipular e ocupar, para benefício próprio, a máquina pública, o que certamente irá gerar corrupção e ineficiência na administração do que é público.

- Um regime verdadeiramente democrático irá respeitar a independência e a liberdade, respeitando a pluralidade dos 3 Poderes (executivo, legislativo e o judiciário), defendendo-os e não jogando a opinião pública contra eles, pois são a coluna da democracia.
- O totalitário não tem este respeito, basta seus interesses serem contrariados, que irá jogar a opinião pública contra o legislativo ou o judiciário.

-  Um regime verdadeiramente democrático entende que o  Estado está acima do governo, portanto não governará para si mesmo.
- O totalitário, na prática, quer fazer com que o seu governo esteja acima do Estado, pois governa para o seu próprio partido, base aliada, não querendo nunca a alternância.

            O único que está no absoluto, que governa acima de todos é Deus. Os seus princípios não se questionam, pois Ele sabe o que é melhor para a humanidade. Louvado seja o seu nome, pois Ele é soberano e não tirano, tem do poder e autoridade, mas não é autoritarista, Ele é eterno, sua glória enche toda a terra, rege com amor, justiça e soberania todas as coisas, defende o pobre e o oprimido, mas não deixará impune o corrupto e o perverso, não contraria a Sua própria Palavra, antes, vela para a fazer cumprir, portanto, todo governante que  for sábio, irá respeitar os Seus princípios, e todo o que coloca no poder um governante, que for sábio, não irá colocar no poder alguém que não respeita os princípios absolutos de Deus e da Sua Palavra.

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva 



quinta-feira, 8 de maio de 2014

“E SERÃO OS DOIS UMA SÓ CARNE...”




“Por isso deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á a sua mulher;e serão os dois uma só carne” Mt 19:5.


            Esta é uma verdade biblicamente legítima apenas para casais casados, pois revela:

* A profundidade da aliança: Deus leva isso a sério. Casamento é para a vida toda.

* A profundidade da intimidade: Isto é uma benção legítima para casais casados (apenas para eles).

* A profundidade da reciprocidade: Não devem existir “segredinhos” entre eles e, muito menos mentiras.

* A profundidade do companherismo: Deus dá ao casal o privilégio de um está ao lado do outro durante toda a vida, crescendo com os erros e acertos. O problema é que muitos não estão dispostos a perseverarem neste propósito.

Deus abençoe aos casamentos e as famílias.

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva.