quarta-feira, 26 de setembro de 2018

O ANTÍTIPO ACUSATÓRIO




            A palavra “ antítipo” é pouco usada hoje, quer no mundo religioso, quer no laico, e  tem, em si mesma, uma rica e plural significância, de acordo com o contexto em que for colocada. Ela pode significar o real daquilo que é o tipo, ou a sombra; pode significar o passado real do que acaba sendo projetado como símbolo, ou o futuro real daquilo que o passado pré figurou,como seria no futuro real; ou ainda, pode significar o real do que eu tento projetar em outra coisa, ou alguém, ou seja, se eu digo que algo ou alguém é uma figura de outra coisa ou outro alguém, mas,na verdade, eu é que posso me tornar tal figura. É o que se diz, “figura da figura”.
            Pois bem, acompanhando este fuzilamento infindável contra Bolsonaro, por todas as partes de quem detém o monopólio da mídia e da chamada “camada intelectual” do Brasil, seja na área da educação ou no mundo artístico, posso perceber esta realidade antítipa.
            Nunca vi, na história deste país, um jogo tão cruel e sujo, contra uma figura pública, da que estão fazendo contra o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro. Alguém até pode discordar ideologicamente e dar as suas justificativas, desde que embasadas. Democracia é isto, cada um vota em que quer, e justifica o seu voto, se quiser.
            Agora, o que está acontecendo, excedeu todo o limite da sanidade, do respeito e da dignidade humana. Já achava um absurdo exagerado ficar acusando ele, a toda hora, de fascista, ou nazista. Isso é uma acusação muito séria, e precisa ser provada, para virar uma acusação. Só que, para essa esquerda, basta não ser de esquerda, ou marxista, para virar, no universo deles, “fascista”. Mas a questão é que, o desespero dessa turma está tão exagerado, que eles perderam completamente a noção do respeito e da dignidade humana.
            Já não bastasse o ataque terrorista que Bolsonaro sofreu, com chances reais dele ter morrido ( e isso deveria ser repudiado, fosse com quem fosse); não bastasse o fato de ainda estar internado, mesmo que se recuperando bem, e não era para ser diferente. Pois bem, não bastasse isso tudo, vemos um manifesto que, em nome de uma pseudo democracia, na realidade está se configurando como uma das mais terríveis manifestações anti democráticas. Fazer abaixo assinado, pressão popular, ou coisas do tipo, contra uma candidatura aceita pelo TSE, legítima, de um candidato ficha limpa, cujas acusações estão sendo derrubadas uma a uma, ou seja, não há  uma acusação que fazem a ele, que prevaleça, quando averiguada pelos trâmites legais, portanto, fazer uma pressão exigindo a anulação do candidato, é uma manifestação de autoritarismo antidemocrático dos mais terríveis. Ora, se alguém não concorda, não vote nele, mas, tentar impedir o direito legítimo de se candidatar, e ainda com acusações que não se provam nos viés legítimos, é demais.
            Acusaram-no de machista, por causa de uma discussão com uma outra Deputada. Claro que foi uma postura imprudente e errada, fruto de uma discussão, no aflorar das emoções, portanto, além dele mesmo reconhecer, tempos depois, que foi um erro ter respondido daquela maneira, contudo, as pessoas que o acusam não avaliam que, a sua acusadora gritou com ele, chamando-o de estuprador, e várias vezes, quando, na realidade, ele estava dado uma entrevista, defendendo a que foi estuprada e se posicionando a favor de penas mais severas para o estuprador, só que, claro, a Deputada, saiu em defesa do estuprador em nome dos chamados “ direitos humanos”, que acaba sempre beneficiando o outro lado. Repito, não se justifica a resposta que ele deu, porém, essa turma não aponta o mesmo dedo para as respostas igualmente grosseiras, ou até piores que Lula e Ciro já deram. Em alguns casos, até agressões físicas. Fato é que, não há nenhuma condenação contra ele nesta área e, as pessoas que convivem com ele, não confirmam tal atitude machista. Pelo contrário, ele é uma das poucas pessoas que consegue receber elogios da ex esposa e da atual, diferente do próprio Lula, cuja ex esposa que, além de ter afirmado que não votaria nele, o acusou de outras coisas.
            O acusaram de racista, só que, saiu a sentença sobre o assunto, e, ele foi  absolvido, ou seja, a justiça julgou improcedente tal acusação. O interessante é que, um dos principais líderes dos Quilombolas, já declarou voto a Bolsonaro. Outra coisa que você percebe, é a relação normal dele com todos, independente da cor.
            O acusaram de homofóbico, só que, não há, também, nenhuma condenação contra ele neste sentido. Existem até alguns gays e lésbicas que declararam voto nele. O que há sim, é uma posição contrária dele quanto à ideologia de gênero e ao chamado kit gay, que constituiu-se numa verdadeira indução prematura à sexualidade das nossas crianças.
            Quanto à educação, o acusam de não ter um plano inteligente nesta área, e que seu governo será um retrocesso, mas ora, pior do que está já não fica. O Brasil tem um dos piores índices de eficiência na área da educação do planeta. Nossas escolas e Universidades públicas estão horríveis! Viraram reduto ideológico do ódio, explorado e doutrinado pelos professores esquerdistas. Sim, os alunos são, literalmente doutrinados ao comunismo Che guevariano, num horrível modelo freireano. Falta ensino objetivo; falta a noção de que, aluno está para aprender e professor para ensinar; falta, a essa pedagogia freireana, programada para doutrinar a longo prazo, na visão marxista latino americana, criar limites nessa visão equivocada de que professor também é aluno e aluno também é professor. Ora, isso tem limites. Tudo tem um tempo e, o tempo do aluno ser aluno é ... ser aluno. Querem questionar o fato dele criar algumas escolas militares? E qual o problema disso, visto que é o modelo mais eficiente e com as melhores notas? Claro que ele não vai militarizar todas as escolas, as escolas públicas e particulares vão continuar normamente. O que vai acabar, se Deus quiser, é essa bagunça massificadora e esse reduto de partidos ideologicamente comunista, em que se tornou as nossas escolas públicas e universidades. Ensinar sobre marxismo nas escolas é uma coisa, agora, doutrinar e massificar é outra.
            O auge desse contexto sangrento, dessa guerra suja e desse fuzilamento descabido, foi ter lançado a acusação ( as vésperas das eleições), de que ele ameaçou a ex esposa de morte. Isso já foi desmentido pela própria ex esposa, num vídeo publicado. Esqueceram ( ou fizeram pouco caso), do fato de que existe um filho adolescente envolvido nisso. Ora, além de manter o sobrenome do ex marido, a ex esposa,  desmentiu tal acusação e ainda está fazendo campanha para ele. Essa turma está indo longe demais!
            Muita coisa poderia ser colocada, falta-me tempo, contudo concluo afirmando que, não coloco a mão no fogo por Bolsonaro e, em nenhum momento afirmo que concordo com tudo o que ele diz, ou com todas as suas propostas, contudo, no quadro em que nos encontramos, o voto útil é mais do que útil, é fundamental para o país. É preciso votar nele no primeiro turno, para afastar esse fantasma que, na verdade não quer deixar o comando do Brasil, que é esse eixo PT, MDB, que embora, teoricamente mostram-se opostos, mas na verdade, sempre fazem “acordo de cavalheiros”. Isso sem falar no PSDB que, além de nunca ter conseguido ser oposição de verdade ao PT, cada dia mais está mostrando seu viés vertmelho. É preciso afastar o Brasil do pensamento e da prática política socialista gue chevariana e da ideologia do comunismo cultural.
            Concluo afirmando que, toda essa intolerância, toda essa acusação, toda essa manifestação de ódio, e em alguns casos, até de agressões físicas, dessa turma que destila todo ódio e veneno contra Bolsonaro, na verdade, está se transformando, ou se configurando, no que eles mesmo acusam ele. Ou seja, eles estão demonstrando ser, na verdade, tudo aquilo que eles acusam o seu réu. Eles é que são o real, de toda essa projeção que fazem sobre aquele que eles acusam.
            É a isso que eu chamo de, antítipo acusatório!


Autor: Cláudio César Laurindo da Silva.