Analisando, da
forma mais imparcial o possível, podemos desenvolver, de forma crescente, os
fatos ocorridos, e chegarmos a algumas conclusões, ou deduções, acerca do
showmissa, realizado no sábado, pelo condenado Lula, e toda a sua “comitiva”,
que estava no sindicato dos metalúrgicos,
quando já tinha se encerrado o prazo de se entregar.
Logo
após a negação do hábeas corpus, por parte do STF, houve uma reunião, na sede
da CNBB, realizada por alguns líderes da entidade clérica, alguns senadores do
PT e do PSOL, o senador Roberto Requião ( o pmdebista mais lulista que existe),
o padre comunista Leonardo Boff, dentre outros ( fonte: site terça livre).
Coincidência ou não, quando foi decretada a prisão de Lula, essa mesma turma
anunciou que ele ( Lula), somente iria se entregar depois dessa missa
relacionada à morte de sua ex esposa, que faleceu em fevereiro do ano passado.
O argumento era por causa da data do aniversário dela.
Pois
bem, embora eu já desconfiava que se tratava de alguma estratégia usada pela
esquerda político/religiosa, contudo, eu só não sabia que eles chegariam tão
longe. Quando percebi que tal showmissa seria realizada no lado de fora do
sindicato dos metalúgicos, com direito a palanque e discurso do Lula, não tive
dúvidas do que se tratava.
Bom,
fato é que, o ébrio lula em plena liturgia ( liturgia?), que nem a presença dos
filhos teve ( já que era relacionada à viúva), discursou como político; os seus
cléricos, fizeram um completo desagravo, tanto à Dilma quanto ao Lula, usando o
velho discurso do “golpe”; outros políticos esquerdistas também discursaram.
Diante
de tal quadro deprimente, houve duas principais respostas sobre espetáculo
político/ religioso, de caráter bolivariano ocorrido. Uma foi a de que, o que
ocorreu foi mesmo uma missa, tentando mostrar que, os sacerdotes romanos que
presidiam a reunião estavam ao lado do PT. A outra foi a de que, o que ocorreu,
foi um ato ecumêncio, já que havia líderes de outras religiões ( claro, não
podia faltar o Ariovaldo da vida). Creio, essa segunda explicação, foi uma
forma de tentar amenizar o ocorrido, pois a reação entre os fiéis da igreja
romana, em sua maioria, foi muito negativa.
Bom,
o fato é que, quem presidiu esse show missa, foram os cléricos romanos e, o
anúncio feito antes, era de que se trataria de uma missa por causa da viúva de
Lula. Esse fato, ninguém pode contestar.
Na minha
opinião, tentar desvincular a imagem da CNBB, da Igreja Romana é besteira,
pois, ela ( CNBB) só passou a existir, na década de 50, com a autorização e a
bênção do Vaticano, além do fato de que, os sacerdotes dela, são ligados à
Roma. Claro que, o Vaticano está acima da CNBB, porém, a CNBB não está fora do
Vaticano.
É fato notório
que, uma grande parte da CNBB, historicamente, sempre esteve ligada ao
comunismo bolivariano, típico da América Latina e, eles são admiradores de Che Guevara,
Fidel Castro, e outros da mesma turma. É fato, também que, a teologia da
libertação tem uma forte aceitação por parte destes sacerdotes. Claro que, nem
todos os seus religiosos são adeptos, e existe uma resistência interna, contudo,
negar a preponderância e a maioria marxista nesta instituição, é muita
ingenuidade.
Concluo
dizendo que, o mínimo de responsabilidade que qualquer líder religioso deveria
ter, era a de, já que foi ( não sei se foi), autorizada a realização deste ato “religioso”,
o conselho deveria ser o de paz e de respeito às leis e às autoridades, como
orienta a Palavra de Deus, e não de incitação à rebelião, como foi feito. Chamar
uma decisão judicial, da mais alta instância, de golpe e chamar à “resistência”,
foi, simplesmente inconcebível!
Concluo
afirmando que, tentar unir Cristianismo com comunismo marxista, e/ou,
ensinamentos de Jesus Cristo com os de Marx, é de uma discrepância e uma
heresia gigantesca. É por isso que afirmo que, qualquer instituição que se
digne ser cristã, que aceite tais ensinos, ou faça “vistas grossas” aos que
ensinam ou estimulam tais doutrinas, será tudo, menos a verdadeira Igreja de
Jesus Cristo!
Deus nos
abençoe!
Pr. Cláudio César Laurindo da
Silva.