sábado, 30 de julho de 2016

LÍDER/SERVO, SERVO/ LÍDER




            Todo líder também é um servo. É humano. É, também, liderado por alguém.
            Sábio é o líder/servo ou servo/líder, que não se vale da limitação de seu servo/líder ou líder/servo, para tirar vantagem, mas sim, para ser um suporte, um cooperador.

            Essa atitude fará com que, além desse líder/servo ou servo/líder seja uma pessoa de confiança, a longo prazo, mostrará ser ela (pessoa), um líder de verdade. 

sexta-feira, 15 de julho de 2016

LEGALISTAS E ANTINÔMIOS: DOIS EXTREMOS PERIGOSOS À VERDADEIRA PIEDADE DA IGREJA




            Existem dois grupos opostos, porém idênticos no mal que fazem à Igreja de Cristo. São eles os legalistas e os antinômios.
            Os legalistas, ufanam-se pelas letras da lei, da religiosidade, da soberba por acharem que, apenas eles tem a “verdadeira e ortodoxa interpretação” do cânon. São exclusivos e exclusivistas, e gostam muito de excluir. Quem não se encaixa no seu “caixote” teológico/religioso e tradicionalista, é logo condenado ao inferno e, se pudessem, mandariam para a fogueira da inquisição. Essa turma intimida pelo formalismo, pela pseudo santidade, pela falsa seriedade, que soa mais como antipatia. Sabe, como sou nascido e criado no meio evangélico, juro que esta turma já me intimidou quando eu era mais jovem, mas hoje, que descobri quem são e o que sou em Cristo, não me intimidam e nem me enganam mais.
            É óbvio que existem valores absolutos no Cristianismo, sim, na fé cristã, que não podem ser mexidos; porém eu digo valores ABSOLUTOS. Só que, os legalistas, tendem a relativizar conceitos absolutos e absolutizar conceitos relativos.
            Exemplo. É claro que nunca gostei de meninice, nem de profetada. Isso tudo é criancice, algumas vezes, chega ao nível da apostasia mesmo. Agora, convenhamos, tenho percebido pessoas sinceras que estão sendo é mal orientadas. Uma boa doutrina, com amor e segurança, traz essa turma para o equilíbrio. Não foi porque Paulo achou em Corinto, uns irmãos meninos na fé, com falta de ordem no culto e profetada para todo o lado, que ele os sentenciou ao inferno. Ele disse: “ e eu, irmãos, não vos pode falar como a espirituais...”. Uma exegese direta ali, faz-nos perceber que Paulo os coloca como meninos, mas não como ímpios. No início da Carta Paulo diz acerca deles: “à Igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados, chamados, para serem santos”. Claro, havia lá dentro, gente realmente ímpia, vestidas de cristãos; isto dizia respeito à imoralidade e prostituição, descrita, por exemplo, no capítulo 5.
            Expressões como “reteté, sapato de fogo, espada de fogo”, até metralhadora, eu já ouvi, e, para ser sincero, isso não é de hoje; desde as vigílias da década de 80 eu já ouço. Posso falar nesse assunto com tranqüilidade, pois minha igreja já foi considerada “fria”, porque nunca aderiu a estas esquisitices. Agora, sentenciar essa gente ao inferno, dizendo que no arrebatamento eles ficarão, é um legalismo sem tamanho. Eu, pessoalmente conheço pessoas que, mesmo de forma sincera, achavam que estas expressões é que faziam deles crentes “do poder”, e quando foram ministradas na igreja, foram esclarecidos; agora, nunca foram tratados como apóstatas ou hereges, mas  sim como meninos. Não se espante com o que vou escrever, mas conheço gente que diz que é do “reteté”, fazendo muito mais pelo evangelismo, do que muitos doutores em teologia, nos seus gabinetes com ar condicionado. O que eles precisam é ser orientados, para saírem da meninice.
            Repito, quem me conhece, sabe que, nem sou e nem concordo com estes termos e estas mexidas desconexas, que só começam, quando vem um pandeiro, com aquele ritmo que todos sabem. Se começarem a rodar lá na igreja, mando sentar rapidinho; agora, nada contra um pandeiro no culto e nem contra o nosso ritmo regional, acho até gostoso, desde  que com ordem e decência.
            Eu poderia citar outros exemplos de como os legalistas se posicionam, de forma arrogante e julgadora na igreja, mas acho que só essa já é suficiente, para esclarecer que, é só diferençar do que eles padronizam como o certo, que a sentença vem logo.
            O que eu, humildemente aconselho a estes legalistas, é que eles  desenvolvam um relacionamento mais íntimo com o Senhor, que é demonstrada numa ortodoxia  verdadeira, que combate pela defesa do verdadeiro evangelho, que é contra toda forma de imoralidade e pecado, mas que instrui o fraco na fé, não para condenar-lhe ao escrúpulo, como diz a Bíblia. Mas se não quiserem, digo com respeito e sem nenhum raiva: Então vão plantar batata!!!
            O outro grupo é o dos antinômios. Este grupo se identifica como os que são contra toda forma de regra,lei ou norma. A própria etimologia já diz: anti ( contrário), nomos ( lei no grego). Esta turma é a da permissividade com o pecado, sim eles relativizam conceitos absolutos. Princípios que a Bíblia claramente condena, eles acham que é normal. Adultério, prostituição, vícios, homossexualismo, idolatria, rebeliões, contendas, e tantas outras coisas que estão claramente expostas na Bíblia. O liberalismo os faz escravos da pseudo liberdade, tornando-os escravos da própria liberdade. Precisam abandonar essa vida de permissividade com o pecado e terem um verdadeiro encontro com Cristo.
            Não podemos nos enganar, a Bíblia diz que, sem a santificação, ninguém verá o Senhor. Quanto à vida de santidade, sabemos que, nem todos os que parecem ser, são; mas todos os que são, parecem ser.
            Enfim, tanto os legalistas, como os antinômios são extremos perigosos á verdadeira vida de piedade da Igreja, e, que se saiba que, não estou escrevendo este texto, sentindo-me superior e nem querendo colocar-me numa posição legalista, condenatória, mas sim, para expressar algo que está claramente exposto na Bíblia, para que todos nós, inclusive eu, não caiamos nestes extremos perigosos.

Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe!

Pr. Cláudio César Laurindo da Silva


sábado, 2 de julho de 2016

HISTÓRIA, A CIÊNCIA DO PASSADO



A História é a ciência que pesquisa o passado, não com o propósito de fazer com que fiquemos como meros saudosistas, apenas, “vivendo do passado”, não reconhecendo nada de bom que exista hoje ( e, acreditem, existe), como fizeram os judeus pré exílicos, quando da reconstrução da 2ª casa de adoração, depois do retorno do cativeiro da babilônia. Deus os repreendeu, dizendo que a glória da 2ª casa seria melhor do que a primeira. 
Contudo, pesquisar, rever e honrar o passado, é uma forma de respeitar o que os outros fizeram antes de nós. Somos um processo de continuidade, com seus acertos e erros; sim, nossos ancestrais acertaram, mas  também erraram!
Quem nunca foi transportado no tempo, ao som musical do passado? Ou ao ver uma foto? Ou ler um artigo? Essas são fontes históricas que nos fazem viajar no tempo.
Um povo que não tem conhecimento do seu passado, não tem formação completa para o desenvolvimento de uma sociedade melhor. Sim, pois pesquisamos o passado, para compreendermos melhor o presente e, assim, projetarmos o futuro.
Enfim, evitemos o extremismo de não valorizar as coisas boas que existem hoje; grandes homens e mulheres do passado eram atualizados às suas realidades, e dela usufruíram, por exemplo, Gunnar Vingren soube aproveitar o que havia de “última geração” da sua época, que foram as publicações em jornais, era a mídia da época.
Porém, aprendamos a respeitar e, sempre que possível, recorrer ao que ocorreu antes de nós, para que copiemos o que foi de bom e, não copiemos o que foi de ruim, claro, tudo dentro de seu contexto, ou, como se chama tecnicamente, recorte temporal.
Termino, citado um lindo versículo da Bíblia, escrito pelo apóstolo Paulo: “ Porque tudo o que dantes foi escrito, para o nosso ensino foi escrito...” Rm 15:4a.
            Que Deus, o Senhor da história, nos abençoe!



Cláudio César Laurindo da Silva