quarta-feira, 29 de junho de 2016

OS DESAFIOS NOSSOS DE CADA DIA




            Quando Jesus Cristo disse em Mateus 6: “...basta a cada dia o seu mal”, Ele estava, também, se referindo aos desafios do dia a dia. Todos nós temos os nossos desafios; uns mais, outros menos. Seja uma enfermidade, um desafio familiar, um problema financeiro, uma perseguição, enfim, tanto a Bíblia, como a História da Igreja nos mostram que homens e mulheres de Deus passaram por tudo isso. Não somos, nem piores e nem melhores, por passarmos por tudo isso. Somos simplesmente, humanos.
            O que temos que fazer é, não perdermos a fé e procurarmos manter uma vida reta diante de Deus e dos homens, sempre adorando ao Senhor, não apenas pelo que Ele faz, mas também pelo que Ele é.
            Crendo no milagre, que vem, na forma e no tempo de Deus. Mas se não vier da maneira que queremos. Ele é Deus, e continuamos o adorando e servindo, com a mesma alegria. No mais, “bola pra frente”, a vida continua. Obrigado, por você que considerou esta mensagem e a leu até o final.
           
“Esse é o dia que fez o Senhor, alegremo-nos e regozijemo-nos nele” Sl 118:24.

Deus nos abençoe!


sexta-feira, 24 de junho de 2016

AS FESTAS RELIGIOSAS SÃO ... RELIGIOSAS




            Desejo pedir licença aos queridos conhecidos católicos, e de outras religiões, a quem respeito de todo o coração, para dirigir-me aos meus irmãos cristãos evangélicos ( pelo menos os que ainda se consideram).
            O assunto que quero tratar é sobre as conhecidas festas joaninas, ou, também conhecida como, festas dos santos populares. Sei que é uma tradição entre os católicos no Brasil; tradição esta trazida pelos europeus católicos, onde esta festa tem, claramente uma conotação religiosa. Respeito o direito de realizarem tal festa, mas quero ater-me ao difícil tema se, nós evangélicos temos alguma relação com tal festa, ou se é correto participarmos dela.
            Pois bem, a festa junina é uma FESTA RELIGIOSA DA IGREJA CATÓLICA ROMANA. Isso é fato incontestável. Os dois principais nomes a ela relacionada, são, como dissemos, FESTA JOANINA e FESTA DOS SANTOS POPULARES, tanto no Brasil, como, também, em outros países.
            O termo Joanina, é uma referência à festa de “São João Batista” e o termo, santos populares, uma referência à “São João Batista, São Pedro e Santo Antônio de Pádua ( o santo casamenteiro).
            Tais definições não são minhas; elas estão presentes em qualquer consulta sobre tais festas.
            O termo JUNINA, está relacionado ao fato de que, no mês de junho, a Igreja Católica comemora o dia destes três santos.
- Santo Antônio de Pádua ( um monge agostiniano do séc. XIII, chamado de casamenteiro) , dia 13 de junho.
- São João Batista – dia 24 de junho
- São Pedro – dia 29 de junho
            A raiz destas festas está no período pré gregoriano, ligado mesmo à cultura pagã da Europa, antes da sua cristianização, por parte do já império cristão romano, onde comemorava-se a solística, no mês de junho, e às colheitas, daí a forte relação com a fertilidade da terra e com os alimentos.
            No Brasil, foram acrescentados elementos da cultura nacional, principalmente no nordeste, onde esta festa é bem forte.
            Não há como negar, que, esta festa é religiosa e, da Igreja Católica Romana. Seus elementos, suas danças, estão todos relacionados às comemorações de seus santos.
            A dança dos noivos, e dos pares, por exemplo, é uma referência ao santo Antônio, casamenteiro; as comidas são uma gratidão aos santos pela colheita, isto é um fato histórico, na Europa católica e no Brasil, principalmente no Nordeste. As danças, embora tenham, hoje um teor folclórico cultural, contudo, sua origem está na homenagem aos antigos deuses pagãos da Europa, do período pré cristão.
            Por este motivo, creio que, embora respeite os  católicos e entenda o direito de praticarem suas tradições, contudo, não vejo relação entre a festa junina e nós evangélicos, pelo fato de ser ela, uma festa religiosa, em homenagem, ou culto aos santos populares. É só perguntar a alguém sobre o que é festa junina que, se ouvirá tranquilamente a resposta: É AFESTA DE SÃO JOÃO!
            Nós evangélicos respeitamos, mas não temos o costume de fazermos festas e nem cultuarmos os santos. Entendemos que eles foram importantes, usados por Deus, mas, segundo a Bíblia, isso não nos dá o direito de construirmos imagens de escultura deles, para fazermos preces,nem orações, súplicas, nem promessas e, nem atribuirmos a eles as bênçãos alcançadas.
            Entendemos pela Bíblia que: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem descendo do alto, do Pai das luzes...” Tg 1:17. Entendemos também que: “Há um só Deus e  um só mediador entre Deus e os homens” I Tm 2:5.
Também entendemos que, quem já partiu para a outra vida, não tem comunicação com esta terrena, por isso a Bíblia proíbe a consulta aos mortos. Orar aos santos é consultar aqueles que já morreram.
Lá no céu temos a perfeita e suficiente intercessão do nosso Senhor Jesus Cristo - HB 7:25 ; Rm 8:34 além da sublime intercessão do Espírito Santo - Rm 8:26.
Acerca dos que partiram, em Cristo, o Apóstolo Paulo afirma, claramente em II TM 4: 6-8: " ... o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dara naquele dia, e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda". Com relação ao ministério exercido nessa terra, ela se encerra, com a partida do cristão.  O que se aguarda, após isso, é o dia da ressurreição, e o recebimento do galardão. Estao hoje com Cristo, aguardando esse glorioso dia.
 A Bíblia diz que, construir imagens de escultura e fazer orações, cultos e promessas à elas é idolatria e, idolatria é pecado – Ex 20 ; I Co 10: 14, 19, 20-22 ; II Cor 6: 14-18. A mesma Bíblia condena comer coisas oferecidas aos ídolos.
            Embora o Brasil seja um país laico, ou seja, não tem uma religião oficial, até entendo a tradição das escolas quererem fazer, contudo elas NÃO PODEM OBRIGAR E NEM CONSTRANGER OS ALUNOS QUE NÃO QUEIRAM, OU QUE OS SEUS RESPONSÁVEIS NÃO QUEIRAM QUE PARTICIPEM. MUITO MENOS,PODE ATRIBUIR QUALQUER NOTA ,OU FALTA PARA QUEM NÃO PARTICIPAR.
            Outra questão, é o argumento que muitos cristãos de igrejas evangélicas estão usando, afirmando que, se já virou uma tradição, dançar festa junina não tem problema, desde que, não se atribua a ela, uma conotação religiosa. Só que, aí é que está o problema. NÃO SE PODE TIRAR A CONOTAÇÃO RELIGIOSA DE UMA FESTA QUE É RELIGIOSA. Todo católico sabe disso; a mídia sabe disso ( eles chamam de festa de São João). Além do mais, cada vez mais se sabe que, as músicas tem conotações da festa religiosa; isso sem falar de muitas danças que são é mundanas mesmo; tanto nas suas músicas, como nas vestimentas.
            E as “festas juninas” evangélicas, mesmo com nomes “parecidos”, como estratégia de evangelização? Simplifico dizendo que, não precisamos deste recurso para evangelizar. Não tenho nada contra fazermos nossas proprias programações e nossas festas, agora, fazermos  festa neste período, com conotação semelhante à festa junina, acho, no mínimo, falta de prudência.
            Um católico certamente diz: “ que legal, vocês também estão fazendo festa de São João”. Acho que, se um crente tem acesso a “baile gospel”, certamente, daqui a pouco vai querer saber, como é o “baile não gospel”, daí por diante.
            Repito, nada contra termos nossas programações, nossas comemorações, nossas alegrias, agora, tomemos cuidado, devemos agir com prudência. O direito é seu, contudo, só não venha dizer que, a festa junina não tem cunho religioso, pois tem e, quando me perguntam se um crente participa de festa junina, o que respondo é que ...
            As festas religiosas são ... religiosas!


Deus nos abençoe!



Pastor Cláudio César Laurindo da Silva 

segunda-feira, 20 de junho de 2016

11 MIL VISUALIZAÇÕES

Glorifico a Deus, pelas 11 mil visualizações do blog. Para quem não escreve todo dia, é uma benção!
Isso me estimula a continuar escrevendo textos.