Já
em Gênesis, lá no início, diz a Bíblia que o Espírito de Deus se movia sobre a
face das águas.
Entre
os povos antigos, procurava-se desenvolver civilizações em torno de rios e
mares. Os arqueólogos, geólogos e historiadores, para pesquisarem antigos
povoamentos, sempre vão para perto dos rios antigos, pois lá, sempre se
encontraram as maiores quantidades de fontes históricas e arqueológicas.
No
antigo Egito, o rio Nilo; na antiga Mesopotâmia, os rios Tigre e Eufrates; na Palestina
o rio Jordão, e por aí vai...
Nos
rios, eles tinham os seus suprimentos, desenvolviam as suas vegetações,
plantavam as suas árvores, suas ervas medicinais; a água era importante para
abastecer seus animais, enfim, sem água não dava!
Havia
um entendimento entre estes povos (que sempre foram muito religiosos), de que,
se os seus deuses não estivessem satisfeitos com eles, a chuva não cairia, não
abasteceria os seus rios, e nem as suas plantações; a conseqüência seria a
seca, que geraria a morte dos homens e dos animais. Eles, para agradarem a
estes deuses, faziam “cultos afrodisíacos”, simbolizando que a terra não seria
estéril, mas daria a sua semente ( na verdade, uma desculpa para a prostituição
e a impureza, que sempre estiveram presentes entre os povos).
Deus,
sabendo que esta seria uma linguagem que o povo de Israel entenderia, cerrava o
céu, e permitia a seca, quando Israel estava vivendo na idolatria, prostituição
e injustiça com o seu próximo. Várias vezes, vemos Deus usando um profeta para
dar esta mensagem. Porém, quando havia o verdadeiro arrependimento, Deus
mandava a chuva do céu e abençoava a terra.
Trazendo
para os dias de hoje, podemos perceber que, o princípio continua o mesmo. Quão
limitados ainda somos de recursos tão básicos, que nos descem como bênçãos de
Deus e, dentre eles, a chuva. Embora saibamos ( e fingimos não saber), que
temos a nossa participação neste processo; tanto o governo federal, pois a
crise da água está em proporções nacionais e, não foi feito uma política de prevenção;
como o cidadão, em não usar com responsabilidade e consciência este recurso tão
importante, contudo, o que podemos concluir, com certeza, é que, a Bíblia mais
uma vez está. Não podemos nos sentir auto suficientes, independentes, a ponto
de não considerarmos que Deus fez tudo perfeito, básico, com suas leis
naturais, mas que foram criadas sobrenaturalmente por Ele; nós é que não
respeitamos. Também não podemos construir “uma torre”, achando que somos tão
auto suficientes, a ponto de não tributarmos a glória àquele que é o autor e
sustentador de todas as coisas.
Ao
contrário disso, chegou a hora do ser humano reconhecer que tudo foi feito por
Ele, por meio Dele e para Ele. É Ele quem manda a chuva do céu, quem sabe o
caminho dos rios, onde nascem todas as fontes; quem faz brotar a fonte das
rochas.
Há,
contudo, uma água espiritual, que sacia uma sede que, água nenhuma pode saciar!
Jesus,
ao dialogar com a mulher samaritana, ofereceu esta água. Jesus é a fonte da
água da vida. Ele é a rocha eterna! O Espírito Santo é o rio que flui do trono
de Deus!
Queres
saciar esta sede? Venha para Jesus, entregue a sua vida a Ele.
Esta
água é uma dádiva dada por Ele e, esta corrente de rios nunca vai secar e
jamais passará por uma crise!
Deus te abençoe!
Pr. Cláudio César Laurindo da
Silva